ìndice

segunda-feira, 28 de março de 2011

Trilha plena dos sentidos

Convite para participar da "trilha plena dos sentidos"

A “trilha plena dos sentidos” proporciona uma vivência  sinestésica  com a natureza, ou seja através  de planos sensoriais diferentes: como , o gosto , o cheiro,  a visão e o olfato, vão percebendo a natureza e a interferência do homem. Ao percorrerem o caminho/ a trilha, os alunos perceberam a mudança na natureza ocasionada pela industrialização e pelo consumo.
 Vão poder  tocar na mata, ouvir o som de cachoeira e animais, e ao chegar “à cidade”, o contato com a poluição sonora e, por meio do tato, com os materiais construídos pelo homem.     Essa atividade possibilita aos participantes  entender e perceber a degradação ambiental como uma produção humana e a ligação entre ele e  o meio ambiente. Permite, ainda, a reflexão sobre valores, atitudes e comportamentos humanos, contribuindo para a conservação ou a degradação ambiental. Ou seja, tanto a subjetividade humana como seu comportamento interfere diretamente no meio ambiente, e está em nossas mãos se essa interferência será positiva ou negativa.

Informações:  (011) 2743.8152  (INRI)
ou pelo email elizabar@uol.com.br

terça-feira, 22 de março de 2011

hoje é dia da água!!!!

História do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU(Organização das Nações Unidas) no dia 22 de Março de 1992. O dia 22 de Março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatório do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.


No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.


Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.


Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.


Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.


Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.


Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.


Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.


Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.


Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.


Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.


Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.


Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.  



quinta-feira, 17 de março de 2011

Orientação Profissional

A Orientação Profissional pode ser definida como um processo de autoconhecimento e conhecimento do mercado e das profissões, com o objetivo de auxiliar o indivíduo na escolha de uma profissão que responda a seus anseios. Assim reduz-se o risco de frustrações no âmbito profissional, as quais representam gasto de tempo e de dinheiro, além de desgaste emocional. 


A quem se destina?
 
A indivíduos que estão iniciando a busca profissional, ou insatisfeitos na carreira escolhida.
Processo

ETAPAS DO PROCESSO:
1) TRABALHO DE AUTOCONHECIMENTO:

- Desenvolvimento de trabalhos específicos para auxiliar o jovem ou adulto a descobrir questões acerca de si mesmo, identificando interesses, medos, valores e aptidões, proporcionando a associação de sua personalidade com os interesses profissionais.
- Utilização de técnicas e testes de autoconhecimento, ferramentas para identificação da habilidade intrapessoal, interpessoal e características de personalidade.

2) MAPEAMENTO DO PERFIL PROFISSIONAL:

- Elaboração do mapeamento do perfil profissional a partir da avaliação psicológica realizada, com o intuito de identificar as principais competências, habilidades e oportunidades de melhoria.
- Levantamento das possíveis áreas de atuação e carreiras relacionadas com o perfil profissional do jovem ou adulto.

3) APRESENTAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO

- Apresentação do mercado de trabalho a partir das características regionais, necessidades, tendências e perspectivas dos segmentos.
- Discussão e reflexão acerca das características, limitações e perspectivas da área escolhida e as consequencias levantadas a curo e médio prazo de sua decisão.



Neste Ambiente agradável...trabalhamos essas questões

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mini Oficina na Nova Luz

 O INRI – Instituto Nacional de Renovação Integrado com a parceria do FEMA  -  Fundo Especial de Meio Ambiente, realizou dia 25/02/2011, mais uma oficina  dentro do projeto “Trilha Plena dos Sentidos”. 
Dessa vez a oficina teve um diferencial, saiu do "viveiro Ramá" e foi realizada no  Espaço Projeto Nova Luz , Parte do programa No Palco da Luz, foi reestruturada para atender a demanda do público participante. Ofereceu orientação sobre os tipos de plantios,  montagem de sementeiras e vasos em recipientes alternativos. Além disso, os participantes aprenderam a criar um minhocário doméstico como opção de sistema de reciclagem e reaproveitamento de resíduos orgânicos domésticos, tais como sobras de alimentos que não foram cozidos, temperados ou com gorduras e alimentos “in natura” (cascas de legumes, de frutas e de ovo, folhas de verdura, pó de café e filtro de café, entre outros). 
Foram  facilitadoras dessa oficina as Monitoras Cássia  Jardim e Margarida com a supervisão da Ecopsicóloga Elizabeth Barbosa.
A dinâmica de apresentação dos participantes pode ser apreciada no vídeo abaixo.

