ìndice

quarta-feira, 17 de março de 2010

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai agora regulamentar a produção e comercialização de fitoterápicos.

Esses medicamentos naturais sempre foram utilizados de acordo com a sabedoria popular. De agora em diante, o consumidor vai ter orientação oficial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que decidiu regulamentar a produção e a comercialização desses produtos.

A Anvisa também estabeleceu o modo de usar cada fitoterápico, para o que serve e possíveis efeitos colaterais. O capim-cidreira, por exemplo, é recomendado para cólicas intestinais e uterinas, mas pode aumentar o efeito de medicamentos calmantes. A arnica é indicada para contusões e hematomas, só que, se usada por mais de sete dias, pode provocar irritação da pele. O alho ajuda a combater o colesterol alto e atua também como expectorante, mas deve ser evitado por pessoas com gastrite, pouco açúcar no sangue ou pressão baixa.

Veja a Lista completa

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/2010/03/drgvege.pdf

terça-feira, 16 de março de 2010

Será que dá certo????

09/03/2010 - "Banheiro descartável" pode evitar doenças e melhorar agricultura em favelas urbanas ‘Um empreendedor sueco está tentando produzir e comercializar uma sacola plástica biodegradável, que funcionaria como banheiro descartável para favelas urbanas no mundo em desenvolvimento. Uma vez usada, a sacola pode ser amarrada e enterrada. Uma camada de cristais de ureia quebra os dejetos e os transforma em fertilizante, matando os elementos patogênicos – causadores de doenças – encontrados nas fezes. A sacola, chamada de Peepoo, é criação de Anders Wilhelmson, arquiteto e professor de Estocolmo. “Ela não é somente sanitária”, afirmou Wilhelmson, que patenteou o produto. “Também pode ser usada para cultivar plantações”. Em sua pesquisa, ele descobriu que favelas urbanas do Quênia, apesar de densamente povoadas, possuíam espaços abertos onde os dejetos poderiam ser enterrados. Ele também descobriu que habitantes de favelas locais coletavam seus excrementos num saco plástico e se dispunham deles arremessando-os, o que chamavam de “banheiro voador” ou “banheiro helicóptero”. Isso inspirou Wilhelmson a projetar o Peepoo, uma alternativa ambientalmente correta que, segundo ele, seguramente trará lucro. “As pessoas dirão: ‘Isso tem valor para mim, mas com um preço bom”, explicou. Seus planos são vender as sacolas por 2 ou 3 centavos de dólar – comparável ao custo de um saco plástico comum. No mundo em desenvolvimento, calcula-se que 2,6 bilhões de pessoas, ou cerca de 40% da população mundial, não tenham acesso a banheiros, segundo dados da Organização das Nações Unidas. Trata-se de uma crise de saúde pública: a defecação a céu aberto pode contaminar água potável, e aproximadamente 1,5 milhão de crianças em todo o mundo morrem anualmente de diarreia, em grande parte devido a problemas de saneamento e higiene. Para diminuir o problema, as Nações Unidas têm como meta reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a banheiros até 2015. O mercado para banheiros de baixo custo no mundo em desenvolvimento é de aproximadamente um trilhão de dólares, segundo Jack Sim, fundador da World Toilet Organization, grupo defensor do saneamento básico. No que se refere a banheiros, “a classe média atingiu a saturação no consumo”, disse Sim, que se consideram fã do Peepoo. “Isso criou uma necessidade urgente de se olhar para um novo cliente”. Desde 2001, sua organização organiza a Cúpula Mundial do Banheiro, e Sim contou estar animado pelo fato de, nos últimos anos, terem aparecido empreendedores criando soluções de baixo custo. No encontro de 2009, a empresa Rigel Technology, de Cingapura, apresentou um banheiro de 30 dólares que separa os dejetos sólidos dos líquidos, transformando o lixo sólido em adubo. A Sulabh International, empresa sem fins lucrativos da Índia e sede da Cúpula Mundial do Banheiro de 2007, está promovendo diversos banheiros de baixo custo, incluindo um que produz biogás a partir dos dejetos. O gás pode, então, ser usado na cozinha. Entretanto, Therese Dooley, conselheira sênior de saneamento e higiene da Unicef, afirmou que incentivar hábitos de saneamento não era uma tarefa fácil. “Isso exigirá uma grande mudança comportamental”, afirmou Dooley. Ela acrescenta que, embora “o setor privado possa desempenhar um papel de destaque, ele nunca chegará à base da pirâmide”. Uma população considerável, pobre e sem educação, ainda será deixada sem banheiros, segundo Dooley, e ONGs e governos terão de se empenhar mais na distribuição e educação. Enquanto isso, Wilhelmson segue em frente com seu Peepoo. Após testar o produto com sucesso por um ano no Quênia e na Índia, ele contou que pretende massificar a produção da sacola neste verão.

Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=52428