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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Convênios médicos



Se você possui um convênio médico procure saber quais os procedimentos para obter o reembolso de suas consultas psicológicas.Os convênios em geral solicitam os recibos das consultas, diagnósticos e encaminhamento médico. Se você possui um convênio médico procure saber quais os procedimentos para obter o reembolso de suas consultas psicológicas.

Os convênios em geral solicitam os recibos das consultas, diagnósticos e encaminhamento médico.

A ANS -  Agência Nacional de Saúde – órgão do governo que regulamenta os planos de saúde – possui uma lista de procedimentos obrigatórios aos planos de saúde.
Estipulou-se que os convênios serão obrigados a reembolsar ou oferecer atendimentos de 18 a 40 sessões psicoterapêuticas por ano (período de 12 meses).

Critérios:

1. Cobertura obrigatória de 40 sessões por ano de contrato quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:

a. pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (CID F 20 a F 29);
 b. pacientes com diagnóstico de Transtornos da infância e adolescência (CID F 90 a F 98);
c. pacientes com diagnóstico de Transtornos do desenvolvimento psicológico (F80 a F89).

2. Cobertura obrigatória de 18 sessões por ano de contrato, quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:

a. pacientes com diagnóstico de Demência (CID F 00 à F 03);
 b. pacientes com diagnóstico de Retardo (CID F 70 à F 79).

2.  Cobertura obrigatória de 24 sessões por ano de contrato quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:

 a. pacientes com diagnóstico de Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o "stress" e transtornos somatoformes (CID F40 a F 48);
b. pacientes com diagnóstico de Síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos (F 50 a F 59);
 c. pacientes com diagnóstico de Transtornos do humor (CID F 30 a F 39);
d. Pacientes com diagnóstico de Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas (CID F 10 a F 19).

Neste Rol de atendimentos incluem o psicodiagnostico para pacientes que vão sofrer intervenções cirúrgicas: auditivas, histerectomia, vasectomia, bariátrica (todos os tipos), etc.


 Valor de reembolso é o valor contratado entre o paciente e a operadora do plano de saúde para todos os procedimentos cobertos. Esta informação poderá ser obtida na sua operadora e é obrigação da operadora fornecê-la.

Verifique o valor de reembolso para consulta de seu plano e informe-nos, verificaremos a possibilidade de atender por um valor semelhante.

Veja também os nossos parceiros, descontos de 30% nos atendimentos.


 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Será possível "obeso saudável" ???



Aquela história de “gordinho saudável” caiu por terra. Mesmo sem nenhum problema metabólico aparente, como diabetes, colesterol elevado e pressão alta, as pessoas obesas (IMC — Índice de Massa Corpórea — entre 30 e 35) ou com sobrepeso (IMC entre 25 e 30) têm risco 24% maior de morte prematura causada por problemas súbitos como o infarto, quando comparados aos que estão dentro do peso.

A constatação veio de uma pesquisa feita, ao analisar dados de mais de 61.000 pacientes de oito estudos, cientistas canadenses (Leadership Sinai Centre for Diabetes, Mount Sinai Hospital; University of Toronto; and Lunenfeld-Tanenbaum Research Institute, Mount Sinai Hospital, Toronto, Ontario, Canada), em estudo publicado hoje na Annals for Internal Medicine, encontraram grande evidência que desafia o chamado paradoxo da obesidade: o conceito de obesidade saudável. 

Martinho Rolfsen, cirurgião da obesidade do Hospital Sírio-Libanês, explica que essa ideia nasceu há alguns anos baseada num estudo que afirmava que indivíduos “metabolicamente compensados”, ou seja, sem doenças associadas à obesidade, poderiam ser considerados saudáveis. Além disso, chegaram a sugerir que indivíduos obesos, mas que eram ativos no dia dia, poderiam ser tão saudáveis quanto pessoas magras. Mas a afirmação sempre foi discutida por alguns especialistas, sobretudo cardiologistas.

“Para se ter uma ideia, sobrepeso já é uma condição predisponente para a obesidade, que é uma doença. Portanto, o indivíduo pode naquele momento específico não apresentar alterações laboratoriais, mas ainda assim ele está doente”, diz Rolfsen.

