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domingo, 19 de setembro de 2010

Rio Tiete

O Rio Tietê percorre o estado de São Paulo de leste a oeste. Nasce em Salesópolis, na Serra do Mar, a 840 metros de altitude e não consegue vencer os picos rochosos rumo ao litoral. Por isso,ao contrário da maioria dos rios que correm para o mar, segue para o interior, atravessa a Região Metropolitana de São Paulo e percorre 1.100 quilômetros, até o município de Itapura, em sua foz no rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul. Em sua jornada banha 62 municípios ribeirinhos e seis sub-bacias hidrográficas, em uma das regiões mais ricas do hemisfério sul.
Em Tupi, Tietê significa "caudal volumoso". O significado histórico e o papel econômico desse rio é  conferem a sua grande importância para o país.
O Tietê está diretamente ligado às conquistas territoriais, realizadas pelos Bandeirantes que desbravaram os sertões, fundando povoados e cidades ao longo de suas margens.
A Bacia Hidrográfica do Tietê
A necessidade de promover a recuperação ambiental e a manutenção de recursos naturais escassos como a água, fez com que, a partir da década de 70, o conceito de bacia hidrográfica como unidade de planejamento passasse a ser difundido e consolidado no mundo.
Para trabalhar a questão da água doce no Brasil é preciso entender as características e as dinâmicas das principais bacias hidrográficas e rios do pais. A bacia do Rio Tietê é uma unidade hidrográfica da Bacia do Rio Paraná, composta por seis sub-bacias: Alto Tietê, onde está inserida a Região Metropolitana de São Paulo; Piracicaba; Sorocaba/Médio Tietê; Tietê/Jacaré; Tietê/Batalha e Baixo Tietê. 


A bacia hidrográfica do Alto Tietê corresponde a área drenada pelo rio Tietê, desde sua nascente em Salesópolis, até a Barragem de Rasgão. Com uma área de 5.985 km², com grande superfície urbanizada, composta por 35 municípios. É considerada uma das bacias mais complexas do país no que se refere à gestão ambiental, principalmente por decorrência das profundas alterações causadas aos seus rios por diversas obras hidráulicas e pelo modelo de urbanização adotado no último século. 

As alterações nos regimes hidrológicos e hidráulicos e a poluição  dos rios, somadas ao fato da Região Metropolitana de São Paulo ser uma das áreas de maior adensamento urbano do mundo, com uma população em torno de 17,8 milhões de habitantes, com previsão de atingir 20 milhões em 2010, resulta numa baixa disponibilidade de água por pessoa, com índices comparáveis às áreas mais secas do Nordeste Brasileiro.

Apesar de apresentar índices pluviométricos na faixa de 1.400 mm por ano e de ter sido conhecida como a "terra da garoa", a baixa disponibilidade hídrica ocorre também por estar localizada numa região de cabeceiras. Os principais contribuintes do Rio Tietê, na sua cabeceira, são os Rios Claro, Paraitinga, Jundiaí, Biritiba-Mirim e Taiaçupeba, que juntamente com o próprio Tietê compõem os mais importantes mananciais de abastecimento da região, formados pelos reservatórios  de Ponte Nova, Jundiaí e Taiaçupeba, projetados para abastecimento público e, secundariamente, para controle de enchentes.

A área urbana da bacia ocupa aproximadamente 37% de seu território e, apesar das taxas de crescimento populacional estarem sofrendo acentuada diminuição, isto não se reflete  na contenção da expansão da mancha urbana. A expulsão da população de baixa renda para a periferia das cidades agrava a degradação ambiental, em especial as áreas de proteção de mananciais e as várzeas.
 
 

Um comentário:

Anônimo disse...

PQ NAUM TEM NDA DO Q EUH TO PROCURANO???=(