terça-feira, 8 de março de 2011

Promover a igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres

A desigualdade de gênero começa cedo e deixa as mulheres em desvantagem para o resto da vida. Nestes últimos sete anos, a participação feminina em trabalhos remunerados não-agrícolas cresceu pouco. Os maiores ganhos foram no sul e no oeste da Ásia e na Oceânia. No norte da África a melhora foi insignificante: Um em cinco trabalhadores nestas regiões é do sexo feminino e a proporção não muda há 15 anos.    
No Brasil, as mulheres já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego,  recebem menos do que homens trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos. Em 2005, a proporção de homens trabalhando com carteira assinada era de 35%, contra 26,7% das mulheres. A participação nas esferas de decisão também é pequena: as mulheres representam 8,8% dos deputados e 14,8% dos senadores.
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As “necessidades imediatas de gênero” -dizem respeito às condições materiais de existência (moradia, saneamento, transporte, equipamentos sociais etc.) e acesso aos direitos legais; e “necessidades estratégicas de gênero”- são os aportes indispensáveis às perspectivas de equidade entre os gêneros. Inquieta-me pensar que o governo Dilma decida atuar apenas no viés economicista das necessidades imediatas de gênero, insuficiente para superar as muitas nuances da cidadania de segunda categoria das mulheres.
Exemplo paradigmático é a violência contra as mulheres. Pesquisa nacional (Fundação Perseu Abramo e Sesc), divulgada em 21.2.2011, estima que, a cada dois minutos, cinco mulheres são espancadas no Brasil -evidência de que o tema se enquadra nas necessidades imediatas de gênero, exigindo equipamentos públicos de apoio à mulher em situação de violência, como delegacias de mulheres e casas abrigo, e aplicação de leis- tudo agindo sobre fatos consumados.
A prevenção da violência de gênero exige estratégias de mudanças dos padrões culturais patriarcais, machistas e racistas, que consideram a mulher propriedade privada do homem, incluindo a versão reeditada por vertentes religiosas contemporâneas, apoiada por parlamentares conservadores que, não tendo mais em quem mandar, aspiram a legislar sobre os corpos femininos.
Do dito até agora sobre a “prioridade máxima para as mulheres” não aponta para investimentos na mudança de padrões culturais patriarcais, a não ser que esteja embutido nos eixos da 3ª Conferência de Políticas para as Mulheres (12 a 15.12.2011): “Autonomia das mulheres e combate à pobreza”, que, usando de honestidade intelectual, é aquém do necessário sem o direito ao aborto.
Uma coisa é o que o governo acha que deve fazer e se dispõe a fazer. Outra bem diferente é pautá-lo para avançar na trilha de mais cidadania feminina. É a hora e a vez de indagarmos sobre o papel de uma conferência nacional de políticas para as mulheres hoje. É o instrumento privilegiado da luta feminista para a interlocução com o governo? Por que ainda não foi feita uma avaliação do impacto das conferências e dos planos delas decorrentes na vida das mulheres?
É da alçada do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, já que referendou o formato de conferência nacional, inovar quanto às preparatórias municipais e estaduais, pois o modelito delas de há muito está esgotado: reedição do Muro de Lamentações (ai, que fadiga!). Não se concebe mais, pela solene inutilidade delas, uma conferência atrás da outra sem avaliar o que resultou do definido nas anteriores nos âmbitos municipais, estaduais e federal. Conferência para cumprir cronograma governamental de concertação social e, não, de diálogo em pé de igualdade, e fazer proselitismo político é fora de propósito e um modo de dizer, acriticamente, amém ao governo.
É preciso honrar o centenário Dia Internacional da Mulher!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Palestra "O lixo é nosso"

Caminhe para a assertividade

Comportamento assertivo:

» Promover a igualdade nas relações humanas – Colocar em equilíbrio o poder, dar poder a quem não tem e fazer com que todos ganhem e ninguém perca.

