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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Avaliação Psicológica não é psicoterapia



O Papel do Psicólogo na Cirurgia Bariátrica

Sem sombra de dúvida, qualquer psicólogo que já tenha atuado no campo das cirurgias, e em especial, na cirurgia bariátrica, concordará em aceitar, que nosso paciente não é um “cliente” para psicoterapia, e não vem com demanda para análise, como nossos colegas psicanalistas diriam. De modo inverso, chega como quem vem retirar um mal, ou como quem quer reformar uma roupa que não lhe cai bem. Quer dali sair sem aquele defeito, ou mazela, sem maiores questões ou reflexões sobre causas ou efeitos das reformas realizadas.


Esse modelo tão particular de indivíduo exigiu do psicólogo bariátrico, se é que assim podemos chamar essa nova categoria que vem surgindo, um tipo de trabalho bem específico, que inclui o estudo da fisiologia, da psicopatologia, da genética, dos modelos relacionais de casal e familiares e também do trabalho em equipes multidisciplinares.

Ao receber o paciente deparamo-nos com indivíduos derrotados por múltiplas tentativas de dietas que faliram, dada à força de sua genética. A obesidade, a compulsão a comer, a depressão, a doença bipolar e toda a fisiologia que subjaz à morbidez de seu estado, bem como aos maus resultados de suas tentativas vãs de solucionar seu problema, tem de ser consideradas e estudadas pelo profissional da Psicologia.

Esse cabedal teórico acima relacionado dará ao psicólogo condições de exercer seu primeiro papel fundamental: o acolhimento. Tomando desse primeiro instrumento ele partirá para sua estratégia básica de trabalho que é a anamnese, palavra advinda do grego, que significa recordação. É através da recordação, da repetição da própria história, que nosso paciente perceberá os lapsos e tropeços que realizou, não apenas em suas dietas, mas em sua própria vida. O profissional irá, com esse processo de acolhida, permitir a catarse, pois ali, na sala do psicólogo, não há julgamento moral, censura social ou aconselhamento do tipo fraterno, que implica em expectativas. O que se requer do paciente é um compromisso consigo próprio, com sua saúde, com sua história e com o sucesso de sua própria saúde, bem como com o resultado cirúrgico.

Esbarramos na questão do tempo, pois nosso paciente vive em estado acelerado, como se não suportasse ser obeso mais nem um dia, mesmo tendo sido “a vida toda” de acordo com seu relato. E também nossos serviços são acelerados, porque vivemos em mundos competitivos e hipertímicos. Aqui o psicólogo se defronta com os diferentes ritmos de práticas de cada profissional, do fisioterapeuta ao nutricionista, do clínico ao anestesista, cada um com seu tempo de atuação.

Assim, quando se fala em preparar o paciente para a cirurgia bariátrica, pode-se usar a metáfora da gestação e do parto, pois nenhum parto e nenhuma gestação é referência para outro, e não há preparo para parir. A experiência se constitui como única. O que cabe ao profissional da Psicologia é levantar dados durante a anamnese, resgatar um bom histórico familiar genético e emocional, de doenças psiquiátricas e vivências traumáticas; verificar na vida do próprio indivíduo a presença de doenças do campo afetivo, averiguar tendências genéticas para transtornos do humor e trabalhar dentro de uma linha informativa e preventiva. Devemos alertar nosso paciente e a equipe sobre a condição em que se encontra o dono do Sistema Digestório e recordar que há um outro sistema complexo ligado a ele, o tal do Sistema Nervoso.

Quando possível, trabalhar junto a familiares conscientizando de que a cirurgia bariátrica não irá reprogramar a genética do operado, mas no máximo tentar enganá-la, produzindo um magro artificialmente, e que isso terá um custo. Mais que isso, alertar que a vida não perdoa quem é inadimplente com ela. Falhas nutricionais repercutirão em problemas neurológicos e irão mimetizar quadros psiquiátricos sérios. Um cérebro mal nutrido jamais funcionará bem, e por isso não produzirá um indivíduo feliz.

O Psicólogo tem, portanto, na função bariátrica, um papel recheado de atribuições. Ele informa, ouve, espelha, deixa acontecer, acolhe, comemora e acima de tudo sofre com seu paciente, para que ele encontre sua própria saúde.
 Autora: Isabel Paegle, psicóloga mestre em psicologia da saúde e especialista em psicologia clínica, distúrbios alimentares e obesidade

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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Convênios médicos



Se você possui um convênio médico procure saber quais os procedimentos para obter o reembolso de suas consultas psicológicas.Os convênios em geral solicitam os recibos das consultas, diagnósticos e encaminhamento médico. Se você possui um convênio médico procure saber quais os procedimentos para obter o reembolso de suas consultas psicológicas.

