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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O único produto realmente correto é aquele que você não comprou

O produto realmente sustentável, artigo de Efraim Rodrigues

Publicado em janeiro 25, 2011  Quando ouço sobre “produtos sustentáveis”, me lembro do Alfeu, um amigo agricultor orgânico que montou uma barraca na feirinha dos produtores no centro de Londrina, com uma grande placa PRODUTOS ORGÂNICOS. Fez sucesso, vendeu tudo e na semana seguinte seus colegas todos tinham uma placa igual.
Todos querem seu produto mais atraente para o consumidor, e uma balela freqüente é chamá-lo de sustentável, ecológico, verde, orgânico, natural, ou ambiental.
O paraíso da balela verde são as camisetas e calças jeans, produtos voltados para o público mais jovem e freqüentemente menos atento (os mais velhos são mais atentos mas também menos dispostos).
Você pode comprar uma camiseta colorida de verde com uma árvore estampada, mas o fato é que para produzi-la gasta-se 150 g de agrotóxico e 2700 l de água. O primeiro dado é da Universidade de Cornell e o segundo é da ONG Waterfootprint. E o algodão orgânico ? Ele custa caro e as pessoas não gostam porque a fibra não é tão macia.
Só os lunáticos acham que o mercado deseja produtos ambientais. A linha Eco da Levi’s foi cancelada e o New York Times publicou artigo em janeiro mostrando que a recessão acabou com o mercado verde de roupas. O recado não é novidade; As pessoas só querem salvar o planeta depois que a própria pele esteja salva, esquecendo que a pele de todos depende do planeta.
Uma iniciativa promissora é o Better Cotton Initiative, uma organização composta por algumas das marcas internacionais de roupas para usar técnicas melhores de plantio de algodão. Algo como “vamos estimular os plantadores de algodão a fazer o que é ensinado a qualquer estudante de agronomia”. Note que há tantos plantadores de algodão com práticas minimamente razoáveis que eles nem tentaram escolher. Eles não enchem um micrônibus. A regra neste meio são um grande número de aplicações de agrotóxico, antes mesmo que haja evidência de pragas. É mais fácil aplicar de uma vez que ficar avaliando pragas.
Não espere que a Better Cotton Initiave, o pouco algodão orgânico ou até mesmo as camisetas feitas de garrafas PET resolvam o problema. Estas, então são particularmente indulgentes ao atribuir algo de bom às 565.000 T de PET que o Brasil consumiu em 2010.
Não há produto ambientalmente correto. O único produto realmente correto é aquele que você não comprou. Qualquer outro gastou água, agrotóxicos, queimou combustível ou extinguiu espécies
Se o produto já chegou na prateleira da loja, o impacto já ocorreu, que adianta não comprá-lo ? O comércio anda a base de substituição. Se você não tirar a camiseta da prateleira, outra não entrará no lugar. Isto é que é ambientalmente correto.
Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim{at}efraim.com.br),  é Doutor pela Universidade de Harvard, Professor Associado de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor dos livros Biologia da Conservação e Histórias Impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Também ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em adubo orgânico e a coletar água da chuva

(recebi por email esse artigo, resolvi compartilhar)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Guimarães Rosa ....Água, gente e ambiente

Copiei...achei extremamente lindo....
 
EM MATÉRIA ambiental, o principal legado do século XX foi a poluição intensa e extensiva, que comprometeu irremediavelmente a paisagem, os recursos hídricos e a saúde das populações. É certo que houve o extraordinário avanço da cibernética, com o encurtamento das distâncias e a instantaneidade do acesso à informação. Essas conquistas se deram por conta de processos bipolares ao longo do tempo: guerra e paz; ditadura e democracia; crescimento econômico e desigualdade social; desenvolvimento e destruição do meio ambiente.
Já no século XXI, a julgar pela primeira década, o planeta torna-se perigoso; a destruição do ambiente parece coisa inevitável, apocalíptica. A velocidade da comunicação intensifica-se, mas a mensagem é concentrada em bordões e clichês monocórdicos, agoniados. É um vocabulário de poucas palavras e locuções: aquecimento global; efeito estufa; mudança climática; risco climático; sustentabilidade; desenvolvimento sustentável; economia de baixo carbono; sociedade de risco; governança; com certeza.
Parece que estamos num tablado e o que está em via de decisão é, de um lado, o destino da humanidade e, de outro, a transformação da Terra. Antes não havia essa apartação; os processos eram mediados por certa dose de dialética. Agora, é tudo ou nada; é o perigo e o medo. Não adianta buscar culpados: grupos econômicos predadores; manutenção de tecnologias obsoletas; relações de produção atrasadas; disputa pela água. Nada disso; todos somos culpados, com certeza.
Nestes tempos de confusão e medo, convém recorrer a outras pessoas iluminadas, que não os cientistas do clima. Ao longo dos séculos, são os escritores os que melhor entendem os sinais dos tempos, as revoluções e a alma humana. No caso, a literatura de Guimarães Rosa é um antídoto contra os males do mundo; proporciona a introdução de uma dose de humanidade na relação das pessoas com o meio ambiente.
Água, gente e ambiente formam uma cadeia universal. As pessoas, por mais simples que sejam, têm sua dignidade reconhecida - o vaqueiro Zeguilherme, o vaqueiro Mainarte; a água escoa num "riachinho xexe", antes de chegar ao São Francisco; e o ambiente é povoado por buritis, capim sempre verde, a codorninha-buraqueira e os bandos de araras que parecem "um pano azul ou vermelho, desenrolado, esfiapado nos lombos do vento quente". O mundo tem unidade e tem conserto. Chega de terrorismo.
A seguir, oferecemos ao leitor 12 trechos das estórias do grande escritor, selecionados pelo viés ecológico.
1
"Há uma hora certa,
no meio da noite, uma hora morta,
em que a água dorme. Todas as águas dormem:
no rio, na lagoa,
no açude, no brejão, nos olhos d’água,
nos grotões fundos.
E quem ficar acordado,
na barranca, a noite inteira,
há de ouvir a cachoeira
parar a queda e o choro,
que a água foi dormir."
(Magma / Sono das águas)
2
"E assim seguiam, de um ponto a um ponto, por brancas estradas calcáreas, como por uma linha vã, uma linha geodésica. Mais ou menos como a gente vive. Lugares. […] Queriam subir e ver. O mundo disforme, de posse das nuvens, seus grandes vazios. Mas, com brevidade, desciam outra vez. Saíram a onde a estrada é reta, bom estirão. Até que, a pouco trecho, enxergavam, adiante uma pessoa caminhando."
(Corpo de baile / O recado do morro)
3
"Porque, dantes, se solambendo por uma grota,
um riachinho descia também a encosta, um fluviol,
cocegueando de pressas, para ir caindo, bem em baixo, no Córrego das Pedras, que acabava no rio de Janeiro,
que mais adiante fazia barra no São Francisco. Dava alegria, a gente ver o regato botar espuma e oferecer suas claras friagens e a gente pensar no que era o valor daquilo. Um riachinho xexe, puro, ensombrado, determinado, com regojeio e suazinha algazarra - ah, esse não se economizava: de primeira, a água, pra se beber."
(Corpo de baile / Uma estória de amor)
4
"Boiada boa …
[…]
As ancas balançam, e as vagas de dorsos, das vacas e touros, batendo com as caudas, mugindono meio, na massa embolada, com atritos de couros, estralos de guampas, estrondos e baques, e o berro queixoso do gado junqueira, de chifres imensos, com muita tristeza, saudade dos campos, querência dos pastos de lá do sertão…"
(Sagarana / O burrinho pedrês)
5
"Gritos: eleléia dos vaqueiros, terminando a apartação.
No eirado, são vistos: o vaqueiro Cicica, o vaqueiro Tadeu, o vaqueiro Doim, o vaqueiro Pedro Franciano, o vaqueiro Sãos, o vaqueiro Noró, o vaqueiro Abel, o vaqueiro Mainarte. Os vaqueiros Calixto, José Uéua, Raymundo Pio, Zeguilherme, João Jipió, José Proeza, Zazo […]."
(Corpo de baile / Cara de bronze)
6
"[…] Ela me acordou, tava me cheirando. […] Aí eu fingi que tava morto, podia fazer nada não. […]
Muito tempo ela não fazia nada também. Depois botou mãozona em riba do meu peito, com muita fineza. Pensei - agora eu tava morto: porque ela viu que meu coração tava ali. Mas ela só calcava de leve, com uma mão, afofado com a outra, de sossoca, queria me acordar. Eh, eh, eu fiquei sabendo… Onça que era onça - que ela gostava de mim, fiquei sabendo… Abri os olhos, encarei."
(Estas estórias / Meu tio o Iauaretê)
7
"Sua fúria e ira derramaram-se tão prontas, que as escamas do corpo, que nem arroz em casca, ramalharam e craquejaram, num estremeção escorrido até os ocos apêndices córneos da cauda, erguida a prumo, que tocaram sinistramente. […]
Uns homens, que trabalhavam mais abaixo, não tinham escutado o crotalar da tétrica fanfarra, não podiam saber da presença de Boicininga, latente na erva, junto da lata d’água. […] E sendo pois assim, seis homens e uma cobra; e o daqueles que tivesse sede primeiro, provavelmente teria de morrer."
(Estas estórias / Bicho mau)
8
"- E os capins, os capins bonitos, que os boizinhos e os cavalos pastam?
- Sempre verde, aristides, luziola, maquiné, zabelê, cobre-choupana, dandá, cortesia, mimoso-de-cacho, frei-luiz, major-zé-inácio, pernambuco, cocorobó, são-carlos, marianinho […]"
(Corpo de baile / Cara de bronze)
9
"- E os bichos, os bichinhos, os pássaros?
- Seriemas gritando e correndo, ou silenciosas. Emas correndo às tortas. Seriema voando. Os anús, pretos e brancos. A alma-de-gato. A codorninha-buraqueira. Os joãos-de-barro. A maria-mole. A pomba-do-ar.
A juriti-do-peito amarelo. A doidinha. A maria-faceira, em beira de lagoa.
O sofrê, veredas dos Gerais avante."
(Corpo de baile / Cara de bronze)
10
"Pelas frinchas, entre festões e franças, descortino, lá em baixo, as águas das Três-Águas. Três? Muitas mais! A lagoa grande, oval, tira do seu pólo rombo dois córregos, enquanto entremete o fino da cauda na floresta. Mas, ao redor, há o brejo, imensa esponja onde tudo se confunde: trabéculas de canais, pontilhado de poços, e uma finlândia de lagoazinhas sem tampa."
(Sagarana / São Marcos)
11
"Se viam bandos tão compridos de araras, no ar, que pareciam um pano azul ou vermelho, desenrolado, esfiapado nos lombos do vento quente. Daí, se desceu mais, e, de repente, chegamos numa baixada toda avistada, felizinha de aprazível, com uma lagoa muito correta, rodeada de buritizal dos mais altos: buriti-verde que afina e esveste, belimbeleza."
(Grande sertão: veredas)
12
"Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; […] Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa. […] E esquecer não posso, do dia em que a canoa ficou pronta.
Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalçou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. […] Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: ‘Cê vai, ocê fique, você nunca volte!’
[…] Nosso pai não voltou. Ele não tinha ido a nenhuma parte. Só executava a invenção de se permanecer naqueles espaços do rio, de meio a meio, sempre dentro da canoa, para dela não saltar, nunca mais."
(Primeiras estórias / A terceira margem do rio)
 
