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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Será possível "obeso saudável" ???



Aquela história de “gordinho saudável” caiu por terra. Mesmo sem nenhum problema metabólico aparente, como diabetes, colesterol elevado e pressão alta, as pessoas obesas (IMC — Índice de Massa Corpórea — entre 30 e 35) ou com sobrepeso (IMC entre 25 e 30) têm risco 24% maior de morte prematura causada por problemas súbitos como o infarto, quando comparados aos que estão dentro do peso.

A constatação veio de uma pesquisa feita, ao analisar dados de mais de 61.000 pacientes de oito estudos, cientistas canadenses (Leadership Sinai Centre for Diabetes, Mount Sinai Hospital; University of Toronto; and Lunenfeld-Tanenbaum Research Institute, Mount Sinai Hospital, Toronto, Ontario, Canada), em estudo publicado hoje na Annals for Internal Medicine, encontraram grande evidência que desafia o chamado paradoxo da obesidade: o conceito de obesidade saudável. 

Martinho Rolfsen, cirurgião da obesidade do Hospital Sírio-Libanês, explica que essa ideia nasceu há alguns anos baseada num estudo que afirmava que indivíduos “metabolicamente compensados”, ou seja, sem doenças associadas à obesidade, poderiam ser considerados saudáveis. Além disso, chegaram a sugerir que indivíduos obesos, mas que eram ativos no dia dia, poderiam ser tão saudáveis quanto pessoas magras. Mas a afirmação sempre foi discutida por alguns especialistas, sobretudo cardiologistas.

“Para se ter uma ideia, sobrepeso já é uma condição predisponente para a obesidade, que é uma doença. Portanto, o indivíduo pode naquele momento específico não apresentar alterações laboratoriais, mas ainda assim ele está doente”, diz Rolfsen.

Um dos riscos mais evidentes da obesidade está no acúmulo de gorduras nas artérias, o que pode desencadear uma série de malefícios, como angina, infarto do miocárdio, dificuldades de memória, risco de diabetes tipo 2, problemas de ereção, impotência sexual e até cegueira.

obesidade
“Às vezes o indivíduo é jovem ou possui uma reserva metabólica funcional orgânica que consegue compensar as alterações que viriam na esteira da obesidade. Ou seja, metabolicamente, naquele momento, ele pode se encontrar competente para superar as mudanças que a obesidade traria para o organismo dele, como pressão alta, por exemplo. Mas à medida que o tempo vai passando, a reserva funcional pode não ser mais suficiente e ele passa apresentar problemas sérios”, explica o especialista.

A médica Maristela Monachini, do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês é enfática em relação a essa questão. Para ela, a obesidade já é uma epidemia e acredita que até 2030 haja uma inversão da pirâmide no país: haverá muito mais pessoas obesas do que indivíduos saudáveis.

“Mesmo que o paciente não possua histórico familiar para doenças cardíacas, ele passa a ter um risco elevado por causa da obesidade. Ela só não vai ter a predisposição genética. Não existe obeso saudável. Isso é mito. Quando você começa a analisar a fundo o colesterol da pessoa, perfil de glicose, triglicérides, sempre há alterações”, ressalta a cardiologista.

(Juliana Conte - site Dráusio Varela)

Veja como está o seu IMC:Cálculo do IMC

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Avaliação Psicológica II



Quem pode fazer a cirurgia bariátrica?

A idade mínima para cirurgias bariátrica é 16 anos. São regras do Ministério da Saúde.
O índice (IMC) mínimo para cirurgia bariátrica é “35 + doenças associadas” ou “maior que 40, mesmo sem doenças”.

Avaliação Pré-Operatória

Os candidatos à cirurgia bariátrica devem ser submetidos a uma avaliação préoperatória completa para determinar fatores de risco que possam aumentar as complicações e comprometer o resultado da operação. Esta avaliação é realizada por uma equipe multidisciplinar que tem experiência no cuidado de pacientes com obesidade mórbida. Além de solicitar vários exames, o seu médico irá pedir que você faça uma avaliação com um endocrinologista ou clínico geral, cardiologista, nutricionista, psicólogo ou psiquiatra, anestesiologista e outros especialistas que ele julgar necessário.