Os convênios em geral solicitam os recibos das consultas, diagnósticos e encaminhamento médico.

A ANS -  Agência Nacional de Saúde – órgão do governo que regulamenta os planos de saúde – possui uma lista de procedimentos obrigatórios aos planos de saúde.
Estipulou-se que os convênios serão obrigados a reembolsar ou oferecer atendimentos de 18 a 40 sessões psicoterapêuticas por ano (período de 12 meses).

Critérios:

1. Cobertura obrigatória de 40 sessões por ano de contrato quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:

a. pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (CID F 20 a F 29);
 b. pacientes com diagnóstico de Transtornos da infância e adolescência (CID F 90 a F 98);
c. pacientes com diagnóstico de Transtornos do desenvolvimento psicológico (F80 a F89).

2. Cobertura obrigatória de 18 sessões por ano de contrato, quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:

a. pacientes com diagnóstico de Demência (CID F 00 à F 03);
 b. pacientes com diagnóstico de Retardo (CID F 70 à F 79).

2.  Cobertura obrigatória de 24 sessões por ano de contrato quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:

 a. pacientes com diagnóstico de Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o "stress" e transtornos somatoformes (CID F40 a F 48);
b. pacientes com diagnóstico de Síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos (F 50 a F 59);
 c. pacientes com diagnóstico de Transtornos do humor (CID F 30 a F 39);
d. Pacientes com diagnóstico de Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas (CID F 10 a F 19).

Neste Rol de atendimentos incluem o psicodiagnostico para pacientes que vão sofrer intervenções cirúrgicas: auditivas, histerectomia, vasectomia, bariátrica (todos os tipos), etc.


 Valor de reembolso é o valor contratado entre o paciente e a operadora do plano de saúde para todos os procedimentos cobertos. Esta informação poderá ser obtida na sua operadora e é obrigação da operadora fornecê-la.

Verifique o valor de reembolso para consulta de seu plano e informe-nos, verificaremos a possibilidade de atender por um valor semelhante.

Veja também os nossos parceiros, descontos de 30% nos atendimentos.


 

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Bebida alcoólica e cirurgia bariátrica, pode?


As pessoas que fizeram cirurgia bariátrica devem evitar a ingestão de bebida alcoólica?


De acordo com as pesquisas e divulgação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). “A sensibilidade ao álcool aumenta depois da cirurgia e, além disso, é um líquido com alto valor calórico”.


A absorção do álcool nas cirurgias do tipo Bypass gástrico em Y de Roux é mais rápida, o que acelera a embriaguez mesmo com a ingestão de pequenas quantidades. Por isso, no período pós-operatório, recomenda-se o não consumo de bebidas alcoólicas e gaseificadas, como cerveja, pois o gás pode causar incômodo e dilatar o estômago com o passar do tempo.


A cirurgia bariátrica não cura a obesidade, a cirurgia controla o ganho de peso através de uma ingesta menor e de melhor qualidade. A obesidade é considerada uma doença crônica. Se o paciente não se controla, se não adota os exercícios físicos e uma nova alimentação, ele vai voltar a ganhar peso. A cirurgia é só parte do caminho.


Existe a necessidade na mudança de estilo de vida da pessoa que passou por uma cirurgia bariátrica , fazer uma reeducação alimentar, fazer atividades físicas, ter horários para comer, comer devagar, seguir o uso de determinados suplementos/vitaminas quando necessários. Quando os pacientes não se adaptam a esse programa correm o riscos de ter resultados inferiores aos previstos, voltam a ganhar peso, as vezes bem rápido e/ou a ter os problemas de saúde.


Pessoas que passam pela cirurgia, passam a se sentir bem e, por isso, deixam de tomar os suplementos necessários, e quando vão procurar ajuda já estão com anemia grave, outro fator que podemos considerar é que as pessoas que emagrecem após a cirurgia de redução do estômago tendem a ter uma vida social mais agitada e muito mais disposição para sair e são nestes momentos que o consumo de bebida alcoólica pode aumentar. A recomendação é evitar por completo a ingestão de álcool, pois o resultado da cirurgia pode ser afetado. É necessário que haja controle por parte do paciente, lembrando sempre que a cirurgia bariátrica é apenas a metade do caminho.