» Agir de acordo com os interesses – Promover a capacidade de tomar as próprias decisões sobre carreira, relacionamentos, estilo de vida e horários.

» Defender nossas posições – Inclui o poder de dizer não, estabelecer limites de tempo e energia, reagir às críticas, censuras ou raiva sem ansiedade.

» Expressar sentimentos de maneira honesta e tranqüila – Ter a capacidade de discordar, demonstrar raiva, afeição e amizade sem mostrar ansiedade.

» Exercer direitos pessoais sem negar os dos outros – Relaciona-se à competência como cidadão, consumidor e membro de uma organização.

» Não negar os direitos dos outros – Evitar fazer críticas injustas, não se comportar de modo ofensivo, evitar xingamentos, manipulação ou controle de pessoas. 




Depressão te Cura!!!! Se cuide

O que é?

Depressão é uma doença muito séria, que caracteriza-se, principalmente, pela falta de vontade de fazer as coisas, perda de esperança, baixa auto-estima, perda do apetite e outras coisas mais sérias. Estima-se que, pelo menos, uns 20% da população mundial já sofreu desse mal em alguma fase da vida. Sendo a maior parte as mulheres. Por isso é totalmente aconselhável a procura de um profissional  da aréa, para iniciar um tratamento e acompanhamento psiquiátrico.

A maior parte dos adolescentes que sofrem disso, a razão é, na maioria das vezes, problemas sociais. Tais: separação dos pais, problemas na escola, bullying, mudanças de cidade, términos de namoro, desprezo num âmbito social e outras coisas. Sem contar a Acne, que é um problema sério na vida de qualquer jovem!

Sintomas da depressão

- Falta de humor persistente
- O afastamento de amigos
- Cansaço e falta de energia
- Vontade de chorar toda hora, por coisa simples (ou não, né)
- Problemas de auto-confiança e auto-estima
- Auto-agressão
- Pensamentos de suicídio e morte
- Mudanças de comportamento
- Sentimento de culpa constante
- Dificuldade de concentração

Depressão: Tratamento

O maior problema com as pessoas que tem essa doença, é que às vezes elas mesmo nem sabem que a possuem ou não tem vontade de procurar um médico. O tratamento é geralmente realizado com anti-depressivos e psicoterapia. Isso tudo depende do estado do paciente e das observações do médico.

Cara, se você estiver se sentindo meio pra baixo, conhece um amigo que se enquandre em algum desses sintomas aí, converse com ele. A parada é que: quando vemos nossos amigos, tudo está feliz. Mas na verdade não sabemos, verdadeiramente, o que as pessoas estão sentindo.

Lembre-se: Depressão é uma doença séria e deve ser tratado em uma clínica médica! Não de bobeira. O melhor da vida é viver, idependente de nossa situação.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

TEORIA DA TROFOBIOSE - vantagem da adubação orgânica

Essa teoria mostra que a suscetibilidade da planta ao ataque de pragas e doenças é uma questão de nutrição ou de intoxicação. Ou seja, uma planta bem alimentada e saudável, apresenta uma composição equilibrada, formando uma estrutura compacta que dificilmente será atacada por pragas e doenças. Entretanto, a proliferação e a intensidade do ataque de pragas (insetos, ácaros e nematóides) e doenças (fungos, bactérias e vírus) estão diretamente relacionadas com o estado nutricional das plantas. Assim, a planta fica suscetível ao ataque de pragas e doenças quando tiver na sua seiva, exatamente o alimento que eles precisam. Este alimento é constituído principalmente por aminoácidos e açúcares solúveis
Quando se inibe o processo de proteossíntese, que é a formação de proteínas apartir de aminoácidos, acabam predominando no tecido vegetal os aminoácidos e açúcares solúveis. Neste caso, predomina a proteólise, que é a formação de aminoácidos livres a partir da decomposição das proteínas. Vale lembrar que os agrotóxicos e adubos químicos favorecem a proteólise e inibem a proteossíntese. Em outras palavras, tornam as plantas mais suscetíveis às pragas e doenças.
Por outro lado, a adubação orgânica e o manejo ecológico preconizado na agricultura orgânica tendem a favorecer a formação de proteínas completas (proteossíntese), tornando as plantas mais resistentes e nutricionalmente mais equilibradas