Obtido de : Gerôncio Rocha é geólogo, vinculado à Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo

domingo, 16 de janeiro de 2011

AJUDA ÀS VÍTIMAS DA CHUVA...DO DESCASO DAS AUTORIDADES


Contas para doações em dinheiro
A Igreja Católica também vai ajudar as vítimas no Rio. O cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, lançou nesta sexta uma campanha pelas vítimas por meio da Cáritas Arquidiocesana. O dinheiro arrecadado será encaminhado para Petrópolis e Nova Friburgo.
Banco Itaú
Agência: 7657
Conta: 10.834-1
Prefeitura de Teresópolis
A Prefeitura de Teresópolis disponibilizou uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente é número 110000-9, na Agência 0741-2. Há também a conta 2011-1, Agência 4146, da Caixa Econômica Federal. O CNPJ da Prefeitura é número 29.138.369/0001-47.
Prefeitura de Nova Friburgo
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0335-2
Conta: 120.000-3
Defesa Civil – RJ
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0199
Operação: 006
Conta: 2011-0
Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro
CNPJ 02932524/0001-46
Banco: Itaú
Agência: 5673
Conta: 00594-7
Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira)
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Operação: 003
Conta: 1490-8
ou
Banco: Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta: 32.000-5
São Paulo
Os paulistas que quiserem ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio podem procurar postos da Polícia Militar, shoppings e a Cruz Vermelha em São Paulo. Os desabrigados e desalojados precisam de doações de água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e fralda descartável.
Postos de coleta
Polícia Militar
saiba mais
Todos os batalhões da PM na capital paulista e no interior do estado recebem alimentos não perecíveis, roupas, lençóis, cobertores, colchões, colchonetes, materiais de limpeza e higiene, água potável e remédios.
Transportadoras que quiserem ajudar levando os produtos arrecadados podem entrar em contato com o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, pelo telefone (11) 3862-6260.
Shoppings
Shoppings em São Paulo recebem doações, que serão repassadas para entidades e órgãos públicos responsáveis pela acomodação das vítimas no Rio.
Shopping Iguatemi – Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232. São Paulo/SP. Tel.: (11) 3816-6116
CenterVale Shopping - Av. Deputado Benedito Matarazzo, 9403. Jardim Oswaldo Cruz - São José dos Campos/SP. Tel.: (12) 3924-3000
Taubaté Shopping - Av. Charles Schneider, 1700, Vila Costa. Taubaté/SP. Tel.: (12) 3634-7999
Cruz Vermelha

A Cruz Vermelha de São Paulo direciona doações às vítimas das chuvas. As prioridades de doações são alimentos não perecíveis, de fácil consumo e preparação, leite longa vida e itens de higiene pessoal e limpeza, como sabão em pedra, fraldas descartáveis e papel higiênico.
Endereço para entrega:
Avenida Moreira Guimarães, 699, Indianópolis (próximo ao aeroporto de Congonhas)
Dias e horários: Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h.
Informações: (11) 5056-8667 ou pelo e-mail voluntariado@cvbsp.org.br
OAB
As 223 subseções da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo em todo o estado recebem os donativos destinados à Cruz Vermelha. A população interessada em ajudar pode doar alimentos não perecíveis, como arroz, feijão, açúcar e sal, produtos de higiene pessoal, roupas e agasalhos, além de calçados.
Os donativos poderão ser entregues de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Na capital, as doações poderão ser feitas nos seguintes endereços:
Itaquera: Avenida Pires do Rio, 3740
Jabaquara: Rua Afonso Celso, 1.200
Lapa: Rua Afonso Sardinha, 13
Pinheiros: Rua Filinto de Almeida, 42
Santana: Rua Victório Primon, 372
Santo Amaro: Rua Alexandre Dumas, 224
São Miguel Paulista: Rua Ten. Miguel Délia, 114
Tatuapé: Rua Santo Elias, 483
Vila Prudente: Avenida Sapopemba, 4.064
Os endereços das subseções no litoral e no interior de São Paulo podem ser acessados pelo site da OAB-SP.
Centro Cultural São Paulo
O Centro Cultural São Paulo recebe donativos que serão encaminhados às vítimas das chuvas do início deste ano.
Endereço: Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso (próximo à estação Vergueiro do Metrô)
Telefone: (11) 3397-4002
Contas para doações em dinheiro
A Igreja Católica também vai ajudar as vítimas no Rio. O cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, lançou nesta sexta uma campanha pelas vítimas por meio da Cáritas Arquidiocesana. O dinheiro arrecadado será encaminhado para Petrópolis e Nova Friburgo.
Banco Itaú
Agência: 7657
Conta: 10.834-1
Prefeitura de Teresópolis
A Prefeitura de Teresópolis disponibilizou uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente é número 110000-9, na Agência 0741-2. Há também a conta 2011-1, Agência 4146, da Caixa Econômica Federal. O CNPJ da Prefeitura é número 29.138.369/0001-47.
Prefeitura de Nova Friburgo
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0335-2
Conta: 120.000-3
Defesa Civil – RJ
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0199
Operação: 006
Conta: 2011-0
Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro
CNPJ 02932524/0001-46
Banco: Itaú
Agência: 5673
Conta: 00594-7
Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira)
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Operação: 003
Conta: 1490-8
ou
Banco: Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta: 32.000-5

Rio de Janeiro
Postos para doações
Teresópolis
Em Teresópolis foi montado um outro posto para receber donativos. As contribuições podem ser levadas para o Ginásio Pedrão, onde foi montado um abrigo de ajuda às vítimas. O local fica na Rua Tenente Luiz Meirelles 211, no bairro Várzea, no centro da cidade.
Petrópolis
Foram montados três postos para doação de água, colchão e material de limpeza e higiene  na região de Itaipava: na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania (R. Aureliano Coutinho,  número 81).
Museu Imperial
O Museu Imperial montou um posto de coleta de donativos. Além disso, os visitantes poem opatar por pagar a entrada com uma doação diretamente na bilheteria. O item de maior urgência é água potável, que pode ser trocada pelo ingresso com uma doação de, no mínimo, 1,5 litro. Também são recebidos itens de higiene pessoal, roupas, alimentos não perecíveis, roupa de cama, cobertores, colchonetes e toalhas. O ponto de coleta do museu é no prédio da biblioteca, no saguão em frente à sala multimídia, com acesso pelo bosque do imperador (praça do Cenip). Para trocas de doações por ingressos, os visitantes devem se dirigir diretamente à bilheteria.
Polícia Militar
Todos os batalhões da PM do Rio de Janeiro vão receber doações  a partir desta quinta-feira (13). Os comandantes dos batalhões recomendam a doação de água mineral, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.
Em São Paulo, todos os batalhões da Capital e do interior receberão alimentos não perecíveis, roupas, lençóis, cobertores, colchões, colchonetes, materiais de limpeza e higiene, água potável e remédios.
Rodoviária
A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.
Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha está cadastrando voluntários para ajudar na triagem do material arrecadado para vítimas das chuvas na Região Serrana. Quem quiser colaborar deve procurar a sede da entidade no Rio, na Praça da Cruz Vermelha 10, no Centro.