As informações trazida por meio de grupos formados nas clínicas e pela internet são muito importante, os contatos ajudam muito a pessoa que pretende passar pelo procedimento cirúrgico, entender tudo que tem que enfrentar, muito bom acompanhar os grupos da rede social Facebook, onde os participantes relatam suas experiências e postam fotos de antes e de depois da cirurgia.


Para aqueles que não dispensam um bom vinho, na maioria dos casos, após seis meses é liberada – esporadicamente, uma taça da bebida. Converse com o seu médico sobre isso, cada pessoa reage de uma forma.

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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Dez coisas importantes sobre a cirurgia bariátrica

O número de obesos aumenta no mundo a cada dia e a cirurgia bariátrica vem se tornando um importante aliado no tratamento de pacientes com obesidade grau 3. Conheça as 10 coisas que você precisa saber sobre este procedimento.

1 - Gastroplastia, também chamada de Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidade ou ainda de Cirurgia de redução do estomago, é, como o próprio nome diz, uma plástica no estômago (gastro = estômago, plastia = plástica), que tem como o objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC muito elevado.

2 - Esse tipo de cirurgia está indicado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m², que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares, ou pacientes com IMC maior que 40 Kg/m², que não tenham obtido sucesso na perda de peso com outros tratamentos.

3- Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas. As cirurgias que apenas diminuem o tamanho do estômago, são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia vertical com bandagem ou cirurgia de Mason e a gastroplastia vertical em “sleeve”). 
A perda de peso se faz pela redução da ingestão de alimentos. Existem, também, as cirurgias mistas, nas quais há a redução do tamanho estomago e também um desvio do trânsito intestinal, havendo desta forma, além da redução da ingestão, diminuição da absorção dos alimentos. 
As cirurgias mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bileopancreáticas).

4- Apesar de cada caso precisar ser avaliado individualmente, a todos aqueles irão realizar a cirurgia devem ser submetidos a uma avaliação clínico-laboratorial a qual inclui além da aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos sanguíneos, e outros exames sanguíneos, avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar. A endoscopia digestiva e a ecografia abdominal são importantes procedimentos pré-operatórios. A avaliação psicológica também faz parte dos procedimentos pré-operatórios. Pacientes com instabilidade psicológica grave, portador de transtornos alimentares (como, por exemplo, bulimia), devem ser tratados antes da cirurgia.

5- Na maioria dos casos, com a cirurgia bariátrica, além de perder grande quantidade de peso, o paciente tem os benefícios da melhora, ou mesmo cura, do seu diabetes, controle da pressão arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico, alívio das dores articulares.

6- Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica deverão ser acompanhados por longo tempo, com objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta qualitativamente adequada. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia, maior a chance de complicações nutricionais, como anemias por deficiência de ferro, de vitamina B12 e/ou ácido fólico, deficiência de vit D e cálcio e até mesmo desnutrição, nas cirurgias mais radicais. Reposições vitamínicas são feitas após a cirurgia e mantidas por tempo indeterminado. A diarreia pode ser uma complicação nas cirurgias mistas, principalmente na derivação bileopancreática.

7- A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, que além de provocarem hipoglicemia e fenômenos vasomotores (sudorese, taquicardia, sensação de mal-estar), colocam em risco o sucesso da intervenção à longo prazo, porque reduzem a chance do indivíduo perder peso.
8 - A cirurgia antiobesidade é um procedimento complexo e apresenta risco de complicações. A intervenção impõe uma mudança fundamental nos hábitos alimentares dos indivíduos. Portanto, é primordial que o paciente conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o acompanhamento psicológico e o apoio da família são aconselháveis em todas as fases do processo.
9 - Em alguns casos, uma cirurgia plástica para retirada do excesso de pele é necessária. A mesma poderá ser feita quando a perda de peso estiver totalmente estabilizada, ou seja, depois de aproximadamente dois anos.

10 - Mulheres que realizam cirurgia bariátrica devem aguardar pelo menos 15 a 18 meses antes de engravidar. A grande perda de peso logo após a cirurgia pode prejudicar o crescimento do feto.