Um dos riscos mais evidentes da obesidade está no acúmulo de gorduras nas artérias, o que pode desencadear uma série de malefícios, como angina, infarto do miocárdio, dificuldades de memória, risco de diabetes tipo 2, problemas de ereção, impotência sexual e até cegueira.

obesidade
“Às vezes o indivíduo é jovem ou possui uma reserva metabólica funcional orgânica que consegue compensar as alterações que viriam na esteira da obesidade. Ou seja, metabolicamente, naquele momento, ele pode se encontrar competente para superar as mudanças que a obesidade traria para o organismo dele, como pressão alta, por exemplo. Mas à medida que o tempo vai passando, a reserva funcional pode não ser mais suficiente e ele passa apresentar problemas sérios”, explica o especialista.

A médica Maristela Monachini, do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês é enfática em relação a essa questão. Para ela, a obesidade já é uma epidemia e acredita que até 2030 haja uma inversão da pirâmide no país: haverá muito mais pessoas obesas do que indivíduos saudáveis.

“Mesmo que o paciente não possua histórico familiar para doenças cardíacas, ele passa a ter um risco elevado por causa da obesidade. Ela só não vai ter a predisposição genética. Não existe obeso saudável. Isso é mito. Quando você começa a analisar a fundo o colesterol da pessoa, perfil de glicose, triglicérides, sempre há alterações”, ressalta a cardiologista.

(Juliana Conte - site Dráusio Varela)

Veja como está o seu IMC:Cálculo do IMC

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Sindrome de pânico não é frescura



Tenho sintomas estranhos que surgem do nada e são acompanhados por uma intensa sensação de medo e perigo, acho que vou morrer ou enlouquecer. Essas são palavras de alguém que provavelmente está passando por  uma doença psiquiátrica muito comum, a síndrome do pânico.

Quando enfrentamos uma situação real de perigo, como um assalto, o corpo reage com tremedeira, suor e coração disparado, entre outros sintomas, isso é normal,  mas quando aparentemente tudo está tranquilo,  sentir essas alterações  é sinal de que há algo errado e deve ser investigado por um profissional em psiquiatria e psicologia.

A síndrome ou transtorno do pânico é uma doença psiquiátrica que atinge cerca de 3,5% da população, principalmente as mulheres. "A característica mais marcante da crise de pânico é que ela é espontânea, não desencadeada por um motivo específico. Muitas vezes, num momento tranquilo, ela pode surgir, repentinamente", alerta Sergio B. Cabral, médico supervisor do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

As causas do problema ainda não são conhecidas. 

Como são as crises:

Um ataque de pânico costuma no máximo dez minutos, mas eles parecem horas  para quem sente. Veja os sintomas mais comuns:

- Medo

- Desespero

- Falta de ar

- Tontura

- Formigamento

- Coração disparado (taquicardia)

- Náuseas

- Sudorese

- Tremores

- Aperto ou dor no peito

- Desconforto abdominal

- Sensação de morte iminente

- Sensação de estar enlouquecendo

Síndrome do Pânico não é frescura é doença
 
Muitas pessoas não conseguem trabalhar ou sair de casa sozinhas por receio de sofrer uma crise de pânico. Existem remédios que impedem o aparecimento de novas crises. Mas eles devem ser associados à psicoterapia.
Quando você tem uma febre essa é a sinalização de  uma doença física, você faz alguns exames seja laboratoriais ou físico detecta a infeçção ou outra coisa, você toma remédio a febre desaparece e a doença com o tratamento também. No pânico é um pouco diferente, a causa não pode ser detectada com exames laboratoriais só o físico, através da descrição dos sintomas relatados por você,  você toma a medicação os sintomas vão diminuindo a psicoterapia auxilia você a lidar com os fatores desencadeantes, alterando seu comportamento/pensamento, uma vez que a significação que você dá para os eventos é de extrema importância no determinante desencadear ou não a crise.


