ìndice

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Produção de Humus de Minhoca

Esta entrevista é com o Pesquisador Joézio Luiz dos Anjos, pesquisador da Embrapa Tabuleiro Costeiros.
Fala sobre os benifícios da produção de humos de minhoca, para o ambienta e para o produtor.
Vale a pena ouvir.

 
http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2011/reciclagem-de-residuos-organicos-para-producao-de-humus-de-minhoca-1/PGM.02.reciclagem.minhoca.mp3

Seguem duas fotos do minhocário caseiro com aproveitamento de carcaça de máquinas  de lavar roupa - casa do pesquisador.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Seminário: Desafios e Benefícios da Produção e Comercialização de Alimentos Orgânicos

01/03/2011 09:00
Data: 1º de Março de 2011
Local: Câmara Municipal de São Paulo- Vd. Jacareí, 100- sala Sergio Vieira de Melo- 1º SS

Programação 

8h50 às 11h - Os espaços para venda direta de Orgânicos em São Paulo

Mediação: Vereador Gilberto Natalini PSDB/SP
Ondalva Serrano – Presidente da AAO - Associação de Agricultura Orgânica / Câmara Setorial da Agricultura Ecológica
Ana Flávia Borges Badue - Instituto Kairós / Espaço da Cultura de Consumo Responsável / Faces do Brasil
Marcelo Silvestre Laurino - Coordenador da CPOrg/SP / Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura
Nivaldo Maia - Gerente de Operações da CONAB/SP e Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA  em São Paulo
Maria Judith Magalhães Gomes – Delegada Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Enio  Queijada de Souza - Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae Nacional
João Carlos de Campos Pimentel - - Diretor Técnico de Divisão - CATI - Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo
Araci Kamyiama - Engenheira Agrônoma da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
José Roberto Graziano - Supervisor Geral de Abastecimento da Prefeitura de São Paulo 
Leda Asharman - Secretária Adjunta do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo

11h às 11h15 – Intervalo para Café e Chá

11h15 às 13h15 - Desafios e benefícios da comercialização de orgânicos

Mediação: Araci Kamyiama - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
Cecília Lotufo - Movimento Boa Praça
Fernando Augusto de Souza - Coordenador Geral do Centro de Pesquisa Mokiti Okada
Fernando Ataliba - Conselheiro da AAO e Produtor Orgânico da Feira do Produtor Orgânico da AAO
Maria Lúcia Tescaro Roma – Presidente da Associação dos Trabalhadores na Transformação de Banana de Peruíbe
João Dias: Organização de cooperativa e venda para  PAA e Alimentação Escolar
João Dias de Oliveira – Associado da APROVE - Associação dos Produtores Orgânicos do Bairro Verava de Ibiúna
Guillermo Haddad – Sementes de Paz e Rede Semeando
Luciana Dias Carbone - Comérciante de produtos Orgânicos no CEAGESP

13h15 às 14h30 - Intervalo de Almoço

14h30 às 16h00 - Sugestões  de encaminhamentos

16h00 - 16h30 - Mesa de encerramento e apresentação de carta compromisso.

Vamos comtribuir para acelerar a reciclagem....

Mais de metade do lixo que produzimos todos os dias pode ser reciclado. Veja o que pode separar em casa e onde depositar os resíduos que não devem ser deitados no lixo indiferenciado.