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

300 anos em 300 segundos

Vale a pena ver e compartilhar, esse vídeo é muito elucidativo. No final ainda tem um música de Lou Read.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Produção de Humus de Minhoca

Esta entrevista é com o Pesquisador Joézio Luiz dos Anjos, pesquisador da Embrapa Tabuleiro Costeiros.
Fala sobre os benifícios da produção de humos de minhoca, para o ambienta e para o produtor.
Vale a pena ouvir.

 
http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2011/reciclagem-de-residuos-organicos-para-producao-de-humus-de-minhoca-1/PGM.02.reciclagem.minhoca.mp3

Seguem duas fotos do minhocário caseiro com aproveitamento de carcaça de máquinas  de lavar roupa - casa do pesquisador.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Seminário: Desafios e Benefícios da Produção e Comercialização de Alimentos Orgânicos

01/03/2011 09:00
Data: 1º de Março de 2011
Local: Câmara Municipal de São Paulo- Vd. Jacareí, 100- sala Sergio Vieira de Melo- 1º SS

Programação 

8h50 às 11h - Os espaços para venda direta de Orgânicos em São Paulo

Mediação: Vereador Gilberto Natalini PSDB/SP
Ondalva Serrano – Presidente da AAO - Associação de Agricultura Orgânica / Câmara Setorial da Agricultura Ecológica
Ana Flávia Borges Badue - Instituto Kairós / Espaço da Cultura de Consumo Responsável / Faces do Brasil
Marcelo Silvestre Laurino - Coordenador da CPOrg/SP / Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura
Nivaldo Maia - Gerente de Operações da CONAB/SP e Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA  em São Paulo
Maria Judith Magalhães Gomes – Delegada Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Enio  Queijada de Souza - Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae Nacional
João Carlos de Campos Pimentel - - Diretor Técnico de Divisão - CATI - Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo
Araci Kamyiama - Engenheira Agrônoma da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
José Roberto Graziano - Supervisor Geral de Abastecimento da Prefeitura de São Paulo 
Leda Asharman - Secretária Adjunta do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo

11h às 11h15 – Intervalo para Café e Chá

11h15 às 13h15 - Desafios e benefícios da comercialização de orgânicos

Mediação: Araci Kamyiama - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
Cecília Lotufo - Movimento Boa Praça
Fernando Augusto de Souza - Coordenador Geral do Centro de Pesquisa Mokiti Okada
Fernando Ataliba - Conselheiro da AAO e Produtor Orgânico da Feira do Produtor Orgânico da AAO
Maria Lúcia Tescaro Roma – Presidente da Associação dos Trabalhadores na Transformação de Banana de Peruíbe
João Dias: Organização de cooperativa e venda para  PAA e Alimentação Escolar
João Dias de Oliveira – Associado da APROVE - Associação dos Produtores Orgânicos do Bairro Verava de Ibiúna
Guillermo Haddad – Sementes de Paz e Rede Semeando
Luciana Dias Carbone - Comérciante de produtos Orgânicos no CEAGESP

13h15 às 14h30 - Intervalo de Almoço

14h30 às 16h00 - Sugestões  de encaminhamentos

16h00 - 16h30 - Mesa de encerramento e apresentação de carta compromisso.

Vamos comtribuir para acelerar a reciclagem....

Mais de metade do lixo que produzimos todos os dias pode ser reciclado. Veja o que pode separar em casa e onde depositar os resíduos que não devem ser deitados no lixo indiferenciado.