Segundo o presidente da filial Rio, Luiz Alberto Lemos Sampaio, o mais importante agora é coletar alimentos não perecíveis, água, leite, além de roupa de cama e banho. Os donativos podem ser entregues no posto instalado na Rodoviária Novo Rio, na sede da Cruz Vermelha e nos quartéis do Corpo de Bombeiros.
Estádios
A Secretaria estadual de Esporte e Lazer montou uma rede de solidariedade. Os estádios do Maracanãzinho e Caio Martins (em Niterói) recolhem doações. As contribuições podem ser: garrafas de água potável, fraldas, material de higiene pessoal, colchonetes, alimentos não perecíveis, roupas e agasalhos. O Maracanãzinho recebe doações das 8h às 20h - Entrada pelo portão 12A. No Caio  Martinns, o horário é o mesmo e a  entrada é pelo portão principal na Avenida Roberto Silveira, em Icaraí.

Viva Rio

O Programa de Voluntariado do Viva Rio também iniciou uma campanha de arrecadação de roupas e mantimentos para a região serrana do Rio de Janeiro, especialmente Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Para ajudar, basta fazer a doação na sede do Viva Rio (Rua do Russel, 76, Glória) ou através de depósito bancário na conta do Viva Rio, no Banco do Brasil, agência 1769-8, conta-corrente 411396-9 e CNPJ: 00343941/0001-28. Para mais informações o Viva Rio disponibiliza os telefones (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785.
A ONG também estará recebendo donativos em todas as unidades das Lojas Americanas no Rio e nas estações do metrô de General Osório, Siqueira Campos, Botafogo, Carioca, Glória, Largo do Machado, Catete, Central do Brasil, Saens Peña, Nova América e Pavuna
Postos em supermercados
O grupo de supermercados Pão de Açúcar montou postos de arrecadação em todas as 100 lojas da rede no estado do Rio. As doações podem ser feitas nos estabelecimentos Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas , Extra Supermercados e Assaí. De acordo com o grupo, os donativos serão entregues até 26 de janeiro.
O supermercado  Zona Sul também aceita doações durante o mês de janeiro em sua unidade Mega Box, localizada na Av. Brasil, 9.561 – Olaria. Quem quiser participar poderá contribuir com alimentos não perecíveis, roupas, sapatos, colchonetes, cobertores ou produtos de higiene. O Mega Box funciona de segunda a sexta, das 7h30m às 21h, e nos domingos e feriados, das 8h às 14h.
Rodovias
A Polícia Rodoviária Federal  recebe doações nos seus 25 postos ao longo de 1.400 km de rodovias federais fluminsenses. Quem quiser colaborar pode ligar para o telefone 191 da PRF, que funciona 24h, e saber onde fica o ponto mais próximo de sua casa. Os donativos serão repassados à Cruz Vermelha.
A Concessionária Rio-Teresópolis (CRT) está recebendo doações de  garrafas de água potável, remédios, alimentos não perecíveis, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal como sabonete, pasta de dente e fralda descartável, nas cabines da Praça de Pedágio no km-133,5 da Rio-Teresópolis-Além Paraíba (BR-116/RJ), em Piabetá. Para grandes quantidades, os doadores devem dirigir-se ao Centro de Atendimento ao Usuário, que fica na pista sentido Rio a 300 metros da praça de pedágio.
Outros estados: .todos os 270 postos de fiscalização da PRF nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste  também  funcionam como pontos de coleta de doações. De forma rápida e sem burocracia, o cidadão que quiser ajudar os desabrigados pelas chuvas na região Sudeste poderá doar alimentos não-perecíveis em qualquer unidade física da PRF instalada em 32 mil quilômetros de rodovias federais.  A Polícia Rodoviária Federal não fará coleta de peças de vestuário nem de material de limpeza. Outro ponto que precisa ser observado é a data de validade dos alimentos. Não devem ser encaminhados à PRF donativos que vencerão antes de 30 dias.
BR-101
Autopista Fluminense, concessionária que administra a BR-101 Norte também abriu postos para o recolhimento de doações, na sede administrativa, da empresa, no KM 313, em São Gonçalo, na Região Metropolitano e na sede da Latina Manutenção, no Km 206, em Casimiro de Abreu .
Praça de pedágio:
Km 40 – Campos dos Goytacazes
Km 123 – Campos dos Goytacazes
Km 192 – Casimiro de Abreu
Km 252 – Rio Bonito
Km 299 – São Gonçalo
Bases operacionais:
Km 40 – Campos dos Goytacazes
Km 123 – Campos dos Goytacazes
Km 163 – Macaé
Km 235 – Silva Jardim
Km 282 – Itaboraí
Km 299 – São Gonçalo
Km 319 – Niterói
RJ-116
As quatro praças de pedágio da RJ-116 vão arrecadar donativos. Os locais são Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo e Macuco. A Rota 116, que administra a via, está usando veículos da empresa para levar o material até as cidades atingidas.
 
MP
O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro recebe doações na portaria do edifício-sede, na Av. Marechal Câmara, 370, no centro do Rio, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.
Inea
A sede do Instituto Estadual do Ambiente recebe doações de alimentos não perecíveis, colchonete, material de higiene e limpeza, sobretudo fraldas, e principalmente água. O endereço é Av. Venezuela, 110, Praça Mauá - centro do Rio.
Salgueiro
A escola de samba arrecada alimentos não perecíveis, água, roupas e cobertores. As doações podem ser levadas à quadra da escola, que fica na Rua Silva Teles, 104, no Andaraí.
Tijuca Tênis Clube
A sede do clube recebe doações. O endereço é Rua Conde do Bonfim, 451 -- Tijuca. IInformações pelo telefone: 3294-9300.
AMaLeblon
A Associação de Moradores do Leblon criou um posto de coleta de donativos, que podem ser entregues no 23º Batalhão, localizado na Av. Bartolomeu Mitre.
Estações do metrô
O Metrô Rio vai disponibilizar a  partir de sexta-feira (14),  pontos de arrecadação em 11 estações nas linhas 1 e 2. Água, alimentos e produtos de higiene pessoal podem ser doados nas estações Carioca, Central, Largo do Machado, Catete, Glória, Ipanema/General Osório, Pavuna, Saens Peña, Botafogo, Nova América/Del Castilho e Siqueira Campos.
Flamengo
A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, anunciou que o clube também receberá, na sede da Gávea, donativos para desabrigados pelas chuvas na Região Serrana.
FIA
A Fundação da Infância e Adolescência abriu dois postos de doação: Rua Voluntários da Pátria, 120, Botafogo e  Rua General Castrioto, 589, Barreto, em Niterói. Desde ontem (12) a entidade enviou 60 toneladas de alimentos e dois mil colchões para a região.
Shoppings também vão receber donativos
Bangu Shopping
- Rua Fonseca, 240 - Bangu. Tel.: 2430-5130.
Carioca Shopping - Av. Vicente de Carvalho, 909 - Vila da Penha. Tel.: 2430-5120.
Caxias Shopping - Rodovia Washington Luiz, 2895, Duque de Caxias. Tel: 2430-5110
Passeio Shopping - Rua Viúva Dantas 100 - Campo Grande. Tel.: 2414-0003.
Santa Cruz Shopping - Rua Felipe Cardoso 540 - Santa Cruz. Tel.: 2418-9400.
Shopping Grande Rio - Rodovia Presidente Dutra, 4.200 - São João de Meriti. Tel.: 2430-5111
Via Parque Shopping - Av. Ayrton Senna, 3.000 - Barra da Tijuca. Tel.: 2430-5100.
Shopping Leblon - Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon. Tel.: 2430-5122.Boulevard Shopping São Gonçalo - doações  no 1o andar do estabelecimento.
Center Shopping Rio - Avenida Geremário Dantas, 404 - Jacarepaguá
Fashion Mall - Estrada da Gávea, 899 - São Conrado.
Ilha Plaza - Av. Maestro Paulo e Silva, 400  -  Ilha do Governador
NorteShopping - Av. Dom Hélder Câmara, 5474  - Cachambi
Plaza Shopping - Rua XV de Novembro, 8 - Centro, Niterói.
Rio Plaza Shopping - Rua General Severiano, 97  - Botafogo
Recreio Shopping - Av. das Américas, 19.019 - Recreio dos Bandeirantes
Shopping Tijuca - Av. Maracanã, 987 – Tijuca
West Shopping - Estrada do Mendanha, 555 - Campo Grande