Consultoria: Dra. Rosana Radominski – presidente da Abeso, que integra um dos Departamentos Científicos da SBEM.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Mudança de hábito



Através do nosso estilo de vida ou seja da alimentação que adotamos, de como enfrentamos o estresse cotidiano  o nosso corpo sofre alterações hormonais que refletem no nosso  peso que nem sempre são fáceis de aceitar ou de resolver. Algumas  dicas podem ser úteis para enfrentar essa questão

ALIMENTOS
Frutas e legumes fazem o papel de  antioxidantes. Veja alguns alimentos atualmente rotulados como detox – desintoxicastes  : são alimentos que ajudam o organismo a eliminar as toxinas pelo suor, urina, etc.  - drenantes, antibacterianos, diuréticos, podendo ajudar a perder peso. Veja a relação de alguns alimentos A couve, a beterraba, a alcachofra, o ananás, o limão, a maçã, a salsa, os frutos vermelhos. Não tenha medo de experimentas,  varie tanto quanto possível as receitas culinárias e os sabores para que esta dieta continue a ser um prazer: gratinados, saladas, sopas, legumes salteados, alimentação gostosa e saudável.
ÁGUA um remédio
Para uma boa drenagem do corpo precisamos de pelo menos, 2 litros de água por dia! Auxilia na eliminação  dos resíduos e das toxinas do organismo, desintoxicar os tecidos e combater a retenção de líquidos. Caso tenha dificuldade em beber água simples, adicione algumas gotas de sumo de limão, faça água aromatizadas  Caso contrário, faça chá verde: ele ajuda a regular as gorduras e restaura a vitalidade. Beber água meia hora antes de comer ajuda a alcançar mais rapidamente a sensação de saciedade, fazendo com que coma quantidades mais pequenas!

UMA COZINHA AL DENTE
Diminuir o tempo de cozimento, é um gesto simples mas importante. Isto permite preservar as vitaminas, minerais e fibras alimentares dos legumes. O ideal é consumi-los crus. Cozinhar no vapor pode ser uma boa alternativa para aproveitar dos benefícios da sua comida.  O que for possível comer cru, coma.Uma dieta saudável e equilibrada, é a melhor forma de manter a linha e a saúde. Aprenda sobre os alimentos.

ESPORTE, Seja esportista
Não se  esqueça de praticar atividade física regular para equilibrar o seu peso na balança! Zumba, step, aerodance, cycling, tudo é bom, desde que tenha a um  plano esportivo para alcançar os seus objetivos. Para se manter em forma e aliviar a cabeça, o esporte é o melhor remédio! Faça exercícios apoiado por um profissional, caso contrário pode ter mais prejuízo que benefício.

TRABALHE O SEU EQUILÍBRIO

Buscar a ajuda de um profissional em psicologia é muito importante, quando tentamos mudar os hábitos cotidianos, seja através de uma cirurgia (bariátrica) que teré seus hábitos alimentares totalmente e radicalmente mudados, ou em um processo gradual de perda de peso ou ganho ou mesmo quando quer trocar a massa gorda pela massa magra. O profissional ajudará a resolver os seus problemas de falta de motivação, ansiedade etc,


Água aromatizada


As frutas e legumes são utilizados com casca, para isso faça uma higienização adequada.
1. Água de morango

Escolha morangos orgânicos para preparar esta deliciosa água com sabor natural. Para 1 litro de água use 5 morangos frescos e você pode adoçar, se quiser, com algumas folhas de estévia. Deixe repousar a água de morangos em um pote de vidro bem tampado, na geladeira durante todo o dia ou durante a noite até que a água adquira a cor rosa. Retire os morangos e sirva. Os morangos, bem como as outras frutas, não devem ser jogados fora. Use-os em outras receitas, como por exemplo em saladas de frutas ou para decorar os copos. 
2. Água de melancia
Para preparar sua água de melancia, com casca , despeje em um pote de vidro 5 ou 6 cubos desta fruta. A quantidade de frutas a ser utilizada depende do tamanho do frasco e da intensidade do sabor desejado. Para um efeito refrescante, coloque algumas folhas de hortelã. Deixe a fruta descansar na água por algumas horas na geladeira antes de servir.