Porque se devem separar os resíduos recicláveis?
Reciclar materiais permite reutilizá-los como matéria-prima no fabrico de novos produtos, diminuindo o uso de recursos naturais (muitos dos quais não renováveis). Além disso, fabricar novos produtos a partir de materiais usados consome menos energia do que a partir de matérias virgens.
O sector dos resíduos contribui significativamente para a emissão de gases com efeito de estufa. Já a reciclagem é o processo de tratamento de resíduos com maior potencial de redução indirecta de emissões de CO2. Num momento em que o combate às alterações climáticas surge como um dos grandes desafios ambientais, é fundamental reciclar.
A reciclagem permite diminuir a quantidade de resíduos que tem como destino final os aterros sanitários, prolongando a vida útil destes últimos e evitando a construção de novos.
Os cidadãos devem participar activamente na correcta separação dos resíduos para posterior reciclagem. Este procedimento não se deve limitar às embalagens, mas incluir todos os resíduos passíveis de ser reciclados, como os óleos usados, electrodomésticos, pilhas, automóveis, etc.
O meu contributo é importante?
Para controlar os milhões de toneladas de resíduos originados todos os anos na Europa, foi criada legislação que impõe metas mínimas para a reciclagem de certos materiais, como o papel, vidro, plástico, metal, equipamento eléctrico e electrónico, pilhas e acumuladores, veículos em fim de vida, óleos usados, etc.
Em 2005 deveríamos ter reciclado, no mínimo, 25% dos resíduos que produzimos diariamente. Mas, os valores atingidos ficaram longe da meta. A recolha selectiva perfez apenas 9% dos resíduos produzidos, dos quais nem todos foram encaminhados para a reciclagem (devido aos refugos na operação de triagem).
Quanto aos resíduos de embalagem, há novas metas a atingir até 2011: 22,5% para o plástico, 50% para o metal, 60% para o vidro, papel e cartão, e 15% para a madeira. A sua contribuição é, por isso, muito importante. Não se esqueça de que a separação de resíduos para reciclar não está limitada aos ecopontos. Nos ecocentros também pode entregar outros materiais, como óleos usados, electrodomésticos velhos, madeira, etc.
Como separar as embalagens usadas?
Separar em casa as embalagens usadas (metal, plástico, papel, cartão e vidro) é o primeiro passo para a sua reciclagem. Deve ter em conta algumas regras básicas:
  • se o seu município já faz a recolha selectiva dos resíduos orgânicos (restos de comida, por exemplo) com vista à compostagem, separe-os, então, das restantes embalagens que ainda não podem ser recicladas;
  • retire tampas e rolhas, pois, na maioria dos casos, são feitas de materiais diferentes da embalagem que vedam;
  • escorra o conteúdo das embalagens e, para evitar maus cheiros, passe-as por água (frascos ou garrafas de iogurte, por exemplo);
  • para poupar espaço, em casa e mesmo no ecoponto, espalme as embalagens (caixas, embalagens de cartão para alimentos como o leite ou sumos, garrafas e garrafões de plástico) sempre que possível;
  • embora práticos, os contentores específicos para separar os resíduos em casa não são imprescindíveis. Os sacos de plástico usados servem perfeitamente. Depois de os utilizar, deposite-os no contentor amarelo do ecoponto;
  • para colocar os resíduos domésticos no ecoponto, siga as indicações dadas pela autarquia.
Qual a diferença entre ecoponto e ecocentro?
O ecoponto é um conjunto de três contentores para recolha selectiva de embalagens usadas: o amarelo (para as de plástico e metal), o azul (para as de papel e cartão, jornais, revistas e papel de escrita) e o verde (para as de vidro). A este conjunto pode, ainda, estar associado um pequeno contentor vermelho para as pilhas.
O ecocento consiste num parque de grandes dimensões, que recebe embalagens usadas e outros resíduos, por exemplo, madeira, entulhos provenientes de construção e demolição, electrodomésticos, móveis, óleos minerais e vegetais, baterias de automóveis, etc. Mas, como nem todos os ecocentros estão preparados para receber os mesmos resíduos, verifique o que pode entregar no do seu concelho.
E não se esqueça: separar para reciclar não significa usar apenas o ecoponto!
que são os "monos" ou "monstros" domésticos?
São electrodomésticos, equipamentos electrónicos, móveis velhos e outros resíduos que, dadas as suas características ou volume, não podem ser depositados nos ecopontos, nem no contentor para o lixo indiferenciado. Antes de mais, verifique se não estão ainda em condições de ser doados a instituições de caridade. Algumas câmaras municipais ou juntas de freguesia fazem a recolha de "monos" porta-a-porta ou junto dos contentores do lixo. Contacte previamente a entidade responsável para combinar o dia e a hora da recolha. Assim, evitará que os "monos" fiquem na via pública por mais tempo do que o estritamente necessário. Pode, também, levá-los para o ecocentro mais próximo.
Que destino dar às lâmpadas fluorescentes?
Evite deitar estas lâmpadas no lixo e, muito menos, no vidrão. As lâmpadas fluorescentes ou de descarga não podem ser depositadas no contentor do lixo indiferenciado, pois contêm substâncias perigosas que devem ser recolhidas separadamente.