Arquidiocese envia R$ 40 mil para a região
A Cáritas Arquidiocesana do Rio   recebe doações em dinheiro em duas contas: Bradesco, Agência 0814-1, conta corrente 48500-4 e Banco do Brasil, Agência 3114-3, conta corrente 30000-4. Doações em espécie podem ser deixadas na Catedral de São Sebastião (Avenida Chile 245, no Centro). Haverá pontos de recolhimento na Cáritas e também na entrada da igreja, de 9h às 18h.
Ponte Rio-Niterói
A concessionária que administra a Ponte Rio-Niterói colocou um container para receber doações junto à praça de pedágio, à direita de quem segue no sentido Niterói. Mais informações: (21) 2620-9333.
Sesc, Senac e Fecomércio
As unidades do Sesc Rio e Senac Rio e a sede do Sistema Fecomércio-RJ estão coletando água mineral, alimento não perecível, roupas de cama e banho, material de limpeza e de higiene pessoal e colchões para as vítimas das enchentes na região serrana. As unidades do Sesc receberão as doações de terça a domingo, das 9h às 17h. Os pontos de coleta são:
Sede do Sistema Fecomércio-RJ - Rua Marquês de Abrantes, 99, Flamengo, de segunda a sexta, das 9h às 18h
Sesc Copacabana
– Rua Domingos Ferreira, 160
SescTijuca
– Rua Barão de Mesquita, 539
Sesc Ramos
– Rua Teixeira Franco, 38
Sesc Madureira
– Rua Ewbanck da Câmara , 90
Sesc São Gonçalo
– Avenida Presidente Kennedy, 755
Sesc Niterói
– Rua Padre Anchieta, 56 – Centro
Sesc São João de Meriti
– Avenida Automóvel Clube, 66 –
Sesc Nova Iguaçu
– Rua Dom Adriano Hipólito, 10 – Moquetá
Sesc Teresópolis
– Av. Delfim Moreira, 749 – Centro
Sesc Quitandinha (Petrópolis)
– Avenida Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha

Unidades Senac Rio :
Horários de coleta das 9h às 19h, de segunda a sexta. Aos sábados, das 9h às 12h.
Niterói
– Rua Almirante Teffé, 680 – Centro
Copacabana
– Rua Pompeu Loureiro, 45
Marapendi
– Avenida das Américas, 3959 – Barra da Tijuca
Faculdade Senac Rio
– Rua Santa Luzia, 735 – Centro
Botafogo
– Rua Bambina, 107
Sesi e Senai
O Sesi iniciou campanha de arrecadação de donativos para as vítimas das chuvas na Região Serrana, instalando postos de coletas e suas unidades no estado. O horário de funcionamento é das 8h às 17. Veja os endereços:
Sesi - Barra do Piraí
- Av. Mário Salgueiro, 1.065 - Bairro Belvedere - Barra do Piraí
Senai - Barra do Piraí
-  Rua Alan Kardeck, s/nº - Muqueca - Barra do Piraí
Sesi - Barra Mansa
-  Av. Dário Aragão, 2 - Centro - Barra Mansa
Senai - Barra Mansa
- Rua Senhor do Bonfim, 130 - Saudade - Barra Mansa
Sesi/Senai Benfica
-  Praça Natividade Saldanha, 19 - Benfica. Tel.: (21) 2587-4800
Senai - Campos
- Rua Bruno de Azevedo, 37 - Pq. Tamandaré Campos dos Goytacazes
Sesi - Campos
- Av. Deputado Bartolomeu Lysandro, 862 - Guarus – Campos dos Goytacazes
Sesi/Senai
- Cinelândia  - Rua Santa Luzia, 685 - 5º andar - Centro - Rio de Janeiro
SesiI - Duque de Caxias - Rua Artur Neiva, 100 - Bairro 25 de Agosto - Duque de Caxias
Senai - Duque de Caxias
- Rua Arthur Goulart, 124 - Centro - Duque de Caxias
Sesi - Honório
-  Rua Loreto do Couto, 673 – Honório Gurgel
Sesi - Itaperuna
- Av. Dep. José de Cerqueira Garcia, 883 - Bairro Presidente Costa e Silva - Itaperuna
Senai - Itaperuna 
- Av. Zulamith Bittencourt, 190 – 1º e 2º andar - Cidade Nova – Itaperuna
Sesi - Jacarepaguá
- Av. Geremário Dantas, 342 - Tanque - Jacarepaguá - Tel.: (21) 3382-9999/9950
Senai - Jacarepaguá
- Av. Geremário Dantas, 940 – Freguesia – Jacarepaguá
Sesi/Senai - Laranjeiras
- Rua Esteves Júnior, 47 - Laranjeiras e Rua Ipiranga, 75 - Laranjeiras
Sesi - Macaé
- Alameda Etelvino Gomes, 155 - Riviera Fluminense - Macaé
Senai - Macaé
- Av. Prefeito Aristeu Ferreira da Silva, 70 - Novo Cavaleiro - Macaé
Senai - Maracanã
- Rua São Francisco Xavier, 417 – Maracanã
Senai - Mendes
- Rua Professor Paulo Sérgio Nader Pereira, nº 250 - Centro - Mendes
Senai - Niterói
- Rua General Castrioto, 460 - Barreto - Niterói
Sesi/Senai -  Nova Iguaçu
- Rua Gerson Chernicharo, s/nº - Bairro da Luz - Nova Iguaçu
Sesi - Petrópolis
- Av. Barão do Rio Branco, 2.564 - Centro - Petrópolis
Senai - Petrópolis
- Rua Bingen, 130 - Bingen - Petrópolis
Sesi - Resende
- Rua Marcílio Dias, 468 - Jardim Jalisco - Resende
Senai - Resende - Rua Sarquis José Sarquis, 156 - Jardim Jalisco - Resende
Sesi/Senai – Santa Cruz
- Rua Felipe Cardoso, 713 – Santa Cruz
Senai -Solda
- Rua São Francisco Xavier, 601 - Maracanã - Tel.:  (21) 3978-8700
Sesi/Senai - Tijuca
- Rua Morais e Silva, nº 53 - Tijuca - Rio de Janeiro
Sesi/Senai - Vicente de Carvalho - Av. Pastor Martin Luther King Jr. (antiga Av. Automóvel Clube), 6475 - Vicente de Carvalho - Rio de Janeiro
Sesi/Senai -  São Gonçalo
- Rua Nilo Peçanha, 134 – Centro - São Gonçalo
Sesi - Três Rios
- Av. Tenente Enéas Torno, s/no Margem Esquerda - Centro - Três Rios
Senai - Três Rios - Rua Izaltino de Oliveira, 90 - Centro - Três Rios
Sesi/Senai -  Santo Antônio de Pádua
- Av. João Jazbik, S/N - Bairro 17 - Santo Antonio de Pádua
Senai - Valença
- Rua Comendador Araújo Leite, 320 - Valença - Rio de Janeiro
Senai - Vassouras
- Rua Nilo Peçanha, 85 - Vassouras - Rio de Janeiro
Sesi - Volta Redonda
- Avenida Lucas Evangelista, 595 - Aterrado - Volta Redonda
Senai - Volta Redonda
- Rua Nicanor Teixeira de Carvalho, 1  - Barreira Cravo - Volta Redonda
Espaços  culturais
A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e os espaços culturais do governo recebem doações para vítimas das chuvas. Nos teatros, o horário para doação é o do respectivo espetáculo. São estes os espaços da SEC para doações:
Biblioteca Parque de Manguinhos - Avenida Dom Helder Camara, 1184  - Tel.: (21) 22348915 e (21) 22348917 - De terça a domingo - das 9h às 20h
Biblioteca Estadual Infantil Anísio Teixeira - Rua Lopes Trovão, s/nº - Campo de São Bento – Niterói - Tel: 3719-8385 - De segunda a sexta, das 9h às 17h
Casa de Cultura Laura Alvim  - Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema - Tel: 2332-2015  - De terça a domingo, das 13h às 21h
Casa de Oliveira Viana - Alameda São Boaventura, 41 – Fonseca – Niterói - Tel: 3601-8220
De terça a sexta, das 10h às 17h
Escola de Artes Visuais do Parque Lage   - Rua Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico
 - Tel.: 3257 1800 - Diariamente, das 10h às 17h.
Museu Carmem Miranda - Av. Rui Barbosa, s/nº - Parque do Flamengo - Tel: 2334-4293 - De segunda a sexta, das 10h às 17h. Sábados e feriados, das 13h às 17h
Museu do Primeiro Reinado - Av. Pedro II, 293 – São Cristóvão - Telefax: 2332-4513 / 4514 / 4512 - De terça a sexta, das 10h às 17h
Museu do Ingá - Rua Presidente Pedreira, 78 – Ingá – Niterói - Tel: 2717-2903 / 2919 / 2790 / 2893 - De terça a sexta, das 11h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h
Casa França-Brasil  - Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro - Tel; 2332-5120 / 5121
De terça a domingo, das 10h às 20h
Museu da Imagem e do Som   - Rua Rui Barbosa, 1 – Centro - Tel: : 2332-9068 / 2332-9067
De segunda a sexta, das 11h às 17h
Theatro Municipal do Rio de Janeiro - Avenida Almirante Barroso, 14/16 - Centro - De segunda a sexta, de meio-dia às 18h
Teatro João Caetano - Praça Tiradentes, s/nº - Centro  - Tel: 2332-9166
Teatro Armando Gonzaga - Av. Gal. Oswaldo Cordeiro de Farias, 511 – Marechal Hermes - Tel: 2332-1040
Teatro Arthur Azevedo - Rua Victor Alves, 454 – Campo Grande -Tel: 2332-7516
Teatro Glaucio Gill - Praça Cardeal Arcoverde, s/nº - Copacabana - Tel: 2332-7904
Escola de Música Villa-Lobo s - Rua Ramalho Ortigão, 9 – Centro - Tel: 2232-6405 / 2224-2116 - De segunda a sexta, das 9h às 19h
 