Se tiver alguma dúvida deixe a sua pergunta no comentário.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Auto sabotagem: Você é seu inimigo



    Algumas pessoas temem não conseguir realizar seus sonhos, mesmo que estejam preparados para tais realizações, a frase que “fixa na mente” é que “não dará certo”. Caso alguém pergunte “e se der certo?”, a pessoa não consegue responder, ela não consegue nem pensar nessa possibilidade, a negatividade ocupa 100% de seus pensamento.
O projeto está pronto para não dar certo é o que chamamos de “profecia auto realizadora” a pessoa quando, por acaso, consegue iniciar o projeto é   “para não dar certo”, e no final dizer “Tá vendo eu sabia que não ia dar certo”.
A sensação para quem está de fora é que  pessoas se sabotou, tudo foi planejado corretamente, com detalhes, contudo ocorreu algo “inesperado”  e tudo desmoronou. Esse algo é encarado como involuntário ou casual, mas não é. Esse algo foi programado para acontecer e a pessoa continuar mantendo o padrão conhecido, se manter na zona de conforto mesmo que esse conforto seja desconfortável a pessoa sabe como sobreviver.
     Ser feliz parece proibido para essas pessoas. A felicidade parece incomodar, gerar ansiedade e desconforto. O eu “não mereço ser feliz”, a felicidade traz culpa,   diante da possibilidade  do sucesso a pessoa não se sente merecedora, sente como se aquilo fosse acabar logo, que não adianta viver aquele momento uma vez que acabará  a qualquer momento. A falta de coragem impede que a pessoa assuma  a felicidade faz com que assuma as  vozes destrutivas como verdadeiras acreditando nelas e seguindo as suas ordens, ordens da derrota.
Dessa forma o princípio da auto sabotagem está nos nossos pensamentos, nos chamados  aspectos psicológicos, que são as crenças limitantes, (geralmente estão ligadas a experiências de dor, sentimentos de fracasso ou medo); crenças conflitantes (quando você tem algo pensa que alguém teve que perder para você  ganhar ou que é muito perigoso pode ser sequestrado, se você não tem acredita que é injustiçado ou que deve merecer não ter dinheiro está pagando por algo errado que fez, que é incapaz de conseguir melhorar financeiramente)  , crenças sobre si mesmo (identidade – basear sua identidade no passado, uma pessoa que foi traída, está em outro relacionamento e assume a identidade de “traída” será uma eterna sofredora, uma mulher que o marido falece ela assumi para sempre a identidade de “casada” nunca se libertará para um novo relacionamento ), pensamentos negativos e também, crenças sobre aquilo que você acredita ser capaz de realizar ou não.
As crenças são formadas desde a infância a partir de nossas relações com as pessoas e com o ambiente. Os resultados de nossas relações, convivência com as outras pessoas, quando são transformadas em valores, regras ou crenças, e essas crenças/regras muitas vezes são tidas como verdades incondicionais, tornando-se rígidas se essas experiências que originaram tais crenças/regras foram  negativos tendem a formarem crenças negativas, sabotadoras. Se forem positivas tendem a criara crenças/regras positivas, pessoas de sucesso.

Exemplos de crenças/regras
Positiva: “Posso aprender tudo que eu quiser” , “confio em minha capacidade”
Negativa: “não consigo emagrecer” “por mais que me esforce nunca conseguirei um namorado”.

Esses pensamentos são repetitivos, assim como o castigo imposto a Sífico, um personagem da mitologia grega, recebeu uma punição exemplar: rolar diariamente uma pedra montanha acima até o topo. Ao chegar ao topo, o peso e o cansaço promovidos pela fadiga fariam a pedra rolar novamente até o chão e no outro dia ele deveria começar tudo novamente e assim para todo o sempre. Portanto é necessário quebrar esse ciclo, diferente de Sífico quem impôs o castigo foi você mesmo, e cabe você parar de empurrar a pedra.
Mesmo as crenças/regras sendo construídas a partir da infância, hoje não adianta se algemar  com o fracasso e  começar  a  auto sabotagem, procurando algo ou alguém para depositar a culpa pela não realização do sonho,  os pais, a companheira, o companheiro, o mundo, o mercado, o universo, o destino, eles não são os culpados.
Mudar o padrão é difícil, mas é muito mais difícil viver com a sensação de ser dependente, de não ser singular, de não poder conquistar coisas que desejamos sejam em situações profissionais ou pessoais..
Ainda mais quando entendemos que a resolução destes bloqueios está em nós mesmo, e que podemos de tomar a direção da vida e trocar nossos óculos e de ver o mundo com outros olhos, com olhos de quem quer ver a felicidade, retomar nossos ideais e viver a felicidade e não cultivar a infelicidade.
Assim, premie-se, elogie-se, recompense-se a cada passo que der em direção aos seus objetivos, cada pensamento positivo, cada passo que der na direção de seus sonhos.