Porque se devem separar os resíduos recicláveis?
Reciclar materiais permite reutilizá-los como matéria-prima no fabrico de novos produtos, diminuindo o uso de recursos naturais (muitos dos quais não renováveis). Além disso, fabricar novos produtos a partir de materiais usados consome menos energia do que a partir de matérias virgens.
O sector dos resíduos contribui significativamente para a emissão de gases com efeito de estufa. Já a reciclagem é o processo de tratamento de resíduos com maior potencial de redução indirecta de emissões de CO2. Num momento em que o combate às alterações climáticas surge como um dos grandes desafios ambientais, é fundamental reciclar.
A reciclagem permite diminuir a quantidade de resíduos que tem como destino final os aterros sanitários, prolongando a vida útil destes últimos e evitando a construção de novos.
Os cidadãos devem participar activamente na correcta separação dos resíduos para posterior reciclagem. Este procedimento não se deve limitar às embalagens, mas incluir todos os resíduos passíveis de ser reciclados, como os óleos usados, electrodomésticos, pilhas, automóveis, etc.
O meu contributo é importante?
Para controlar os milhões de toneladas de resíduos originados todos os anos na Europa, foi criada legislação que impõe metas mínimas para a reciclagem de certos materiais, como o papel, vidro, plástico, metal, equipamento eléctrico e electrónico, pilhas e acumuladores, veículos em fim de vida, óleos usados, etc.
Em 2005 deveríamos ter reciclado, no mínimo, 25% dos resíduos que produzimos diariamente. Mas, os valores atingidos ficaram longe da meta. A recolha selectiva perfez apenas 9% dos resíduos produzidos, dos quais nem todos foram encaminhados para a reciclagem (devido aos refugos na operação de triagem).
Quanto aos resíduos de embalagem, há novas metas a atingir até 2011: 22,5% para o plástico, 50% para o metal, 60% para o vidro, papel e cartão, e 15% para a madeira. A sua contribuição é, por isso, muito importante. Não se esqueça de que a separação de resíduos para reciclar não está limitada aos ecopontos. Nos ecocentros também pode entregar outros materiais, como óleos usados, electrodomésticos velhos, madeira, etc.
Como separar as embalagens usadas?
Separar em casa as embalagens usadas (metal, plástico, papel, cartão e vidro) é o primeiro passo para a sua reciclagem. Deve ter em conta algumas regras básicas:
  • se o seu município já faz a recolha selectiva dos resíduos orgânicos (restos de comida, por exemplo) com vista à compostagem, separe-os, então, das restantes embalagens que ainda não podem ser recicladas;
  • retire tampas e rolhas, pois, na maioria dos casos, são feitas de materiais diferentes da embalagem que vedam;
  • escorra o conteúdo das embalagens e, para evitar maus cheiros, passe-as por água (frascos ou garrafas de iogurte, por exemplo);
  • para poupar espaço, em casa e mesmo no ecoponto, espalme as embalagens (caixas, embalagens de cartão para alimentos como o leite ou sumos, garrafas e garrafões de plástico) sempre que possível;
  • embora práticos, os contentores específicos para separar os resíduos em casa não são imprescindíveis. Os sacos de plástico usados servem perfeitamente. Depois de os utilizar, deposite-os no contentor amarelo do ecoponto;
  • para colocar os resíduos domésticos no ecoponto, siga as indicações dadas pela autarquia.
Qual a diferença entre ecoponto e ecocentro?
O ecoponto é um conjunto de três contentores para recolha selectiva de embalagens usadas: o amarelo (para as de plástico e metal), o azul (para as de papel e cartão, jornais, revistas e papel de escrita) e o verde (para as de vidro). A este conjunto pode, ainda, estar associado um pequeno contentor vermelho para as pilhas.
O ecocento consiste num parque de grandes dimensões, que recebe embalagens usadas e outros resíduos, por exemplo, madeira, entulhos provenientes de construção e demolição, electrodomésticos, móveis, óleos minerais e vegetais, baterias de automóveis, etc. Mas, como nem todos os ecocentros estão preparados para receber os mesmos resíduos, verifique o que pode entregar no do seu concelho.
E não se esqueça: separar para reciclar não significa usar apenas o ecoponto!
que são os "monos" ou "monstros" domésticos?
São electrodomésticos, equipamentos electrónicos, móveis velhos e outros resíduos que, dadas as suas características ou volume, não podem ser depositados nos ecopontos, nem no contentor para o lixo indiferenciado. Antes de mais, verifique se não estão ainda em condições de ser doados a instituições de caridade. Algumas câmaras municipais ou juntas de freguesia fazem a recolha de "monos" porta-a-porta ou junto dos contentores do lixo. Contacte previamente a entidade responsável para combinar o dia e a hora da recolha. Assim, evitará que os "monos" fiquem na via pública por mais tempo do que o estritamente necessário. Pode, também, levá-los para o ecocentro mais próximo.
Que destino dar às lâmpadas fluorescentes?
Evite deitar estas lâmpadas no lixo e, muito menos, no vidrão. As lâmpadas fluorescentes ou de descarga não podem ser depositadas no contentor do lixo indiferenciado, pois contêm substâncias perigosas que devem ser recolhidas separadamente.