Parada Solidária
Os sindicadtos e empresas de transporte do também montaram postos para receber doações para as vítimas da tragédia da Região Serrana, no Rio, na Baixada Fluminense , em Niterói e em Petrópolis. Foram colocados ônibus para recolher alimentos, roupas, colchonetes e água. Veja onde os ônibus estarão posicionados, do dia 14 ao dia 21, das 8h às 20h.
No Rio:
Largo da Carioca, Centro
Cinelândia (a partir de 2ª feira, dia 17, em frente à Câmara dos Vereadores)
Terminal Alvorada, Barra da Tijuca (a coleta não será feita em ônibus, mas na Administração)
Ilha do Governador – sede da Sub-Prefeitura em frente ao posto RioCard
Praça General Osório, Ipanema (a partir de sábado, dia 15)

Em Duque de Caxias e Magé:

Terminal Rodoviário Plínio Casado, Duque de Caxias
Terminal Rodoviário do Shopping Center, Duque de Caxias
Rodoviária de Piabetá, Magé
Praça da Prefeitura de Magé
Em Niterói
Terminal João Goulart (em frente ao posto do Setrerj)
Em Petrópolis
Sede do Setranspetro – Rua do Imperador, 100 - Centro

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

DEPRESSÃO PÓS FÉRIAS...Não pode!!!!

Quem nunca passou por uma fase de estresse na vida? E quem já sentiu os sintomas da tal de depressão pós-férias? Muitos trabalhadores apresentam problema quando retornam do merecido descanso, principalmente os insatisfeitos com o emprego.

Desânimo, insônia, dores de cabeça e cansaço profundo aparecem logo nos primeiros dias de trabalho e podem sumir, para alguns, depois de uma semana. Outro dado interessante, é que a incidência do estresse, independentemente do período, no país, é de 32% na população adulta, sendo as mulheres as mais atingidas.
Atualmente, as mulheres estão ocupando mais cargos de chefia e ainda têm a responsabilidade de cuidar da casa e dos filhos, o que contribui para desencadear o processo de estresse.
A doença é a resposta do organismo a determinados estímulos que representam circunstâncias súbitas ou ameaçadoras. Para se adaptar à nova situação, o corpo desencadeia reações que ativam a produção de hormônios, entre eles a adrenalina e o cortisol. Isso deixa o indivíduo em "estado de alerta" e em condições de reagir.
O biofeedback, considerado também um tratamento emergencial, faz com que o paciente aprenda, de forma rápida, a fazer a auto-regulação de seu corpo, provocando mudanças fisiológicas objetivas e reais.
Resumidamente, podemos dizer que o termo biofeedback corresponde às técnicas de tratamento, nas quais as pessoas são treinadas a melhorar sua capacidade de auto-regulação, utilizando os sinais do próprio corpo e alterando padrões fisiológicos como batimento cardíaco, pressão arterial, resposta galvânica e contratura muscular.
O biofeedback, considerado o tratamento do século XXI, vem sendo utilizado com sucesso no tratamento das patologias mais comuns da modernidade, como estresse, ansiedade, depressão pós-férias, dores de cabeça, distúrbio do sono, crise do pânico e deficit de atenção, entre outras. Além disso, hábitos saudáveis e pequenos momentos de relaxamento contribuem para evitar não só a depressão, como também outros níveis de estresse, comuns nos dias de hoje.
 
Procure um psicólogo uma semana antes de retornar ao trabalho, ou até mesmo antes, explique quais são as suas ansiedades desse retorno...os medos....e assim voltará seguro e com possibilidade de continuar o seu trabalho com excelência.
Caso não tenha interesse em voltar, busque um novo trabalho nas férias, aproveite mande currículo, faça uma orientação profissional...reveja as suas necessidades, vontades, paixões...
 
SO NÃO VALE TER DEPRESSÃO PÓS UM PERÍODO TÃO BOM QUE SÃO AS FÉRIAS

domingo, 9 de janeiro de 2011

CURSOS GRATUITOS




O Instituto Nacional de Renovação Integrado-INRI  está com as inscrições abertas para as oficinas  de horticultura Urbana e Educação Ambiental

Conteúdo Programático
- Escolher o  local da horta.
- Preparar o terreno.
- Tipos de plantio.
- Ferramentas de trabalho
- Tipoos de adubos
- Compostagem doméstica
- Minhocário doméstico
- Combater  as pragas e doenças
- Utilizar  plantas como repelente
- Preparo do canteiro para plantio em solo
- Criar a floreira
- Criar o do canteiro

Local.: Rua Dourados, 7 – Vila guilhermina  - próximo ao Metro Guilhermina Esperança
Inscrições: a partir do dia 10 de janeiro
Duração: 16 horas
Público Alvo: pessoas com interesse em aprender cultivar hortaliças
Período:    Manhã: 8:00 às 12:00 /  Tarde:  13:30h às 17:30 - Flexibilidade de dias

Com material didático
           
Telefone: (011) 2743.8152  - site : www.inri.org.br 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

TRILHA PLENA DOS SENTIDOS

Informamos  que o Instituto Nacional de Renovação Integrado-INRI está  abrindo a  agenda para  VIVENCIAS  GRATUITAS no Viveiro Ramá 

Sabemos que neste momento ainda não há turmas formadas para o próximo ano, mas gostaríamos de adiantar e fechar a estimativa de público para 2011.

TRILHA PLENA DOS SENTIDOS: UMA VIVÊNCIA COM A NATUREZA

Trilha Plena dos sentidos é um projeto financiado pelo FEMA (fundo Especial do Meio Ambiente),  consiste em fazer com que os “trilheiros” vivenciem  determinadas sensações  através dos sentidos. Trata-se de um experimento educacional transdisciplinar no qual as pessoas exercitam a percepção em  diferentes situações de olhos vendados exercendo intensamente os outros sentidos.
Na "Trilha Plena dos Sentidos", é possivel tatear, respirar, degustar as essências da Terra, do Ar, da Água. No cenário proposto para destacamos  elementos naturais e   ambientais antropicas, que s  simbolizam  fases da humanidade, resgatando a nosa história.
A "Trilha Plena dos Sentidos” proporciona  uma vivência individual, quando primeiramente, faz-se o trajeto e, em seguida, promove-se o diálogo para acerca das vivências, com um grupo de “trilheiros”. Na etapa final efetivará o registro da experiência,  através da expressão pictórica (desenhos), poesias, músicas, ou ainda através da escrita.
Todas as atividades são monitoradas por uma equipe de monitores ambientais, buscando oportunizar o contato e comunhão com a natureza,  um momento de  sensibilizar o trilheiro  sobre o verdadeiro lugar que ocupamos neste meio ambiente.