Avaliação psicológica

O seu psicólogo precisa:

 Entender que a obesidade é uma doença epidêmica, crônica, dispendiosa, multifatorial e com morbidades e mortalidade elevadas, conforme a OMS;

 Ter a percepção que a  intervenção cirúrgica é  das etapas do tratamento da obesidade;

 Conhecer  os critérios de indicação para a cirurgia: índice de massa corpórea, co-morbidades, insucesso do paciente em tratamentos anteriores, apoio familiar e avaliação pré-operatória rigorosa;

O que o psicólogo vai avaliar

 Levantamento da história clínica do paciente: estilo de vida, hábitos, costumes, atividades, relacionamentos, pensamentos, sentimentos e comportamentos;

 Investigação sobre o início da obesidade, padrões familiares, maneiras de lidar com a doença, quantas e quais tentativas buscou para emagrecer, prejuízos causados pela obesidade em sua vida, casos de obesidade na família, auto-estima e imagem corporal, estado de humor, qualidade do sono, vida social e profissional, expectativas quanto ao procedimento cirúrgico;

 Verificação quanto à presença de compulsões, crises de ansiedade e fantasias acerca do emagrecimento, relação com o alimento e possibilidade de algum transtorno alimentar (compulsão alimentar periódica, anorexia, bulimia), níveis de stress, ansiedade e depressão do paciente;

 Observação da capacidade de manutenção do controle frente às situações de stress/tensão e de aspectos psicossociais que possam comprometer os resultados;

 Conhecimento de aspectos que podem inviabilizar o procedimento, cirúrgico: transtornos psicológicos mais graves como Transtorno Bipolar ou Esquizofrenia, Depressão (sem que esteja em tratamento), demais transtornos mentais e dependência química;

 Considerações sobre a percepção social diferenciada referente aos obesos de sexo masculino e feminino (discriminação e exigência social);

 Relação entre o comer e os fatores emocionais;

 Manutenção de conduta cautelosa e de encaminhamento para tratamento anterior à cirurgia quando necessário;

 Identificação de preditores de sucesso pós operatório;

 Previsão e disponibilidade para realização de monitoramento da adaptação pós-operatória;

 Possibilidades de implementação de mudanças nos hábitos de vida permanentes: ajustes nos padrões alimentares, prática de exercícios físicos e demais necessários a cada caso;

 Importância de se considerar a possibilidade de acompanhamento psicológico pré e/ou pós-operatório;

 Métodos e técnicas psicológicos mais utilizados: Entrevista Psicológica ampla e detalhada, Testes psicológicos como os de personalidade e, eventualmente, de inteligência (em caso de dúvidas sobre habilidade intelectual do paciente.) 
Marque uma consulta clicando a baixo.






terça-feira, 5 de julho de 2016

Água aromatizada


As frutas e legumes são utilizados com casca, para isso faça uma higienização adequada.
1. Água de morango

Escolha morangos orgânicos para preparar esta deliciosa água com sabor natural. Para 1 litro de água use 5 morangos frescos e você pode adoçar, se quiser, com algumas folhas de estévia. Deixe repousar a água de morangos em um pote de vidro bem tampado, na geladeira durante todo o dia ou durante a noite até que a água adquira a cor rosa. Retire os morangos e sirva. Os morangos, bem como as outras frutas, não devem ser jogados fora. Use-os em outras receitas, como por exemplo em saladas de frutas ou para decorar os copos. 
2. Água de melancia
Para preparar sua água de melancia, com casca , despeje em um pote de vidro 5 ou 6 cubos desta fruta. A quantidade de frutas a ser utilizada depende do tamanho do frasco e da intensidade do sabor desejado. Para um efeito refrescante, coloque algumas folhas de hortelã. Deixe a fruta descansar na água por algumas horas na geladeira antes de servir.