Faça agora um rápido auto teste. Responda sinceramente, SIM ou NÃO.
        Você inventa desculpas constantes para não fazer determinada coisa, sobre a qual fala que precisa fazer a tempos? Sim (   )  Não (   )
        Você mantêm pelo menos 2 ou 3 objetivos/sonhos, que nunca concretiza? Ou ao menos inicia? Sim (   )  Não (   )
        Se analisar atentamente a sua fala, percebe que recorre constantemente à desculpa da falta de tempo, falta de oportunidade? Sim (   )  Não (   )
        Todos os anos, por exemplo, nas resoluções de Ano novo, promete algo a si próprio, com motivação e convicção acreditando que é mesmo desta vez vai prosseguir, mas os dias passam e você nunca começa, ou começa e para logo? Sim (   )  Não (   )
        Coloca a culpa no trabalho, nos filhos, nos pais ou outras áreas da sua vida, por não conseguir realizar o que realmente quer. Sim (   )  Não (   )
        Você sente frequentemente um sentimento de arrependimento profundo, por tudo o que não fez e por todas as oportunidades passadas que não agarrou, enquanto não percebe o presente. Sim (   )  Não (   )
        Frequentemente tem falas negativistas, como por exemplo, "Agora já não dá", "Já não tenho idade para isso", "agora é impossível" , "já não vale a pena tentar", "Já não sou capaz", etc. Sim (   )  Não (   )
        Sim (   )  Não (   )
Vamos a correção
Total de Sim (   )    Total de não (   ) 
Se você respondeu que SIM, a mais de quatro respostas, você é um auto sabotador, muito perigoso.
Se você respondeu que sim a quatro ou menos perguntas, então você pode estar se tornando um auto sabotador, reflita sobre as suas crenças/regras.
Se você respondeu que SIM, apenas a uma ou zero das perguntas, então você não é um auto sabotador, reflita sobre o seu sim.
No próximo número técnicas para se livrar da auto sabotagem, podem enviar perguntas para o e-mail elizabar@uol.com.br

Texto publicado na revista Mulher Moderna   set/out

Bibliografia consultada
Beck, J.: “Pense Magro”
R.  Stanley ; H. Patricia :“Ciclo da auto sabotagem”


segunda-feira, 6 de julho de 2015

É hora de parar de fumar

Por que as pessoas fumam?

A nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco é considerada droga por possuir propriedades psicoativas, ou seja, ao ser inalada produz alteração no sistema nervoso central, trazendo modificação no estado emocional e comportamental do usuário que pode induzir ao abuso e dependência. O quadro de dependência resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo para consumir a droga, estabelecendo-se assim  um padrão de auto-administração  caracterizado pela necessidade tanto física quanto psicológica da substância, apesar do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à saúde.
Muitos são os fatores  que podem levar a pessoa a experimentar drogas, já que é histórica a tendência humana de buscar formas de alterar sua consciência de modo a produzir prazer e modificar seu humor.  De maneira geral a possibilidade do encontro com a droga se dá na  adolescência, fase caracterizada por muitas transformações físicas e emocionais , angústias e busca de respostas.
Dependendo da suscetibilidade individual,  alguns fatores serão decisivos para estimular o indivíduo  atender a essa tendência humana de buscar nas drogas o alívio para suas tensões, tais como  a aceitação social de uma determinada substância, seu fácil acesso, uso da droga por pessoas que tenham  papel de modelos de comportamento. Portanto, a sociedade pode contribuir de maneira significativa para que o acesso ao uso seja estimulado, causando adoecimentos em larga escala.

Quer parar de fumar?