3. Água de mirtilo
Despeje uma camada de mirtilos frescos no fundo do seu frasco de vidro. Se você quiser, adicione fatias finas de limão ou de lima e algumas “agulhas” de alecrim, dependendo do seu gosto, antes de adicionar a água e fechar o frasco. O alecrim ajuda a digestão e tem propriedades anti-inflamatórias, ao passo que os mirtilos são ricos em antioxidantes.
4. Água de pepino e limão

Para preparar esta água com sabor natural, você vai precisar de pepinos e limões frescos. Para cada pote você vai fazer quatro ou cinco fatias finas de pepino com casca de duas ou três fatias e de limão, com casca. Para enriquecer o sabor da bebida, você também pode adicionar algumas folhas de hortelã.
5. Água de framboesa ou amora

Com framboesas frescas ou amoras, você pode preparar uma fantástica água aromatizada. Despeje um punhado da fruta de um pote e adicione uma ou duas fatias de limão e algumas folhas de hortelã. Feche o frasco e deixe descansar na geladeira por algumas horas antes de filtrar e servir.
6. Água de cerejas frescas
Ponha algumas cerejas no fundo de um pote, deixando-as inteiras e acrescente àágua, algumas fatias de limão ou lima. Deixe a mistura descansar na geladeira no pote fechado por algumas horas antes de servir.
7. Água de abacaxi
Com a combinação perfeita: abacaxi e folhas de hortelã, se obterá uma bebida refrescante para beber quando quiser durante todo o dia. Para prepará-la, despeje em um pote 2 a 4 pedaços de abacaxi e 2 raminhos de hortelã. Como de costume, feche bem o frasco e deixe-o descansar na geladeira.
8. Água de Pêssego

Coloque fatias de pêssego em um pote ou jarra de vidro e deixe descansar na geladeira por pelo menos uma hora antes de servir.

9. Água de limão e gengibre


Para um litro de água, coloque meio limão cortado em fatias finas, com casca, e um pedaço de raiz de gengibre fresco. Deixe descansar na geladeira por no mínimo uma hora antes de servir
10. Água de laranja
Para um litro de água você vai precisar de 1 laranja e 1 pepino cortados em fatias finas, com casca. Despeje todos os ingredientes em uma jarra ou pote de vidro e deixe descansar na geladeira por pelo menos uma hora antes de servir. Você também pode adicionar algumas fatias de limão e folhas de hortelã à água.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Bebida pós cirurgia bariátrica



Durante os primeiros seis meses após a cirurgia bariátrica ou gastroplastia os pacientes devem evitar bebidas alcoólicas, pois o álcool contém muitas calorias e também podem prejudicar as mucosas do estômago e do intestino,  reduzindo a absorção de nutrientes importantes para o organismo, durante esse tempo o organismo está em um processo de adaptação

A absorção do álcool nas cirurgias do tipo Bypass gástrico em Y de Roux é mais rápida, o que acelera a embriaguez mesmo com a ingestão de pequenas quantidades. Dessa forma é desaconselhável  no período pós-operatório, a ingesta de  bebidas alcoólicas e gaseificadas, pois o gás pode causar incômodo e dilatar o estômago com o passar do tempo.

Após o emagrecimento as pessoas que emagrecem tendem a ter uma vida social mais agitada e muito mais disposição para sair e são nestes momentos que o consumo de bebida alcoólica pode aumentar, mas a  recomendação é evitar por completo a ingesta de álcool, pois o resultado da cirurgia pode ser comprometido. É necessário que haja controle por parte do paciente, lembrando sempre que a cirurgia bariátrica é apenas a metade do caminho.
Para aqueles que não dispensam um bom vinho, após seis meses é liberada – uma taça da bebida desde que não seja diariamente.
O processo pós cirúrgico é a mudança no estilo de vida que deve acontecer com todos os pacientes, esse  novo estilo é o caminho para que os resultados sejam eficazes para o resto da vida.


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Estudo explica por que cirurgia bariátrica reduz apetite por açúcar