3. Água de mirtilo
Despeje uma camada de mirtilos frescos no fundo do seu frasco de vidro. Se você quiser, adicione fatias finas de limão ou de lima e algumas “agulhas” de alecrim, dependendo do seu gosto, antes de adicionar a água e fechar o frasco. O alecrim ajuda a digestão e tem propriedades anti-inflamatórias, ao passo que os mirtilos são ricos em antioxidantes.
4. Água de pepino e limão

Para preparar esta água com sabor natural, você vai precisar de pepinos e limões frescos. Para cada pote você vai fazer quatro ou cinco fatias finas de pepino com casca de duas ou três fatias e de limão, com casca. Para enriquecer o sabor da bebida, você também pode adicionar algumas folhas de hortelã.
5. Água de framboesa ou amora

Com framboesas frescas ou amoras, você pode preparar uma fantástica água aromatizada. Despeje um punhado da fruta de um pote e adicione uma ou duas fatias de limão e algumas folhas de hortelã. Feche o frasco e deixe descansar na geladeira por algumas horas antes de filtrar e servir.
6. Água de cerejas frescas
Ponha algumas cerejas no fundo de um pote, deixando-as inteiras e acrescente àágua, algumas fatias de limão ou lima. Deixe a mistura descansar na geladeira no pote fechado por algumas horas antes de servir.
7. Água de abacaxi
Com a combinação perfeita: abacaxi e folhas de hortelã, se obterá uma bebida refrescante para beber quando quiser durante todo o dia. Para prepará-la, despeje em um pote 2 a 4 pedaços de abacaxi e 2 raminhos de hortelã. Como de costume, feche bem o frasco e deixe-o descansar na geladeira.
8. Água de Pêssego

Coloque fatias de pêssego em um pote ou jarra de vidro e deixe descansar na geladeira por pelo menos uma hora antes de servir.

9. Água de limão e gengibre


Para um litro de água, coloque meio limão cortado em fatias finas, com casca, e um pedaço de raiz de gengibre fresco. Deixe descansar na geladeira por no mínimo uma hora antes de servir
10. Água de laranja
Para um litro de água você vai precisar de 1 laranja e 1 pepino cortados em fatias finas, com casca. Despeje todos os ingredientes em uma jarra ou pote de vidro e deixe descansar na geladeira por pelo menos uma hora antes de servir. Você também pode adicionar algumas fatias de limão e folhas de hortelã à água.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Bebida pós cirurgia bariátrica



Durante os primeiros seis meses após a cirurgia bariátrica ou gastroplastia os pacientes devem evitar bebidas alcoólicas, pois o álcool contém muitas calorias e também podem prejudicar as mucosas do estômago e do intestino,  reduzindo a absorção de nutrientes importantes para o organismo, durante esse tempo o organismo está em um processo de adaptação

A absorção do álcool nas cirurgias do tipo Bypass gástrico em Y de Roux é mais rápida, o que acelera a embriaguez mesmo com a ingestão de pequenas quantidades. Dessa forma é desaconselhável  no período pós-operatório, a ingesta de  bebidas alcoólicas e gaseificadas, pois o gás pode causar incômodo e dilatar o estômago com o passar do tempo.

Após o emagrecimento as pessoas que emagrecem tendem a ter uma vida social mais agitada e muito mais disposição para sair e são nestes momentos que o consumo de bebida alcoólica pode aumentar, mas a  recomendação é evitar por completo a ingesta de álcool, pois o resultado da cirurgia pode ser comprometido. É necessário que haja controle por parte do paciente, lembrando sempre que a cirurgia bariátrica é apenas a metade do caminho.
Para aqueles que não dispensam um bom vinho, após seis meses é liberada – uma taça da bebida desde que não seja diariamente.
O processo pós cirúrgico é a mudança no estilo de vida que deve acontecer com todos os pacientes, esse  novo estilo é o caminho para que os resultados sejam eficazes para o resto da vida.


terça-feira, 14 de julho de 2015

Cálculo do IMC - Mulheres e Homens


O que é IMC?

IMC é uma sigla utilizada para Índice de Massa Corporal.
O Índice de Massa Corporal é uma medida utilizada para medir a obesidade adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). É o padrão internacional para avaliar o grau de obesidade.
O sobrepeso e a obesidade, indicados pelo IMC, são fatores de risco para doenças tais como a hipertensão arterial, a doença arterial coronariana e o diabetes melittus, além de outras patologias consideradas de alto risco para a Saúde Pública.
Hoje em dia, o IMC é utilizado como forma de comparar a saúde de populações, ou até mesmo definir prescrição de medicações.
Os valores de IMC são independentes de idade e sexo. Apesar disso, o IMC pode não corresponder ao mesmo grau de gordura em diferentes populações devido às diferentes proporções do corpo.
Riscos à saúde associados ao aumento do IMC devem ser constantemente observados e interpretados, já que podem ser diferentes em cada população.