Quando uma lâmpada deste tipo se funde, pode entregá-la, sem qualquer custo, no estabelecimento onde vai comprar a nova. Também pode depositá-la nos centros de recolha de resíduos de equipamento eléctrico e electrónico, ou nos ecocentros que as aceitam. Mas os contentores dos ecocentros nem sempre oferecem garantias de que as lâmpadas vão chegar intactas ao destino final.
Onde depositar os restos de tinta e de verniz?
Dada a sua composição, os restos de tintas, solventes e vernizes são resíduos domésticos perigosos. Tente comprar só a quantidade necessária. O melhor destino para estes resíduos são os ecocentros mas, infelizmente, poucos estão em condições de os aceitar. Enquanto se aguarda a criação de uma entidade responsável pela gestão de pequenas quantidades de resíduos perigosos, e caso não haja um ecocentro no seu município ou o mesmo não receba estes resíduos, não terá outro remédio senão deitá-los no lixo indiferenciado (nunca no ecoponto).
O que fazer à bateria do meu carro?
As baterias usadas não podem ser introduzidas nos circuitos municipais de recolha de resíduos. Por isso, os grossistas e retalhistas são obrigados a aceitar, sem encargos, as baterias usadas. A sua recolha deve ser acompanhada do abatimento de uma certa parcela do preço de uma bateria nova quando se entrega a usada. Esta informação deve ser publicitada nos locais de venda.
Os produtores e importadores são obrigados a recolher, junto dos grossistas e retalhistas, as baterias deixadas pelos consumidores. Objectivo: armazená-las temporariamente até serem encaminhadas para tratamento final (valorização ou eliminação).
Se que desfazer-se da sua bateria velha, mas não vai comprar uma nova, entregue a usada num ecocentro (desde que este as aceite).
Os medicamentos devem ir para o lixo?
Os medicamentos de que já não precisa ou que estão fora do prazo de validade não podem ser deitados no lixo, nem no esgoto, dado contaminarem os solos e a água. Devem ser entregues nas farmácias. Actualmente, o destino final destes produtos é a incineração, mas o papel das caixas e dos folhetos informativos, são separados para posterior reciclagem.
O que fazer aos óleos alimentares usados?
Estes podem ser usados para produzir combustível alternativo ao gasóleo (biodiesel). Em Portugal, já há empresas que aproveitam o óleo de fritura para este fim, e começam a surgir os primeiros ecocentros que os aceitam. Alguns municípios também estão já equipados com contentores específicos para esta recolha, os chamados "oleões". Se este for o caso do seu município, guarde o óleo num frasco ou na garrafa de origem e entregue-o aí. Caso contrário, é preferível recolher os óleos alimentares usados num frasco e depositá-los no contentor do lixo indiferenciado. Apesar de não ser a melhor opção, é preferível a despejá-lo nos esgotos domésticos.
O meu carro chegou ao fim de vida. Que fazer?
Em média, um carro velho equivale a uma tonelada de sucata (incluindo a componente metálica, os plásticos, os pneus, os vidros, as borrachas, as espumas, os óleos, etc.). Grande parte pode ser reciclada, reutilizada ou reconvertida em energia. Os proprietários são responsáveis pelo destino adequado de um veículo em fim de vida e devem assegurar a sua entrega num centro de recepção ou desmantelamento autorizado. Procura-se, desta forma, garantir que o seu veículo será tratado de forma ambientalmente correcta e que os respectivos registos e a matrícula serão cancelados. Os centros de desmantelamento são responsáveis pela emissão do certificado de destruição, cujo original deve ser entregue ao proprietário do automóvel.
Que destino para os pneus usados?
Os pneus usados já não são lixo: podem ser recauchutados, reciclados ou valorizados energeticamente. A recauchutagem faz a substituição do piso do pneu e, por vezes, dos seus flancos através de um processo de vulcanização. A reciclagem dos pneus consiste na separação prévia dos seus principais componentes: borracha, aço e têxtil. O aço é enviado para siderurgias e depois incorporado em novos produtos. Regra geral, a parte têxtil não é aproveitada, sendo enviada para aterro sanitário ou incinerada. Quanto à borracha, é, em grande parte, transformada em grânulos, que são usados na elaboração de outros produtos, como pavimentos anti-choque desportivos e de segurança, betume modificado de borracha para pavimentação e reabilitação de estradas, etc. A borracha obtida a partir de pneus velhos também pode dar origem a relva sintética, materiais isolantes ou pisos de absorção de choque para parques infantis, telas, tapetes, lombas dissuasoras de velocidade ou mesmo solas para sapatos.
Quando for a um concessionário ou oficina colocar pneus novos, pode entregar os usados. Os distribuidores que comercializem pneus não podem recusar-se a aceitá-los em troca de pneus do mesmo tipo e na mesma quantidade.
Se prefere comprar pneus novos e montá-los sozinho, lembre-se de depositar os usados num dos pontos de recolha existentes. Tanto empresas, como particulares podem aí entregar pneus de qualquer categoria gratuitamente.