Local.: Rua Dourados, 7 – Vila guilhermina  - próximo ao Metro
Período de atividades: 14 de Março  a 11 de  Maio de 2011
Duração: duas horas e trinta minutos.
População atendida: 30 “trilheiro “ por período – crianças a partir de 6 (anos.
Período:  Manhã: 8:30h às 11:00h
                  Tarde:  13:30h às 16:00h
(obs.: o período poderá ser alterado de acordo com a necessidade da instituição visitante)

projetos.inri@gmail.com  – Telefone: (011) 2743.8152

Elizabeth Barbosa - coordenadora de Educação ambiental

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Consumindo (nos) Por Esther Vivas

Ano após ano se repete o mesmo ritual: chega o Natal e com ele os cânticos ao consumo e e compra sem limites. Nos dizem que necessitamos mais para ser mais felizes. Mas, isso é certo? Na realidade, e em um contexto de crise ecológica e climática global, de transbordamento dos limites do planeta, de desperdício coletivo…, deveríamos repensar nosso modelo de consumo e avançar no sentido de uma cultura de “ melhor com menos”, combatendo um consumo excessivo, antiecológico, supérfluo e injusto, promovido pelo mesmo sistema capitalista.
Entretanto, mais além da ação individual, que tem um valor demostrativo importante e que aporta coerência a nossa prática cotidiana, é fundamental a ação política coletiva, rompendo o mito de que nossas ações individuais por si mesmas geram mudanças estruturais. No ambio do consumo, por exemplo, podemos participar em grupos e cooperativas de consumo agroecológico, que a partir de um trabalho autogestionado, estabelecem relações diretas entre consumidores e trabalhadores rurais, evitando intermediários, promovendo relações de confiança e levando a cabo um consumo ecológico, solidário e de apoio ao mundo rural.
Mas é fundamental que esta ação política transcenda o âmbito do consumo, ir mais além, e estabelecer alianças entre diferentes setores afetados pela globalização capitalista e atuar politicamente. A situação de crise sistêmica do capitalismo, com suas distintas facetas: ecológica, financeira, alimentar, de cuidados, energética… faz mais necessário que nunca esta ação política coletiva. A criação de alianças entre trabalhadores rurais e urbanos, mulheres, imigrantes, jovens… é uma condição indispensável para avançar para esse “ outro mundo possível” que preconizam os movimentos sociais.
Com este objetivo diferentes organizações estão convocando uma greve de consumo para o próximo 21 de dezembro. Se trata de não adquirir nenhum produto ou serviço durante esse dia para expressar um rechaço claro a um sistema capitalista que nos têm conduzido a uma crise global sem precedentes, e que conta com o apoyo explícito de governos e instituições, mais interessadas em privatizar os serviços públicos, cortar salários e ajudar os bancos e as empresas privadas, que em apoiar quem mais necessita.
Motivos para sair as ruas não faltam, mas sobram.


( Trad. Português, Paulo Marques)***

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Simplicidade Voluntária..ser e não ter isso te descreve




Ter uma visão crítica frete a propaganda e publicidade. Descobrir a piada e rir  da grande maioria dos anúncios de tv que teimam em nos fazer desejar e ver como imprescindíveis seus produtos. Mostrar às  crianças onde estão o perigo do consumo desenfreado e fazer brotar o discernimento . O mundo não pode continuar extremamente consumista ,  hj grande parte não tem as suas necessidades básicas atendidas, e cada vez mais isso se agrava.
PArece brincadeira falanr isso em um pais em processo de crescimento, mas é esse o problema, as pessoas precisam ter as suas necessidades  atendidas, isto é ter uma vida, um pais um mundo sustentável... 
Enfatize a qualidade de vida acima da quantidade de vida.  a vida não pode ser fatiada em termos de TER e não de SER. Goste da  solidão, do silêncio, aproveite a sua companhia. Descubra maneiras novas de se relacionar consigo mesmo, com os seus, com seus amigos, vizinhos. Valorize os momentos e as coisas que você tem. 
Se permita  gastar mais tempo em coisas que você diz "é perda de tempo".   Aumentar a qualidade de vida com simplicidade não significa deixar toda as invenções tecnologica, científica, etc de lado...e sim  diminuir o desejo material o desejo de posse...
Simplicidade não significa necessariamente ter só coisas baratas, recicladas. Ela ressoa mais facilmente com preocupações com durabilidade, utilidade e beleza. Os itens devem ser escolhidos para durar e não como deseja a sociedade de consumo, para serem substituídos daí a pouco tempo. 
Sejamos  Felizes e simples...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Desobedeça - o Texto é grande mas vale a pena, um dos mais lindos que pude ler


 Desobedeça - Augusto de Franco
"Relações hierárquicas, relações de subordinação, que exigem obediência, baseiam-se na negação do outro. Agora nos cabe tirar as conseqüências dessa impactante constatação de Humberto Maturana.

Se você quer mesmo aprender a “fazer” redes, então sua primeira “prova” é: desobedeça!Um netweaver é, por definição, um desobediente. Porque é alguém que (desobedientemente) caminha fora dos trilhos (da subordinação).

A quem você deve desobedecer? Ora, a todos que querem obrigá-lo a obedecer. Em especial aos agentes de um velho mundo hierárquico e autocrático:DESOBEDEÇA aos ensinadores, que dizer, à burocracia privatizadora do conhecimento: aquela casta sacerdotal que constitui as escolas e academias.

Essas instituições geraram e continuam gerando um tipo curioso de agente que proliferou na modernidade: o colecionador de diplomas, que julga as outras pessoas pela sua capacidade de se enquadrar nos processos de ensinagem em vez de avaliá-las pela sua capacidade de aprendizagem.

Os diplomas são então um reconhecimento e uma validação do conhecimento ensinado e não do conhecimento aprendido. Tendo perdido o monopólio do conhecimento (se é que algum dia tiveram-no) as universidades tentam ainda reter em suas mãos o que lhes restou: o monopólio dos diplomas.Há também os que – por fora dos sistemas formais de ensino - se intitulam (ou são por alguém intitulados) mestres.

Alguns são ordenados para tanto, quer dizer, têm reconhecida por alguma organização hierárquica sua capacidade de reproduzir uma determinada ordem top down. E querem então imprimi-lo, emprenhá-lo, ou seja, enxertar suas idéias-implante em você, para que você se torne também um transmissor dessa ordem-virus.

Desobedeça a esses caras. Aprenda o que você quiser, quando quiser e do jeito que você quiser. Aprenda com seus amigos. E compartilhe o que aprendeu com quem você quiser, gerando mais conhecimento. Guarde seus conhecimentos nos seus amigos, não na cabeça dos professores, nas instituições que vivem para trancar o conhecimento e que estabelecem um caminho obrigatório cheio de barreiras e permissões para acessá-lo, ou nos livros submetidos à normas de copyright. Conhecimento trancado apodrece.

E não siga mestres de qualquer tipo: todos somos aprendentes. ‘Quando o “mestre” está preparado o discípulo desaparece’, quer dizer, ele não precisa mais da muleta do discípulo: pode se tornar, por si mesmo e em interação com outras pessoas, um aprendente, livre... e tão ignorante como todos nós. Mas enquanto eles estiverem pensando em conquistar discípulos, fuja dos “mestres”!
DESOBEDEÇA aos codificadores de doutrinas, que são todos aqueles que querem pavimentar, com as suas crenças religiosas (mesmo quando se declaram laicas), uma estrada para o futuro. Eles produzem narrativas ideológicas totalizantes para que você veja o mundo a partir da sua ótica, quer dizer, para que você não veja os múltiplos mundos existentes, mas apenas um mundo (o mundo inventado e administrado por eles: uma prisão para a sua imaginação).

Quando religiosos, os codificadores de doutrinas fornecem a justificativa para a ereção de igrejas e seitas. Quando políticos, urdem a base conceitual para a formação de correntes e grupos de opinião onde a (livre) opinião propriamente dita não conta para quase nada: o que conta é a ortodoxia de uma opinião oficial ou canônica, a qual tentam autenticar apelando para a revelação ou para a ciência.

Em todos os casos são engenheiros meméticos, manipuladores de idéias que inventam passado para legitimar certos caminhos (e deslegitimar outros) para o futuro. Fazem isso para controlar o seu futuro, para levá-lo (a sua alma ou o seu corpo) para algum lugar supostamente melhor, para um paraíso no céu ou na terra, quando, eles mesmos, não podem conhecer tal caminho (simplesmente porque não existe um caminho).
Desobedeça a essa gente. Não entre em suas armações, não replique seus discursos: pense com sua própria cabeça. Ria dos seus vaticínios e ameaças e ponha-se fora do alcance de suas patrulhas. Saia dos trilhos que eles assentaram, escape das valetas (os pré-cursos) que eles cavaram para fazer escorrer por elas as coisas que ainda virão: faça o seu próprio caminho.
DESOBEDEÇA aos aprisionadores de corpos, que não contentes em usar, comprar ou alugar, sua inteligência humana (que não tem preço), querem também mantê-lo cativo, fisicamente, nos seus prédios ou cercados. São feitores: antes usavam o chicote; hoje usam o relógio ou o livro de ponto, o crachá magnético ou o banco de horas. Nas empresas ou organizações hierárquicas, sejam privadas ou públicas, seqüestram seu corpo para manter você por perto, para poder vigiá-lo, para terem certeza de que você está de fato trabalhando para eles (que coisa, heim?). Não precisavam fazer isso se o seu objetivo fosse o de articular um trabalho coletivo compartilhado.