Limitações do IMC

Ultimamente, vem acontecendo debates sobre se há necessidade do desenvolvimento de diferentes níveis de medida na tabela de IMC de acordo com diferentes grupos étnicos. Isso acontece devido à evidência de que as associações entre IMC, percentagem de gordura corporal e distribuição da gordura corporal diferem entre populações e, portanto, os riscos de saúde podem aumentar abaixo do ponto de corte de 25 kg/m2 que define o sobrepeso classificação atual da OMS.
Já houveram algumas tentativas de interpretar o IMC diferentemente em populações asiáticas e do Pacífico, mas nenhuma alteração foi adotada.
Um grupo de trabalho foi formado por especialistas da OMS e está realizando uma nova revisão e avaliação dos dados disponíveis sobre a relação entre a circunferência da cintura e o risco para a saúde.

Veja abaixo uma lista com algumas das limitações do IMC:

1. A partir do IMC não é possível diferenciar os componentes gordo e magro da massa corporal;
2. A partir do IMC pessoas brevilíneas e/ou musculosas podem ter um valor de Índice de Massa Corporal inadequado à sua realidade e serem consideradas obesas;
3. Diferenças étnicas influenciam no IMC. Por exemplo: descendentes asiáticos podem ser considerados mais obesos;
4. Para idosos, o IMC possui uma classificação diferenciada.




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Peso (em Kg)


Altura (em Cm)






IMC


Avaliacao do IMC


Calculadora IMC - Psicóloga Elizabeth Barbosa

terça-feira, 7 de julho de 2015

Obesidade e o Balão Intragástrico



Emagrecer é um desejo da maioria das pessoas. Mas, quando esse desejo envolve a saúde, a necessidade é ainda maior. Algumas pessoas tentam perder peso com tratamentos clínicos, acompanhamento de especialistas como nutricionistas, preparadores físicos e psicólogos, mas mesmo assim, não conseguem.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o excesso de peso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos. A proporção de pessoas acima do peso avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011, atualmente temos  mais da metade da população adulta brasileira está nessa categoria - 58% das mulheres e 52% dos homens.

Na média mundial, 37% dos homens e 38% das mulheres está acima do peso ou é obesa.
O resultado mundial é puxado para baixo por causa dos baixos índices da África Subsaariana e do sul e sudeste da Ásia. No caso da China, por exemplo, o índice é de 28% para ambos os sexos.

O resultado do Brasil, por outro lado, está na média da América do Sul e abaixo do resultado dos Estados Unidos, onde quase 70% da população adulta está com o peso muito alto.. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
Nesses casos de super obesidade, as pessoas recorrem à colocação do balão intragástrico, um procedimento que reduz a capacidade do estômago pela metade e provoca a perda de apetite e a saciedade, auxiliando no emagrecimento. Mas é importante se consultar com um médico que avalie o caso para recomendar ou não o uso do balão. O endoscopista Eduardo Hourneaux de Moura alerta que o balão é apenas um tratamento temporário, não definitivo.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, o balão é apenas um estímulo para e emagrecimento e é importante manter uma alimentação equilibrada e se consultar com especialistas mesmo após sua colocação.

Consiste na colocação de um balão intragástrico por via endoscópica, com cerca de 500 ml de líquido, objetivando diminuir a capacidade gástrica do paciente, provocando a saciedade e diminuindo o volume residual disponível para os alimentos. Método provisório: o balão deve ser retirado no prazo recomendado pelo fabricante.

·         Indicação: adjuvante do tratamento de perda de peso, principalmente no preparo pré-operatório de pacientes com superobesidade (IMC acima de 50 kg/m²), com associação de patologias agravadas e/ou desencadeadas pela obesidade mórbida.

·         Contra-Indicações: esofagite de refluxo; hérnia hiatal; estenose ou divertículo de esôfago; lesões potencialmente hemorrágicas, como varizes e angiodisplasias; cirurgia gástrica ou intestinal de ressecção; doença inflamatória intestinal; uso de anti-inflamatórios, anticoagulantes, álcool ou drogas e transtornos psíquicos.

·         Complicações: aderências ao estômago; passagem para o duodeno; intolerância ao balão, com vômitos incoercíveis; úlceras e erosões gástricas; esvaziamento espontâneo do balão; obstrução intestinal por migração do balão; perfuração gástrica; infecção fúngica em torno do balão.