Equivocadamente muitas pessoas acreditam que o  tabagista  é um  “viciado”, “sem força de vontade”, “que não deixa de fumar porque não quer”.  Não é isso. Na verdade quem fuma sofre de dependência química, ou seja, é alguém que ao tentar deixar de fumar, se defronta com grandes desconfortos  físicos e psicológicos que trazem sofrimento, e que pode impor a necessidade de várias tentativas até que finalmente consiga abandonar o tabaco. Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental  para que se possa ter a real dimensão do problema. Portanto, se você quer parar de fumar comece escolhendo uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar outra coisa que goste de fazer para se distrair e relaxar.
Acesse na biblioteca o fôlder "Você está querendo parar de fumar?".
Se não consegue parar de fumar sozinho procure um tratamento especializado. Para informações mais detalhadas, favor consultar a Coordenação de Controle do Tabagismo da sua Secretaria Estadual e/ou Municipal de Saúde
Ou um profissional de psicologia e um pneumatologista

Abordagem

Fumar é um comportamento extremamente reforçado diariamente. A abordagem tendo por base o modelo cognitivo comportamental é a técnica recomendada para o tratamento do tabagista, tendo como premissa básica o entendimento de que o ato de fumar é um comportamento aprendido, desencadeado e mantido por determinadas situações e emoções, que leva a dependência devido às propriedades psicoativas da nicotina. O tratamento objetiva, portanto, a aprendizagem de um novo comportamento, através da promoção de mudanças nas crenças e desconstrução de vinculações comportamentais ao ato de fumar, combinando intervenções cognitivas com  treinamento de habilidades  comportamentais.

Apoio medicamentoso

O uso de medicamentos tem um papel bem definido no processo de cessação do tabagismo, que é o de minimizar os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina, facilitando a abordagem intensiva do tabagista , Medicamentos não devem ser utilizados isoladamente, e sim em associação com uma boa abordagem. Dessa forma, o tabagista sente menos ânsia ao parar de fumar, e se sente mais confiante para por em prática as orientações recebidas durante as sessões da abordagem intensiva.
Os medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde para o tratamento do tabagismo na Rede do SUS são os seguintes: Terapia de Reposição de Nicotina, através do adesivo transdérmico, goma de mascar e pastilha, e o Cloridrato de Bupropiona.

Benefícios

Parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro, tais como câncer, enfisema ou derrame. A qualidade de vida melhora muito ao parar de fumar. Veja o que acontece se você parar de fumar agora:
     
  • Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.
  •  
  • Após 2 horas, não há mais nicotina circulando no sangue.
  •  
  • Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza.
  •  
  • Após 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor.
  •  
  • Após 2 dias, o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor a comida.
  •  
  • Após 3 semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora.
  •  
  • Após 1 ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade.
  •  
  • Após 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.
Quanto mais cedo você parar de fumar menor o risco de adoecer.

Terapia cognitivo-comportamental: é indicado como um dos tratamentos mais eficientes. 

Para obter mais detalhes preencha o formulário.



terça-feira, 19 de maio de 2015

Perda de peso com Terapia, TCC.


A dificuldade de manter-se em uma dieta saudável pode estar associada a um conflito de objetivos.  

Objetivos conflitantes

Prazer em comer                X             Controle do peso





















Esse  modelo foi proposto  por Stroebe, Van Koningsbruggen, Papies e Aarts (2013), a maioria das pessoas que tentam manter uma dieta saudável falham quando encontram-se em ambientes com ampla disponibilidade de alimentos calóricos e atraentes porque acabam colocando o objetivo de ter prazer através da alimentação antes do objetivo de manter um peso saudável.
Neste momento o objetivo  de controle de peso, perde a importância frente o objetivo prazer em comer. De qualquer forma existe uma minoria de pessoas que mantêm uma dieta saudável e quando expostas a ambiente com muito estímulo à alimentação inadequada associam esta situação a pensamentos de controle de peso. Estes indivíduos mesmo quando expostos a alimentos inadequados conseguem manter um padrão alimentar adequado.

Dessa forma percebemos que  ensinar estratégias que auxiliem as pessoas que tem dificuldade de manter um padrão alimentar saudável a mudar este comportamento é algo que deve ser desenvolvido.