Vamos todos ajudar a aumentar as matérias primas nas empresas, explorando menos os recursos naturais.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Hoje foi o último dia da primeira oficina...

Foram quatro encontros...muita harmonia, parceria, alegria.
Foto de despedida somete do curso...

Essa foto é na oficina de segunda feira, compostagem e minhocário.




Já pensou em ter uma pequena horta no seu apartamento ou no seu quintal?


Projeto ensina o cultivo de hortaliças em pequenos espaços utilizando materiais recicláveis.

Cada vez mais as pessoas buscam meios de vida ecologicamente corretos, consumindo produtos orgânicos e mudando seus hábitos para um modo de vida mais saudável.
Então por que não ter na sua própria casa ervas para tempero, plantas de uso medicinal, e outras hortaliças para consumo próprio e até para afastar insetos?
Um curso na Zona Leste de São Paulo está fazendo moda com o ensino e a prática da Horticultura Urbana, cultivo de hortaliças e plantas em materiais recicláveis como: garrafas pet, caixas de leite e pneus velhos.


O curso é gratuito à comunidade e faz parte do Projeto Trilha Plena dos Sentidos da OnG INRI, que ensina todo o procedimento adequado para a produção das plantas. “Aqui elas aprendem sobre as diversas plantas e locais ideais para o cultivo, a preparar a terra, conhecem os tipos de adubos e como fazer um minhocário doméstico, a combater pragas e doenças, a utilizar as plantas como repelentes entre outras atividades.” ressalta Elizabeth Barbosa, uma das facilitadoras do projeto.  
O projeto está sendo no Viveiro Ramá na Vila Guilhermina, Zona Leste de São Paulo e está com turmas abertas para o mês de fevereiro nos períodos manhã e tarde.
Para se inscrever, os interessados devem entrar em contato com o INRI através do telefone (11) 2743-8152 ou enviar e-mail para projetos.inri@gmail.com . O Viveiro Ramá fica na Rua Dourados n° 7, próximo ao Metrô Guilhermina Esperança. No blog do projeto você pode acompanhar o dia a dia das turmas: http://institutoinri.blogspot.com