Alguns tipos de cirurgias bariátricas, como a com bypass gastrointestinal, realizada para o tratamento de obesidade mórbida e diabetes – por meio da qual é feito um desvio para redirecionar o alimento do estômago para a parte inferior do intestino delgado do paciente –, podem causar a diminuição do apetite pelo açúcar, já observavam especialistas na área.
Um estudo realizado por pesquisadores da Yale University, dos Estados Unidos, em colaboração com colegas de outras intistituições americanas, além da China e do Brasil, constatou que esse tipo de cirurgia bariátrica é capaz de causar essa inibição por afetar o funcionamento do cerébro, reduzindo a liberação do neurotransmissor dopamina, associado ao prazer e à recompensa.
O estudo, publicado na revista Cell Metabolism e destacado pela revista Nature, teve a participação da pesquisadora Tatiana Lima Ferreira, do Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC) da Universidade Federal do ABC (UFABC).
A pesquisadora obteve uma Bolsa no exterior da FAPESP para realizar pesquisa na Yale University, no laboratório coordenado pelo pesquisador brasileiro Ivan Eid Tavares de Araújo, responsável pelo estudo.
“Já se sabia que cirurgias bariátricas, como a com bypass, causavam a perda do apetite por alimentos doces, mas ainda não era conhecido qual o mecanismo por trás disso. O estudo pode ajudar a compreender como ocorre a interação entre o cérebro e o estômago de pacientes submetidos a esse tipo de procedimento”, disse Ferreira à Agência FAPESP.
A fim de avaliar o potencial que o açúcar tem de desencadear hábito ou dependência por seu consumo crônico, os pesquisadores realizaram um experimento em que, inicialmente, expuseram um grupo de camundongos durante 13 dias a determinadas quantidades do carboidrato por eles autoadministradas ao lamber o bico de um bebedouro com um líquido açucarado.
Para analisar se esses animais que ingeriram cronicamente açúcar continuavam a buscar o carboidrato mesmo depois de satisfazer sua saciedade, eles realizaram um segundo experimento: injetaram diretamente no estômago dos camundongos uma quantidade equivalente de açúcar àquela autoadministrada no primeiro experimento e os expuseram novamente ao bebedouro com líquido açucarado.
Os pesquisadores observaram que os animais continuaram a lamber o bico do bebedouro com líquido açucarado para consumir mais açúcar.
“O experimento demonstrou que a administração crônica de açúcar induziu um comportamento habitual nos animais. Isso não ocorreu com outro grupo de camundongos expostos cronicamente a adoçante”, comparou Ferreira, referindo-se a um terceiro experimento realizado pelo grupo.
Os pesquisadores começaram a investigar o que acontecia no encéfalo dos camundongos que autoadministraram a ingestão de açúcar.
Os resultados das análises indicaram que durante a autoadministração de açúcar ocorria um aumento da liberação de dopamina em uma região específica do cérebro dos animais, o estriado dorsal.
“Observamos que os circuitos cerebrais envolvidos com o comportamento compulsivo por açúcar são bastante similares aos relacionados com a dependência de drogas”, disse Ferreira.
O próximo passo dos pesquisadores foi verificar se camundongos expostos cronicamente ao açúcar e submetidos à cirurgia bariátrica com bypass gastrointestinal também desenvolviam o hábito de ingerir o carboidrato.
O procedimento de alteração da rota gastrointestinal realizado nos camundongos, semelhante ao feito em humanos – em que é feita uma conexão direta do estômago com uma parte inferior do trato gastrointestinal, chamada jejuno –, suprimiu a compulsão dos animais por açúcar ao reduzir a liberação de dopamina na região cerebral do estriado dorsal induzida pela ingestão do carboidrato, afirmou Ferreira.
“Mesmo expostos cronicamente ao açúcar, os camundongos submetidos à cirurgia bariátrica com bypass gastrointestinal passaram a não apresentar mais o comportamento de querer sempre mais açúcar em razão da diminuição da liberação de dopamina no estriado dorsal”, explicou.
“Provavelmente, a compulsão por açúcar não está associada ao sabor doce, mas à caloria do carboidrato”, avaliou.
Reativação do hábito
A descoberta de que a cirurgia bariátrica com bypass gastrointestinal é capaz de diminuir o apetite por açúcar ao reduzir a liberação de dopamina na região cerebral do estriado dorsal estimulou os pesquisadores a realizar um outro experimento em que reativaram o hábito de consumir o carboidrato por camundongos submetidos ao procedimento por meio da estimulação dos receptores dopaminérgicos.
Por meio de uma técnica avançada de neurociência, chamada optogenética – em que é injetado um vírus em uma região específica do cérebro para fazer com que os neurônios daquela região cerebral expressem uma proteína sensível à luz –, os pesquisadores conseguiram ativar neurônios que expressam receptores dopaminérgicos no cérebro dos animais.
Com isso, os animais aumentaram o consumo de substâncias adocicadas, derrubando os efeitos da cirurgia bariátrica com bypass gastrointestinal.
“Conseguimos induzir o comportamento de hábito de consumir açúcar mesmo nos camundongos que foram submetidos à cirurgia bariátrica com bypass gastrointestinal e que só tinham ingerido adoçante pela simples ativação da via dopaminérgica na região do estriado dorsal", afirmou Ferreira.
Os pesquisadores também constataram que, por outro lado, lesões nos neurônios que expressam receptores dopaminérgicos na região do estriado dorsal do cérebro dos animais são capazes de abolir o comportamento compulsivo por açúcar.
O artigo Striatal dopamine links gastrointestinal rerounting to altered sweet appetite (doi: 10.1016/j.cmet.2015.10.009), de Ferreira e outros, pode ser lido por assinantes da revista Cell Metabolism emwww.sciencedirect.com/science/article/pii/S1550413115005252
Elton Alisson | Agência FAPESP