Pessoas com sobrepeso e obesidade beneficiam-se de intervenções psicológicas para a diminuição do peso corporal (Shaw, O’Rourke, Del Mar & Kenardy, 2005). Estes autores realizaram uma revisão sistemática das publicações científicas sobre intervenções psicológicas para o tratamento do sobrepeso e obesidade e concluíram que a abordagem cognitivo-comportamental é particularmente indicada para este tipo de tratamento em conjunto com atividade física e reeducação alimentar.

Dificuldades com alimentação e manutenção de um peso adequado estão relacionadas a distorções cognitivas e ciclos de comportamentos disfuncionais (Wilfley, Kolko & Kass, 2011). Desta forma, a TCC é uma abordagem apropriada para este tipo de problema, sendo utilizada para o ajuste de peso e mudança de hábitos inadequados. Neste tipo de tratamento é necessário considerar que as questões relativas ao controle do peso corporal requerem uma abordagem abrangente, e que as dificuldades com a alimentação permeiam o individuo, sua casa e o seu ambiente social (Wilfley, Kolko & Kass, 2011).

Frequentemente pessoas que tem dificuldade para manter um peso adequado acreditam que não emagrecem por terem um metabolismo lento. De acordo com Beck (2011), raramente estes indivíduos tem um problema médico que os impeçam de perder peso, no entanto, apresentam padrões de pensamentos disfuncionais. Depois que estes indivíduos aprendem a mudar a forma de pensar sobre a alimentação, passam a ser mais capazes de comer mais devagar, percebem de fato o que estão comendo, apreciam a comida sem culpa e persistem em uma dieta (Beck, 2011).


(Fonte: Luz Felipe Quinto da, Oliveira Margareth da Silva. Terapia cognitivo-comportamental da obesidade: uma revisão da literatura. Aletheia  [periódico na Internet]. 2013  Abr [citado  2015  Maio  19] ;  ( 40 ): 159-173. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942013000100014&lng=pt.)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Obesidade morbida

Obesidade mórbida é um problema de saúde pública que, nos últimos anos, vem crescendo continuamente em diversos países. Deve ser encarada como doença grave, que gera profundas sequelas de ordem física, emocional, econômica e social. A relação entre o grau de excesso de peso e a incidência de co-morbidades e de mortalidade é marcante, esta última aumentando rapidamente quando o paciente atinge mais de 50% do seu peso ideal.

O índice de mortalidade de homens jovens obesos mórbidos, por exemplo, é 12 vezes maior quando comparado com o de não-obesos da mesma faixa etária. Entre as doenças associadas destacam-se distúrbios cardiovasculares, diabetes, problemas osteoarticulares, apneia do sono, doença biliar e certos tipos de câncer, doenças estas que são curadas ou evitadas, em grande parte dos pacientes, com a redução do seu índice de massa corporal.

Fatores ambientais ou culturais têm papel importante na etiologia da obesidade mórbida, mas influências genéticas parecem ser mais fortes. A redução do peso através de medidas dietéticas costuma ser ineficaz no obeso mórbido, o que vem tornando as cirurgias bariátricas o tratamento de escolha para estes doentes. A primeira cirurgia realizada para redução de peso foi descrita em 1954, e, desde então, diversas técnicas foram idealizadas

A obesidade é fator desencadeante de diversas doenças, entre elas o tromboembolismo venoso. A relação entre o grau de excesso de peso e o desenvolvimento dessas doenças é direta, especialmente nos pacientes que excedem 50% do seu peso ideal. Desta forma, o obeso mórbido, com índice de massa corpórea acima de 40, tem chance ainda maior para o desenvolvimento da doença tromboembólica. A manipulação cirúrgica também é fator de risco para o desenvolvimento de trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

Podemos classificar um paciente obeso de maneira quantitativa, segundo sua massa corpórea, ou qualitativa, de acordo com a distribuição da sua gordura corporal. Na primeira classificação utiliza-se o índice de massa corporal (lMC), proposto primeiramente pelo belga L.A. J. Quetelet, em 1835. O IMCé expresso pelo peso em quilogramas do indivíduo, dividido pelo quadrado de sua altura em metros (lMC = P/H2= kg/m2).



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Festas de final de ano, sem ganhar peso.