Mas o objetivo deles não é, na verdade, compartilhar nada com outros seres humanos e sim controlá-los-e-comandá-los, em certo sentido desumanizá-los, embotando sua inteligência, castrando sua criatividade, alquebrando sua vontade, para poder usá-los como objetos, para terem-nos disponíveis, sempre à mão, tantas horas por dia: querem um rebanho de servos de prontidão para lhes fazer as vontades.

Se quisessem que as pessoas trabalhassem com-eles e não para-eles não seria necessário – na imensa maioria dos casos – aprisionar os seus corpos: bastaria estabelecer uma agenda conjunta, com tarefas e prazos.

Desobedeça a esse pessoal. Monte seu próprio empreendimento individual ou coletivo compartilhado, empresarial ou social. Corra atrás do seu próprio sonho ao invés de servir de instrumento para realizar o sonho alheio. Sim, você é capaz.

A evolução investiu quatro bilhões de anos desenvolvendo seu hardware, que é igualzinho ao daquele cara esperto que quer capturá-lo e aprisioná-lo e que ainda por cima tem a desfaçatez de alegar que está fazendo um bem para a humanidade por lhe oferecer um emprego.

DESOBEDEÇA aos construtores de pirâmides, que são os que erigem organizações hierárquicas de todo tipo para mandar nos outros e obrigá-los a fazer (ou deixar de fazer) coisas contra a sua vontade ou sem o seu consentimento ou assentimento ativo. Desobedecer significa também abrir mão de mandar. Você é capturado pelo jogo perverso da obediência quando quer que as pessoas lhe obedeçam.
Desobedeça a esses chefes, em primeiro lugar, cortando o barato daquele construtorzinho de pirâmide que mora aí dentro de você: não faça patotas, não erija igrejinhas. Sim, é muito difícil resistir à tentação de juntar “os seus” e separá-los “dos outros”, mas – para quem quer fazer redes – é absolutamente necessário.

E, sobretudo, abra mão de querer mandar nos outros. Em vez de arquitetar organizações tradicionais para realizar qualquer projeto ou trabalho, teça redes: quase tudo que se organizou até agora de forma hierárquica (com estrutura centralizada) pode ser organizado em forma de rede (com estrutura distribuída); menos, é claro, os sistemas de comando-e-controle.
Em segundo lugar, não se enquadre docemente em sistemas de comando-e-controle. Se for obrigado a tanto para sobreviver, por um período (que não pode ser muito longo, do contrário você estará bloqueando seu desenvolvimento humano), faça-o resignadamente, mas sempre resistindo. Isso significa: não se curve a seu chefe, não lhe faça as vontades, vamos dizer assim, tão solicitamente.

Não seja tão prestativo, subserviente, serviçal. Não caminhe um quilômetro a mais para agradá-lo. Não fique na penumbra, recuado, servindo de escada para ele subir ou se destacar. Não faça o jogo. Não entre no jogo.
DESOBEDEÇA aos fabricantes de guerras, que são, stricto sensu, os chefes militares e, lato sensu, os que pervertem a política como arte da guerra e os que se entregam à competição adversarial tendo como objetivo destruir seus concorrentes. São, todos, predadores. O predador é uma máquina de converter o semelhante em inimigo. Não existem inimigos naturais ou permanentes: toda inimizade é circunstancial e pode ser desconstituída pela aceitação do outro no próprio espaço de vida, pelo acolhimento, pelo diálogo, pela cooperação.

Assim, o (único) inimigo que existe mesmo é o fazedor de inimigos.O predador é um produto da quebra da unidade sinérgica do simbionte (que poderemos ser no futuro, se o anteciparmos). Preda porque quer recuperar, devorando, suas contrapartes, num ritual antropofágico em busca da unidade perdida (aquela origem que é o alvo, para usar a expressão de Karl Kraus). É por isso que nos apegamos tanto à guerra do bem contra o mal.

Mas o problema, como disse Schmookler, é que o recurso da guerra é em si o mal.
Desobedeça a esses hierarcas. Recuse-se a entrar em organizações militares ou para-militares de qualquer tipo. Recuse-se a entrar em qualquer organização política de combate, que pregue que o bem só será alcançado com a destruição do mal. Recuse-se a olhar o diferente como adversário em princípio: em princípio todo ser humano é um potencial parceiro de outro ser humano, não um inimigo. Recuse-se a construir inimigos. Recuse-se a entrar em organizações que elegem inimigos para ser eliminados, física, econômica, psicológica ou politicamente.

A ética do netweaver é uma ética do simbionte, não do predador. Adote um comportamento pazeante para não cair na armadilha de travar uma guerra contra o mal, pois, assim procedendo, você mesmo estará gerando o mal ao construir inimigos em vez de fazer amigos, quer dizer, de fazer redes.
DESOBEDEÇA aos condutores de rebanhos, que são, em geral, os líderes que alcançaram popularidade pelo broadcasting para guiar as massas. Algumas vezes esses líderes são carismáticos e se dedicam a mesmerizar multidões em comícios, reuniões e manifestações. Ou pela TV e pelo rádio. Quase sempre são pessoas “pesadas”, que usam sua gravitatem em benefício próprio ou de um grupo, para reter em suas mãos o poder pelo maior tempo que for possível, transformando os outros em seus satélites. E odeiam os princípios de rotatividade ou alternância democrática.

Considere que, do ponto de vista social (ou coletivo, da rede), o modo intransitivo de fluição que gera o fenômeno da popularidade do líder de massas é uma sociopatia.

O liderancismo é uma praga que vem contaminando as organizações de todos os setores: segundo tal ideologia não se deve estimular a multi-liderança, senão afirmar a precedência da mono-liderança, do líder providencial e permanente, a prevalência do mesmo líder em todos os assuntos e atividades, como se essa – a liderança – fosse uma qualidade rara, de origem genética ou fruto de uma unção extra-humana.
Desobedeça a esses líderes. Não os siga para parte alguma. Não se deixe conduzir, ser puxado pelo nariz ou guiado pelo cabresto como se fosse uma cavalgadura. Não existem guias geniais dos povos. Nos sistemas representativos, as pessoas que você elegeu são seus empregados (mandatados pelos eleitores), não seus patrões.
Arrebanhamentos e assembleísmos são o contrário da interação humanizante entre as pessoas: transformam gente em gado, em contingente moldável e manipulável. Pule fora desse rebanho. “Inclua-se fora” dessas listas de excluídos que ficam olhando para cima de boca aberta, esperando pelas benesses de um salvador (pois o simples fato de pertencer a elas já é um indicador de exclusão, quer dizer, de incapacidade de pensar por si próprio e de andar com as próprias pernas).

Toda pessoa, se estiver disposta a desobedecer, será um alguém (com nome reconhecido) fora da massa, não um número numa estatística. Toda pessoa que desobedece, em um mundo ainda infestado por organizações hierárquicas, é um ponto fora da curva: alguém único, singular, insubstituível como você.
De uma maneira geral, você nunca deve obedecer a pessoas, sejam elas quais forem. Dizendo de uma forma ainda mais ampla: você nunca deve obedecer a nenhuma individualidade real ou imaginária, humana ou extra-humana, seja ela qual for.
VOCÊ DEVE DESOBEDECER ÀS LEIS?

Freqüentemente surge uma objeção: mas se as pessoas não obedecerem às normas da vida civilizada será o caos. Por isso, todos devem respeitar as leis.Será mesmo? Depende. Você não deve, por certo, romper com os pactos livremente celebrados por uma sociedade e que foram transformados em leis em um processo democrático.

Dizer que a democracia é o império da lei significa dizer que não ela não é o império de pessoas. Obedecer às leis significa, então, não-obedecer a pessoas. Mas isso depende do processo que fabricou as leis.Você não tem obrigação moral de obedecer às leis das ditaduras. Assim, leis de exceção podem ser desobedecidas. Por princípio, elas não têm qualquer legitimidade.

A legitimidade é o resultado da confluência de vários critérios democráticos: a liberdade, a publicidade, a eletividade, a rotatividade (ou alternância), a legalidade e a institucionalidade. Sim, não basta alguém ter sido eleito para ter legitimidade.Tais critérios – ou alguns deles – são violados não somente pelas ditaduras clássicas, mas também por protoditaduras e, ainda, se bem que em menor escala, por democracias parasitadas por regimes manipuladores.

Você mesmo avaliará até onde vão as normas estabelecidas por processos que violam os critérios acima. Se achar que violam, desobedeça-as. E esteja preparado para arcar com as conseqüências, é claro.Um princípio geral da ética do simbionte poderia ser: o único objetivo realmente humano (e humanizante) das leis é assegurar a convivência pacífica das pessoas em uma sociedade. Todo o resto é o resto.