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sequestro de carbono

O conceito de seqüestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Kyoto, em 1997, com  a   finalidade   de   conter   e   reverter   o   acúmulo   de  CO2  na   atmosfera   ,   visando   a diminuição do efeito estufa.
A conservação de estoques de carbono nos solos, florestas e outros tipos de vegetação, a preservação de florestas nativas,  a implantação de florestas e sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas degradadas são algumas ações que contribuem para a   redução da concentração do CO2 na atmosfera.
O gás carbono absorvido pelas plantas tem dois destinos simultâneos: uma parte fica retida no interior do vegetal, na forma de biomassa, alimentos ou fibras; e a outra seria devolvida para atmosfera pelo processo da respiração.
capacidade de seqüestro de  carbono do ambiente muda e, mesmo  em uma única espécie, ocorrem  variações significativas provocadas  pelo regime de chuvas, entre outros  fatores. As árvores que mais retiram  CO2 da natureza são a figueira, o  jequitibá e o jatobá. Como os  reflorestamentos para compensar as  emissões do gás são feitos em áreas muito extensas, o correto é reunir, no  mínimo, 80 espécies nativas. Embora  cada planta seqüestre carbono em  quantidades diferentes, o valor médio  de captura é 190 quilos de CO2 por  árvore, a uma concentração de 1666  árvores por hectare. O cálculo para  verificar a quantidade de carbono  absorvido é feito com equações  alométricas, que levam em conta  o diâmetro e a altura da árvore.
A agricultura que utilize sistemas de produção em bases ecológicas, com sistemas conservacionista, a exemplo do sistema plantio direto, com adequado sistema de sucessão de culturas de cobertura durante o ano todo, pode contribuir significativamente, com maior seqüestro de carbono da atmosfera e o efeito estufa.
Ou seja,  após a colheita, o agricultor realiza uma gradeação no solo, incorporando os restos vegetais ao solo, dessa forma, todo o carbono que seria liberado pela decomposição dos vegetais é reaproveitado, na forma de adubo natural para as próximas culturas. 

imagem retirada do site: http://professornandao.blogspot.com/2008/06/ciclos-da-matria-nos-ecossistemas.html

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Oficina "Farmacia viva" sesc Itaquera...

Participei hoje da primeira parte da oficina "Farmácia Viva". Achei muito interessante que várias ervas que conhecemos e chamamos de um nome  tem outro nome...rs, esse é o caso do Boldo Chile, que segundo o professor não temos no Brasil...é uma árvore imensa, chamamos de boldo outros tipos da erva, o boldo aveludado e o boldo miudo...e mais umas outras 10 ou 11 ervas que usamos hoje na aula..eu trouxe uma muda de "manjericão" que não sei se vai pegar, estava muito pequena...Aprendemos que para fazer muda não precisamos nem mesmo de terra..podemos usar somente areia, porque ela deixa as raizes expandirem. Ele usou um substrato composto por vermiculite, areia e raspas de coco seco (em partes iguais). outra coisa é apertar a terra na mãe, se não formar torrão,  está boa para fazer colocar a muda.
Hummm..outra coisa, ele disse que para fazer muda temos que cortar a lingua de uma pessoa..na realidade é a realização de uma clonagem, uma vez que a planta filha é identica a planta mãe....




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Oficina - Horticultura Urbana e Educação Ambiental - INRI

Iniciou no dia 31 as oficinas de Horticultura Urbana e Educação Ambiental.
Estamos com três turmas em andamento, e outra começará no sábado 05/02/2011.
Na primeira aula, foi feita uma visita técnica pelo viveiro, onde os participantes puderam  ver a horta, as leiras de compostagem,  e conhecer as formas para escolher onde fazer o seu canteiro, de que forma escolhe o terreno, as plantas que servem para ajudar a manter o canteiro longe das pragas, como preparar a terra, entre outros conceitos.

Literalmente...a mão na massa...

Descobrindo o "porque" do tamanho do cateiro.



Os participantes conheceram a estufa e várias plantas que eram desconhecidas agora fazem parte  do repertório  botânico dos participantes.




Alguns qeu quiseram colocar a mão na massa, plantaram uma semente de Jaca...dentro de 10 anos eles poderão voltar ao viveiro e colher os frutos!


 O neto da Antonia gostou de poder plantar...


A harmonia das pessoas com o ambiente podia ser sentida em cada atividade desenvolvida.

Hoje está acontecendo a segunda aula da Oficina I.

Depoimento de um participante por email:
"Pode cotar comigo para proxima aula gostei muito mesmo ficando sem palavras,como costumo dizer
Tem que dividir para multiplicar."