terça-feira, 7 de julho de 2015

Obesidade e o Balão Intragástrico



Emagrecer é um desejo da maioria das pessoas. Mas, quando esse desejo envolve a saúde, a necessidade é ainda maior. Algumas pessoas tentam perder peso com tratamentos clínicos, acompanhamento de especialistas como nutricionistas, preparadores físicos e psicólogos, mas mesmo assim, não conseguem.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o excesso de peso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos. A proporção de pessoas acima do peso avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011, atualmente temos  mais da metade da população adulta brasileira está nessa categoria - 58% das mulheres e 52% dos homens.

Na média mundial, 37% dos homens e 38% das mulheres está acima do peso ou é obesa.
O resultado mundial é puxado para baixo por causa dos baixos índices da África Subsaariana e do sul e sudeste da Ásia. No caso da China, por exemplo, o índice é de 28% para ambos os sexos.

O resultado do Brasil, por outro lado, está na média da América do Sul e abaixo do resultado dos Estados Unidos, onde quase 70% da população adulta está com o peso muito alto.. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
Nesses casos de super obesidade, as pessoas recorrem à colocação do balão intragástrico, um procedimento que reduz a capacidade do estômago pela metade e provoca a perda de apetite e a saciedade, auxiliando no emagrecimento. Mas é importante se consultar com um médico que avalie o caso para recomendar ou não o uso do balão. O endoscopista Eduardo Hourneaux de Moura alerta que o balão é apenas um tratamento temporário, não definitivo.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, o balão é apenas um estímulo para e emagrecimento e é importante manter uma alimentação equilibrada e se consultar com especialistas mesmo após sua colocação.

Consiste na colocação de um balão intragástrico por via endoscópica, com cerca de 500 ml de líquido, objetivando diminuir a capacidade gástrica do paciente, provocando a saciedade e diminuindo o volume residual disponível para os alimentos. Método provisório: o balão deve ser retirado no prazo recomendado pelo fabricante.

·         Indicação: adjuvante do tratamento de perda de peso, principalmente no preparo pré-operatório de pacientes com superobesidade (IMC acima de 50 kg/m²), com associação de patologias agravadas e/ou desencadeadas pela obesidade mórbida.

·         Contra-Indicações: esofagite de refluxo; hérnia hiatal; estenose ou divertículo de esôfago; lesões potencialmente hemorrágicas, como varizes e angiodisplasias; cirurgia gástrica ou intestinal de ressecção; doença inflamatória intestinal; uso de anti-inflamatórios, anticoagulantes, álcool ou drogas e transtornos psíquicos.

·         Complicações: aderências ao estômago; passagem para o duodeno; intolerância ao balão, com vômitos incoercíveis; úlceras e erosões gástricas; esvaziamento espontâneo do balão; obstrução intestinal por migração do balão; perfuração gástrica; infecção fúngica em torno do balão.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Perda de peso com Terapia, TCC.


A dificuldade de manter-se em uma dieta saudável pode estar associada a um conflito de objetivos.  

Objetivos conflitantes

Prazer em comer                X             Controle do peso





















Esse  modelo foi proposto  por Stroebe, Van Koningsbruggen, Papies e Aarts (2013), a maioria das pessoas que tentam manter uma dieta saudável falham quando encontram-se em ambientes com ampla disponibilidade de alimentos calóricos e atraentes porque acabam colocando o objetivo de ter prazer através da alimentação antes do objetivo de manter um peso saudável.
Neste momento o objetivo  de controle de peso, perde a importância frente o objetivo prazer em comer. De qualquer forma existe uma minoria de pessoas que mantêm uma dieta saudável e quando expostas a ambiente com muito estímulo à alimentação inadequada associam esta situação a pensamentos de controle de peso. Estes indivíduos mesmo quando expostos a alimentos inadequados conseguem manter um padrão alimentar adequado.