As festas de final de ano estão chegando e com elas o agito familiar e social, sempre ao redor de uma mesa bem farta. Excesso de comida, gorduras, doces, sobremesas e bebidas alcoólicas fazem parte do cardápio extremamente calórico deste período, que pode acrescentar alguns quilos ao seu manequim. E, para não pôr a perder a cirurgia bariátrica e a dieta dos últimos meses, é importante ficar atento à quantidade e à qualidade dos pratos na mesa e tomar bastante cuidado com o consumo excessivo de alimentos. A fartura do Natal e do Ano Novo não precisa se concentrar na comilança: pode-se restringir ao número de pessoas reunidas, às trocas de presentes a aos momentos de celebração.
De acordo com o médico João Ettinger, especialista em cirurgia bariátrica, esta época do ano é bastante delicada para pessoas que passaram pela operação. “Diariamente, o ex-obeso é bombardeado com propagandas de alimentos para as festas e fica ainda mais difícil resistir. Também muitos pacientes com obesidade procuram a cirurgia somente depois das festas de final de ano, pois querem comer exageradamente neste período”, explica o médico.
E como resistir, se tão tantas as comemorações num curto período de tempo? Amigo secreto da empresa, confraternização com os colegas da faculdade, ceias com a família... “É preciso ser perseverante. Nesta época do ano, com refeições e sobremesas irresistíveis, o paciente pode cair em tentação. Saber que as tentações estão por vir é um ponto positivo, pois o paciente pode se preparar para isto”, resume o cirurgião bariátrico João Ettinger. Pessoas que foram submetidas a este procedimento cirúrgico devem ter cuidado reforçado na ceia natalina, adverte a nutricionista Patricia Jacob. “O excesso de açúcares e gorduras pode desencadear a tão temida Síndrome de Dumping, que causa mal-estar, tontura, sudorese e outros sintomas desagradáveis ao momento natalino”, esclarece.
Diversos excessos alimentares são cometidos nas ceias de Natal e Ano Novo; geralmente as entradas são queijos amarelos, salames e apresuntados, pães de queijos, oleaginosas, panetones e roscas natalinas. “Todos se apresentam inocentes, mas escondem muitas calorias derivadas de gorduras e açucares simples, além de esconder uma boa dose de sal”, explica a nutricionista. “Uma boa alternativa é privilegiar coisas que o ex-obeso realmente gosta. Por exemplo, se ele não gosta de frutas cristalizadas é bom evitar o panetone. Para os alimentos muito calóricos que agradam ao paladar (leitão, caipirinha, sorvete, etc.) é preciso ter atenção redobrada”, aconselha João Ettinger. “É importante que o ex-obeso tenha em mente que a melhor dieta é aquela em que é possível comer quase tudo de forma moderada e que algumas táticas – se bem empregadas – poderão ser úteis. Exemplo: antes do prato principal, comer uma porção de salada para que ‘sobre’ menos espaço para alimentos mais calóricos”, completa. Para Patrícia, uma boa refeição pode conter 50% de saladas, 25% de proteínas e 15% de carboidratos (uma batata ou colher de arroz) e 10% para o final, para algo mais calórico, como doces e bebidas (em pouca quantidade).
Já o prato principal, o velho e tradicional Peru assado, será sempre uma boa escolha desde que seja retirada a sua pele. “É bom tomar cuidado com as saladas ricas em maioneses e arroz muito recheado; eles também ocultam gorduras e sódio. Deve-se evitar frituras, pele de aves, queijos amarelos, embutidos e apresuntados, molhos e sobremesas cremosas”, adverte a nutricionista.  
OPÇÃO DE CEIA PARA OS BARIÁTRICOS
Para este grupo Patrícia recomenda evitar as entradas e consumir moderadamente, desde que seja priorizada uma salada mais natural à base de folhosos e legumes cozidos. Pode-se optar por molhos à base de iogurte desnatado, que são mais leves e menos calóricos. Massas devem ser evitadas, já que concentram muito carboidrato. Para a sobremesa, a melhor opção são as frutas natalinas, mais leves e sem concentração de açúcares simples. As frutas podem servir também para acompanhar as carnes (como peru, lombro, chester, tender e pernil). “Quanto às castanhas e frutas secas, não abuse. Elas fazem bem, mas sem exageros”, aconselha a nutricionista.
Segundo o Cirurgião Dr. João Ettinger, o paciente bariátrico também deve ter cuidado com alimentos muito fibrosos e endurecidos, como as nozes, por exemplo; “quando não forem bem mastigados, estes alimentos podem ficar impactados no estômago operado e causar obstrução gástrica levando a vômitos e até mesmo à realização de endoscopia digestiva em alguns casos”, explica. 
Prato ideal
- Um prato raso de salada
- Quatro colheres de sopa de arroz ou risoto
- Duas fatias de carne (200 g)