VOCÊ DEVE DESOBEDECER AOS DIRIGENTES DAS ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS A QUE PERTENCE?

Eis aqui outra questão recorrente. Liminarmente, você não deve pertencer a organizações que não tomam a democracia como um valor.Ora, com exceção das leis democraticamente aprovadas, a democracia não pode aceitar que alguém faça alguma coisa que não quer ou deixe de fazer alguma coisa que quer em virtude de sanção ou ameaça de sanção proveniente de instância hierárquica.

Portanto, respeitado o pacto de convivência, é legítima a desobediência política e ninguém é obrigado a acatar uma decisão com a qual não concorde ou mesmo concordando não queira acatar, por medo de sanção, ainda que tal decisão tenha sido tomada por maioria. Obediência nada tem a ver com colaboração, que pressupõe adesão voluntária, seja por concordância, seja por resultado de convencimento ou por livre assentimento.

Assim, em coletivos políticos de adesão voluntária, nenhum tipo de disciplina deve ser imposto e nenhum tipo de obediência deve ser exigida dos participantes, além daquelas às regras a que voluntariamente aderiram. Nenhum tipo de sanção pode ser imposta aos participantes, nem mesmo em virtude do descumprimento das regras a que voluntariamente aderiram. Todos têm o direito de não acatar decisões.

Ordem, hierarquia, disciplina e obediência, vigilância (ou patrulha) e punição; e fidelidade imposta top down, são virtudes de sistemas autocráticos. Nada disso tem a ver com a democracia. Quanto mais autocrática for uma organização, mais ela insistirá na exaltação de tais “virtudes”. As razões para isso são tão claras que dispensariam comentários. Todas as organizações não-estatais e não baseadas em contratos (de trabalho ou de prestação de serviços) são (ou deveriam ser) constituídas por adesão voluntária. Em organizações voluntárias, obedece quem concorda. Querer exigir disciplina e obediência em relações sociais (stricto sensu) é um absurdo.

Impor sanções para quem não obedece é uma violência e, como tal, um comportamento antidemocrático.Organizações que visem chegar à (ou praticar a) democracia (no sentido “forte” do conceito), não podem se organizar autocraticamente para atingir seus fins. Não existe caminho para a democracia a não ser a democratização contínua das relações; ou, parafraseando Mohandas Ghandi, não existe caminho para a democracia: a democracia é o caminho...

VOCÊ DEVE DESOBEDECER AOS SEUS PATRÕES?

Outra objeção freqüente é a obediência àquele que paga o seu salário: como você pode não obedecer aos seus patrões se tem que sobreviver?
Uma boa regra geral seria: nunca trabalhe para alguém e sim com alguém. Todas as coisas podem ser feitas em parceria. A obediência não é necessária.Mas é você quem decide. Quanto mais você trabalha para alguém, menos alguém você é. O espírito de liberdade é a fonte de toda criatividade! Para sentir esse sopro criador só há uma via: desobedeça!
Você não concorda e querem que você faça assim mesmo? Desobedeça! Uma pessoa vale muito mais do que a bosta de um emprego.

É preciso considerar que a organização piramidal trabalha para o cume. Ela trabalha para o centro, para o chefe, para o líder. E as pessoas que trabalham em geral não aparecem, pois seu papel precípuo é o de fazer o chefe aparecer. Aí o chefe fica contente e mantém tais pessoas nas suas funções (empregadas ou contratadas). Se o chefe ficar muito contente com o resultado, pode até retribuir com uma promoção do "colaborador" que lhe fez tão bem as vontades.

Ocorre que quando um conjunto de pessoas aplica seus talentos para promover uma atividade, todas as pessoas devem aparecer. Para quê? Ora, para poder ser reconhecidas, para poder compartilhar, aumentar e desenvolver esses talentos.

Essa é uma característica central daquele tipo de inteligência tipicamente humana de que falava Humberto Maturana: uma inteligência que cresce e se realiza com a troca, com o jogo ganha-ganha, com a colaboração. Uma inteligência colaborativa.

Se as pessoas abrem mão de fazer isso em prol da projeção de outras pessoas que estão acima delas na estrutura hierárquica, elas estão renunciando, em alguma medida, a exercer suas qualidades propriamente humanas. O diabo é que os funcionários burocráticos e outros empregados ou prestadores de serviços em organizações hierárquicas já introjetaram tão fundo as idéias que sustentam tais práticas, que o hábito, já não diria de servir, mas de ser serviçal, se instalou no andar de baixo da sua consciência e emerge como uma pulsão.

Freqüentemente eles se escondem para promover seus superiores, tendo medo, inclusive, de proferir uma opinião própria em uma reunião, escrever um artigo em um blog, dar uma entrevista ou gravar um vídeo para um meio de comunicação. Essas pessoas até se orgulham de habitar a penumbra e se vestir de cinza, adotando a servidão voluntária e, com isso, violando sua própria humanidade ou, no mínimo, deixando de explorá-la e desenvolvê-la como poderiam.

Alguns fazem isso conscientemente, em troca do emprego ou da contratação. Argumentam que se não obedecerem e fizerem a vontade dos chefes, perderão a remuneração sem a qual não terão como viver. Mas dá no mesmo. Se, para sobreviver, uma pessoa precisa castrar suas potencialidades, então tal sobrevivência não poderá ser digna. Um trabalho que deixe de promover o desenvolvimento humano de quem trabalha não pode ser digno.

Os chefes, por sua vez - como aquele senhor de escravo, escravo do escravo, a que se referia Hegel, em outros termos - também estão aprisionados neste círculo desumanizante. Estão intoxicados pelas ideologias do comando-e-controle e do liderancismo, segundo as quais se não for assim, as coisas não funcionam. De que alguém tem sempre que liderar - quer dizer, deixando a frescura de lado e traduzindo em bom português: mandar nos outros - para que uma ação possa ser realizada a contento. Por isso não se adaptam à cultura e à prática de rede, onde não é possível mandar alguém fazer alguma coisa contra a sua vontade.

É por isso que organizar as coisas em rede distribuída é um desafio tremendo em um mundo ainda infestado, em grande parte, por organizações hierárquicas.Quando organizações hierárquicas se interessam por redes, quase sempre esse interesse é instrumental. Querem usar as redes para obter alguma coisa que fortaleça os seus objetivos e a manutenção das suas estruturas... hierárquicas!

Seus chefes – e isso quando mais ilustrados – acham que usando as "tecnologias de rede" vão conseguir aumentar sua influência, seu poder ou, quem sabe, suas vendas (daí todo esse súbito interesse cretino pelo tal "marketing viral", de resto uma vigarice).

As organizações hierárquicas - em termos do ser coletivo que se forma, diga-se: não, é claro, das pessoas que as integram - não vêem as redes como fim, como uma nova forma de interação propriamente humana ou humanizada pelo social, e sim como meio para alguma coisa não-humana. Sim, organizações hierárquicas de seres humanos geram seres não-humanos. A afirmação é forte, mas não há como dizer de outro modo se quisermos ir ao coração do problema.

Entenda-se bem: as pessoas continuarão sendo humanas, mas o ser coletivo que se forma não será, posto que não será 'social' (naquele especialíssimo sentido que Maturana empresta ao termo).

QUEBRANDO O CÍRCULO VICIOSO DO PODER

Em que medida você tem coragem de desobedecer e arcar com as conseqüências? A resposta a essa pergunta define o seu campo de liberdade e de possibilidade.Dependendo das circunstâncias, desobedecer pode acarretar demissão, reprovação, agressão, perseguição, condenação, prisão, tortura, mutilação e morte. Você não deve se suicidar.

Quando não há condições objetivas para desobedecer (ou seja, quando isso colocar em risco a sua vida ou a vida de terceiros, a sua liberdade ou a liberdade de seus semelhantes) você deve avaliar cuidadosamente os riscos e as possibilidades. Mas nunca deve deixar de desobedecer interiormente. O que importa aqui é sua atitude, vamos dizer assim, espiritual, de desobediência.

Não se curve, não se abaixe, não se deixe instrumentalizar, não se conforme em ser mandado, não colabore (voluntariamente) com o poder vertical. Desobedecer é, antes de qualquer coisa, resistir.Quando você resiste ao poder vertical, você estabelece uma sintonia com as grandes correntes de humanização do mundo.

Quando você cede, sujeitando-se a alguém ou sujeitando outras pessoas a você (no fundo, dá no mesmo), contribui para desumanizar o mundo e a você mesmo.O mais importante é: não faça um pacto com a morte. Sim, toda vez que você vende sua alma, sujeitando-se a alguém ou toda vez que você sente um ímpeto de controlar alguém, é sinal de que uma pulsão de morte está irrompendo na sua vida.Se organizações hierárquicas de seres humanos geram seres não-humanos, ao obedecer voluntariamente aos chefes, enquadrando-se nas dinâmicas dessas organizações, você está, na verdade, subordinando-se a seres não-humanos.