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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sindrome do pânico e o estress do ambiente

Distúrbio do pânico é um problema sério de saúde. Atualmente 2 a 4% da população mundial sofre deste mal. Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, freqüentemente, incapacitantes. 
A partir da primeira crise sindrome do panico é comum o medo e a ansiedade antecipatória de ter outra parecida. A pessoa passa a ter medo de sentir medo e começa a restringir alguns locais ou situações que possam colocá-lo novamente em pânico, é o que chamamos de fobia. Além desta ansiedade e de várias fobias, o portador também se preocupa em evitar lugares cheios demais, ou muito fechados que não dá para fugir se precisar de ajuda imediata, agorafobia.
Muitas vezes o portador de pânico pode ser visto como uma pessoa medrosa, fraca e às vezes as pessoas não têm muita paciência, principalmente se já foram feitos vários exames e nada foi detectado.

Quais os sintomas de uma crise de pânico?
Como se descreve acima, os sintomas de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente. Eles podem incluir:
•   Palpitações (o coração “dispara”)
•   Dores no peito
•   Tontura, atordoamento, náusea.
•   Dificuldade para respirar
•   Sensação de “formigamento” ou de fraqueza nas mãos
•   Calafrios ou ondas de calor
•   Sensação de “estar sonhando” ou distorções de percepção da realidade
•   Terror - sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a acontecer e de que se está impotente para evitar tal acontecimento
•   Medo de perder o controle e fazer algo embaraçoso
•   Medo de morrer 

CAUSAS DA SÍNDROME DO PÂNICO
O estresse é um dos principais causadores da sindrome do panico, sendo responsavel por 80% dos crises de panico. As drogas representam outro enorme fator de risco. Desde os “energéticos”, na realidade estimulantes do sistema nervoso, até, evidentemente, as drogas ilícitas.
- Abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas ou álcool.
- Reação a um stress ou situação difícil.
- Predisposição genética

TRATAMENTO DA SÍNDROME DO PÂNICO
Sem tratamento adequado, a sindrome do panico é altamente incapacitante. No tratamento da sindrome do panico, são utilizados medicamentos para a crise de pânico, habitualmente antidepressivos, acompanhado de Psicoterapia Comportamental e Cognitiva. Para as seqüelas da sindrome do panico, nos medos decorrentes, a medicação não atua. O tratamento de escolha da sindrome do panico é a psicoterapia comportamental e cognitiva. O mesmo se aplica ao trabalho necessário para reconduzir o paciente à sua vida normal.

AMBIENTE 

Torne seu ambiente menos estressante, começando pelo seu ambiente interno, faça alguma coisa que te dê muito prazer, busque um trabalho que você aprecie e que seja valorizado por ele, viva e conviva com pessoas que você ame.
Pense coisas positivas, encontre soluções dentro dos seus problemas diários, não encare os seus problemas como uma tragédia, eles podem ser o caminho de uma mudança..para melhor. 
SEJA FELIZ!!!! ESSE É O CAMINHO.....






segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Livros Falados para Cegos


Audioteca Sal

A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros). Porém, ela corre o risco de fechar por falta de associados (veja no site - tem isenção de anuidade para pessoas carentes).
Mas o que seria isto? São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

Ajude divulgando o trabalho da Audioteca Sal!

Para ter acesso ao  acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro, RJ. Ou pelo site, não precisa ser morador do Rio de Janeiro.

A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade.

Os livros podem ser solicitados por telefone,  escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.

A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura.

Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz. Rua Primeiro de Março, 125- 7º
Andar. Centro - RJ. CEP 20010-000

Fone: (21) 2233-8007

Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas

http://audioteca.org.br/noticias.htm

domingo, 19 de setembro de 2010

Rio Tiete

O Rio Tietê percorre o estado de São Paulo de leste a oeste. Nasce em Salesópolis, na Serra do Mar, a 840 metros de altitude e não consegue vencer os picos rochosos rumo ao litoral. Por isso,ao contrário da maioria dos rios que correm para o mar, segue para o interior, atravessa a Região Metropolitana de São Paulo e percorre 1.100 quilômetros, até o município de Itapura, em sua foz no rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul. Em sua jornada banha 62 municípios ribeirinhos e seis sub-bacias hidrográficas, em uma das regiões mais ricas do hemisfério sul.
Em Tupi, Tietê significa "caudal volumoso". O significado histórico e o papel econômico desse rio é  conferem a sua grande importância para o país.
O Tietê está diretamente ligado às conquistas territoriais, realizadas pelos Bandeirantes que desbravaram os sertões, fundando povoados e cidades ao longo de suas margens.
A Bacia Hidrográfica do Tietê
A necessidade de promover a recuperação ambiental e a manutenção de recursos naturais escassos como a água, fez com que, a partir da década de 70, o conceito de bacia hidrográfica como unidade de planejamento passasse a ser difundido e consolidado no mundo.
Para trabalhar a questão da água doce no Brasil é preciso entender as características e as dinâmicas das principais bacias hidrográficas e rios do pais. A bacia do Rio Tietê é uma unidade hidrográfica da Bacia do Rio Paraná, composta por seis sub-bacias: Alto Tietê, onde está inserida a Região Metropolitana de São Paulo; Piracicaba; Sorocaba/Médio Tietê; Tietê/Jacaré; Tietê/Batalha e Baixo Tietê. 


A bacia hidrográfica do Alto Tietê corresponde a área drenada pelo rio Tietê, desde sua nascente em Salesópolis, até a Barragem de Rasgão. Com uma área de 5.985 km², com grande superfície urbanizada, composta por 35 municípios. É considerada uma das bacias mais complexas do país no que se refere à gestão ambiental, principalmente por decorrência das profundas alterações causadas aos seus rios por diversas obras hidráulicas e pelo modelo de urbanização adotado no último século. 

As alterações nos regimes hidrológicos e hidráulicos e a poluição  dos rios, somadas ao fato da Região Metropolitana de São Paulo ser uma das áreas de maior adensamento urbano do mundo, com uma população em torno de 17,8 milhões de habitantes, com previsão de atingir 20 milhões em 2010, resulta numa baixa disponibilidade de água por pessoa, com índices comparáveis às áreas mais secas do Nordeste Brasileiro.

Apesar de apresentar índices pluviométricos na faixa de 1.400 mm por ano e de ter sido conhecida como a "terra da garoa", a baixa disponibilidade hídrica ocorre também por estar localizada numa região de cabeceiras. Os principais contribuintes do Rio Tietê, na sua cabeceira, são os Rios Claro, Paraitinga, Jundiaí, Biritiba-Mirim e Taiaçupeba, que juntamente com o próprio Tietê compõem os mais importantes mananciais de abastecimento da região, formados pelos reservatórios  de Ponte Nova, Jundiaí e Taiaçupeba, projetados para abastecimento público e, secundariamente, para controle de enchentes.

A área urbana da bacia ocupa aproximadamente 37% de seu território e, apesar das taxas de crescimento populacional estarem sofrendo acentuada diminuição, isto não se reflete  na contenção da expansão da mancha urbana. A expulsão da população de baixa renda para a periferia das cidades agrava a degradação ambiental, em especial as áreas de proteção de mananciais e as várzeas.