O ÁLCOOL E A OBESIDADE
Ainda mais freqüente nesta época do ano, a ingestão de bebida alcoólica no paciente bariátrico pode levar a inflamação do estômago operado. “Além disso, se o paciente beber em excesso ficará embriagado mais precocemente, pois o álcool é absorvido mais rápido no paciente submetido à derivação gástrica”, explica o médico. Outro problema a longo prazo é o risco de cirrose hepática, maior nos obesos operados. “Alimentos apimentados também devem ser evitados, pois podem causar úlceras e erosões no estômago operado, causando dor intensa”, completa o especialista.
“É importante considerar que a bebida alcoólica quase sempre está presente em celebrações, mas não podemos nos esquecer de que ela também é fonte de calorias; cada grama de álcool contém 7 calorias; se compararmos, os carboidratos têm 4 calorias por grama”, lembra Patrícia. “Além disso, o álcool também causa lesão na mucosa do aparelho digestivo, como esofagite e gastrites, que contribuirão ainda mais para déficits alimentares. No fígado, o álcool provoca ainda acúmulo de gordura, o que ao longo do tempo pode levar à perda da função deste órgão”, adverte João Ettinger. “Na população em geral, que não foi submetida à cirurgia bariátrica, um ponto importante a ser considerado é de que o álcool geralmente vem acompanhado de refeições gordurosas, os famosos “tira-gostos”, e por este motivo ele pode favorecer uma redução na utilização energética de gordura, provocando acúmulo na corrente sanguínea, o que pode conduzir a dislipidemia (colesterol e triglicérides elevados) e ao excesso de peso”, completa o médico. “ Natal e Ano Novo são datas para festejar com a família e amigos e a comida é um complemento importante que pode ser saudável”, finaliza.

DICAS PARA UM NATAL MAIS LIGHT:
  • Antes:
- Planeje o cardápio. Se você é o anfitrião, sirva até duas opções de carnes, acompanhamentos e sobremesas. Se o evento for em família, definam o cardápio em conjunto, para que cada um fique responsável por um prato
- Não exagere nos dias que antecedem as festas;
  • No dia 24
- Durante o dia procure fazer uma alimentação mais leve à base de carnes magras, vegetais folhosos e frutas variadas;
-Antes das festas, faça um lanche saudável utilizando frutas, cereais integrais e queijo light;
- Nas preparações dos alimentos substitua os produtos convencionais por Light e Diet;

  • Durante a ceia
- Comece sempre com um bom prato de salada para ir com mais cautela ao prato principal;
- Faça um prato colorido;
- Coma primeiro as preparações de sua preferência, assim você evita comer por gula;
- Consumir pequenas porções e sempre elaborar os pratos com hortaliças A (utilizando mais vegetais folhosos, alface, rúcula, agrião, repolho etc.) hortaliças B (legumes) e frutas;
-Calcule a porção de carne usando a palma de sua mão. Procure sempre ficar atento à quantidade dos alimentos;
- Retire a pele das carnes;
- Prefira o arroz integral. Esse tipo contém mais fibras e minerais que o branco, além de dar mais saciedade;
- Beba um copo de água para cada um de bebida alcoólica. Assim, você reduz o consumo de calorias e mantém a hidratação. Cada grama de álcool contém 7 kcal, contra 4 kcal de 1 g de carboidrato;
- Dê preferência as preparações assadas e grelhadas. Evite as frituras, empanados, à milanesa e alimentos feitos com maionese;

- Para as sobremesas, abuse nas frutas da estação (uva, cereja, mexerica, pêssego, abacaxi, kiwi, carambola, melão, melancia, morango e manga);

- Não exagere nas bebidas alcoólicas;

Fonte: Salvador Acontece, Revista Digital,