Dessa forma percebemos que  ensinar estratégias que auxiliem as pessoas que tem dificuldade de manter um padrão alimentar saudável a mudar este comportamento é algo que deve ser desenvolvido.

Pessoas com sobrepeso e obesidade beneficiam-se de intervenções psicológicas para a diminuição do peso corporal (Shaw, O’Rourke, Del Mar & Kenardy, 2005). Estes autores realizaram uma revisão sistemática das publicações científicas sobre intervenções psicológicas para o tratamento do sobrepeso e obesidade e concluíram que a abordagem cognitivo-comportamental é particularmente indicada para este tipo de tratamento em conjunto com atividade física e reeducação alimentar.

Dificuldades com alimentação e manutenção de um peso adequado estão relacionadas a distorções cognitivas e ciclos de comportamentos disfuncionais (Wilfley, Kolko & Kass, 2011). Desta forma, a TCC é uma abordagem apropriada para este tipo de problema, sendo utilizada para o ajuste de peso e mudança de hábitos inadequados. Neste tipo de tratamento é necessário considerar que as questões relativas ao controle do peso corporal requerem uma abordagem abrangente, e que as dificuldades com a alimentação permeiam o individuo, sua casa e o seu ambiente social (Wilfley, Kolko & Kass, 2011).

Frequentemente pessoas que tem dificuldade para manter um peso adequado acreditam que não emagrecem por terem um metabolismo lento. De acordo com Beck (2011), raramente estes indivíduos tem um problema médico que os impeçam de perder peso, no entanto, apresentam padrões de pensamentos disfuncionais. Depois que estes indivíduos aprendem a mudar a forma de pensar sobre a alimentação, passam a ser mais capazes de comer mais devagar, percebem de fato o que estão comendo, apreciam a comida sem culpa e persistem em uma dieta (Beck, 2011).


(Fonte: Luz Felipe Quinto da, Oliveira Margareth da Silva. Terapia cognitivo-comportamental da obesidade: uma revisão da literatura. Aletheia  [periódico na Internet]. 2013  Abr [citado  2015  Maio  19] ;  ( 40 ): 159-173. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942013000100014&lng=pt.)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Obesidade morbida

Obesidade mórbida é um problema de saúde pública que, nos últimos anos, vem crescendo continuamente em diversos países. Deve ser encarada como doença grave, que gera profundas sequelas de ordem física, emocional, econômica e social. A relação entre o grau de excesso de peso e a incidência de co-morbidades e de mortalidade é marcante, esta última aumentando rapidamente quando o paciente atinge mais de 50% do seu peso ideal.

O índice de mortalidade de homens jovens obesos mórbidos, por exemplo, é 12 vezes maior quando comparado com o de não-obesos da mesma faixa etária. Entre as doenças associadas destacam-se distúrbios cardiovasculares, diabetes, problemas osteoarticulares, apneia do sono, doença biliar e certos tipos de câncer, doenças estas que são curadas ou evitadas, em grande parte dos pacientes, com a redução do seu índice de massa corporal.

Fatores ambientais ou culturais têm papel importante na etiologia da obesidade mórbida, mas influências genéticas parecem ser mais fortes. A redução do peso através de medidas dietéticas costuma ser ineficaz no obeso mórbido, o que vem tornando as cirurgias bariátricas o tratamento de escolha para estes doentes. A primeira cirurgia realizada para redução de peso foi descrita em 1954, e, desde então, diversas técnicas foram idealizadas

A obesidade é fator desencadeante de diversas doenças, entre elas o tromboembolismo venoso. A relação entre o grau de excesso de peso e o desenvolvimento dessas doenças é direta, especialmente nos pacientes que excedem 50% do seu peso ideal. Desta forma, o obeso mórbido, com índice de massa corpórea acima de 40, tem chance ainda maior para o desenvolvimento da doença tromboembólica. A manipulação cirúrgica também é fator de risco para o desenvolvimento de trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

Podemos classificar um paciente obeso de maneira quantitativa, segundo sua massa corpórea, ou qualitativa, de acordo com a distribuição da sua gordura corporal. Na primeira classificação utiliza-se o índice de massa corporal (lMC), proposto primeiramente pelo belga L.A. J. Quetelet, em 1835. O IMCé expresso pelo peso em quilogramas do indivíduo, dividido pelo quadrado de sua altura em metros (lMC = P/H2= kg/m2).