Quando uma lâmpada deste tipo se funde, pode entregá-la, sem qualquer custo, no estabelecimento onde vai comprar a nova. Também pode depositá-la nos centros de recolha de resíduos de equipamento eléctrico e electrónico, ou nos ecocentros que as aceitam. Mas os contentores dos ecocentros nem sempre oferecem garantias de que as lâmpadas vão chegar intactas ao destino final.
Onde depositar os restos de tinta e de verniz?
Dada a sua composição, os restos de tintas, solventes e vernizes são resíduos domésticos perigosos. Tente comprar só a quantidade necessária. O melhor destino para estes resíduos são os ecocentros mas, infelizmente, poucos estão em condições de os aceitar. Enquanto se aguarda a criação de uma entidade responsável pela gestão de pequenas quantidades de resíduos perigosos, e caso não haja um ecocentro no seu município ou o mesmo não receba estes resíduos, não terá outro remédio senão deitá-los no lixo indiferenciado (nunca no ecoponto).
O que fazer à bateria do meu carro?
As baterias usadas não podem ser introduzidas nos circuitos municipais de recolha de resíduos. Por isso, os grossistas e retalhistas são obrigados a aceitar, sem encargos, as baterias usadas. A sua recolha deve ser acompanhada do abatimento de uma certa parcela do preço de uma bateria nova quando se entrega a usada. Esta informação deve ser publicitada nos locais de venda.
Os produtores e importadores são obrigados a recolher, junto dos grossistas e retalhistas, as baterias deixadas pelos consumidores. Objectivo: armazená-las temporariamente até serem encaminhadas para tratamento final (valorização ou eliminação).
Se que desfazer-se da sua bateria velha, mas não vai comprar uma nova, entregue a usada num ecocentro (desde que este as aceite).
Os medicamentos devem ir para o lixo?
Os medicamentos de que já não precisa ou que estão fora do prazo de validade não podem ser deitados no lixo, nem no esgoto, dado contaminarem os solos e a água. Devem ser entregues nas farmácias. Actualmente, o destino final destes produtos é a incineração, mas o papel das caixas e dos folhetos informativos, são separados para posterior reciclagem.
O que fazer aos óleos alimentares usados?
Estes podem ser usados para produzir combustível alternativo ao gasóleo (biodiesel). Em Portugal, já há empresas que aproveitam o óleo de fritura para este fim, e começam a surgir os primeiros ecocentros que os aceitam. Alguns municípios também estão já equipados com contentores específicos para esta recolha, os chamados "oleões". Se este for o caso do seu município, guarde o óleo num frasco ou na garrafa de origem e entregue-o aí. Caso contrário, é preferível recolher os óleos alimentares usados num frasco e depositá-los no contentor do lixo indiferenciado. Apesar de não ser a melhor opção, é preferível a despejá-lo nos esgotos domésticos.
O meu carro chegou ao fim de vida. Que fazer?
Em média, um carro velho equivale a uma tonelada de sucata (incluindo a componente metálica, os plásticos, os pneus, os vidros, as borrachas, as espumas, os óleos, etc.). Grande parte pode ser reciclada, reutilizada ou reconvertida em energia. Os proprietários são responsáveis pelo destino adequado de um veículo em fim de vida e devem assegurar a sua entrega num centro de recepção ou desmantelamento autorizado. Procura-se, desta forma, garantir que o seu veículo será tratado de forma ambientalmente correcta e que os respectivos registos e a matrícula serão cancelados. Os centros de desmantelamento são responsáveis pela emissão do certificado de destruição, cujo original deve ser entregue ao proprietário do automóvel.
Que destino para os pneus usados?
Os pneus usados já não são lixo: podem ser recauchutados, reciclados ou valorizados energeticamente. A recauchutagem faz a substituição do piso do pneu e, por vezes, dos seus flancos através de um processo de vulcanização. A reciclagem dos pneus consiste na separação prévia dos seus principais componentes: borracha, aço e têxtil. O aço é enviado para siderurgias e depois incorporado em novos produtos. Regra geral, a parte têxtil não é aproveitada, sendo enviada para aterro sanitário ou incinerada. Quanto à borracha, é, em grande parte, transformada em grânulos, que são usados na elaboração de outros produtos, como pavimentos anti-choque desportivos e de segurança, betume modificado de borracha para pavimentação e reabilitação de estradas, etc. A borracha obtida a partir de pneus velhos também pode dar origem a relva sintética, materiais isolantes ou pisos de absorção de choque para parques infantis, telas, tapetes, lombas dissuasoras de velocidade ou mesmo solas para sapatos.
Quando for a um concessionário ou oficina colocar pneus novos, pode entregar os usados. Os distribuidores que comercializem pneus não podem recusar-se a aceitá-los em troca de pneus do mesmo tipo e na mesma quantidade.
Se prefere comprar pneus novos e montá-los sozinho, lembre-se de depositar os usados num dos pontos de recolha existentes. Tanto empresas, como particulares podem aí entregar pneus de qualquer categoria gratuitamente.

Vamos todos ajudar a aumentar as matérias primas nas empresas, explorando menos os recursos naturais.