ìndice

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Auto sabotagem: Você é seu inimigo



    Algumas pessoas temem não conseguir realizar seus sonhos, mesmo que estejam preparados para tais realizações, a frase que “fixa na mente” é que “não dará certo”. Caso alguém pergunte “e se der certo?”, a pessoa não consegue responder, ela não consegue nem pensar nessa possibilidade, a negatividade ocupa 100% de seus pensamento.
O projeto está pronto para não dar certo é o que chamamos de “profecia auto realizadora” a pessoa quando, por acaso, consegue iniciar o projeto é   “para não dar certo”, e no final dizer “Tá vendo eu sabia que não ia dar certo”.
A sensação para quem está de fora é que  pessoas se sabotou, tudo foi planejado corretamente, com detalhes, contudo ocorreu algo “inesperado”  e tudo desmoronou. Esse algo é encarado como involuntário ou casual, mas não é. Esse algo foi programado para acontecer e a pessoa continuar mantendo o padrão conhecido, se manter na zona de conforto mesmo que esse conforto seja desconfortável a pessoa sabe como sobreviver.
     Ser feliz parece proibido para essas pessoas. A felicidade parece incomodar, gerar ansiedade e desconforto. O eu “não mereço ser feliz”, a felicidade traz culpa,   diante da possibilidade  do sucesso a pessoa não se sente merecedora, sente como se aquilo fosse acabar logo, que não adianta viver aquele momento uma vez que acabará  a qualquer momento. A falta de coragem impede que a pessoa assuma  a felicidade faz com que assuma as  vozes destrutivas como verdadeiras acreditando nelas e seguindo as suas ordens, ordens da derrota.
Dessa forma o princípio da auto sabotagem está nos nossos pensamentos, nos chamados  aspectos psicológicos, que são as crenças limitantes, (geralmente estão ligadas a experiências de dor, sentimentos de fracasso ou medo); crenças conflitantes (quando você tem algo pensa que alguém teve que perder para você  ganhar ou que é muito perigoso pode ser sequestrado, se você não tem acredita que é injustiçado ou que deve merecer não ter dinheiro está pagando por algo errado que fez, que é incapaz de conseguir melhorar financeiramente)  , crenças sobre si mesmo (identidade – basear sua identidade no passado, uma pessoa que foi traída, está em outro relacionamento e assume a identidade de “traída” será uma eterna sofredora, uma mulher que o marido falece ela assumi para sempre a identidade de “casada” nunca se libertará para um novo relacionamento ), pensamentos negativos e também, crenças sobre aquilo que você acredita ser capaz de realizar ou não.
As crenças são formadas desde a infância a partir de nossas relações com as pessoas e com o ambiente. Os resultados de nossas relações, convivência com as outras pessoas, quando são transformadas em valores, regras ou crenças, e essas crenças/regras muitas vezes são tidas como verdades incondicionais, tornando-se rígidas se essas experiências que originaram tais crenças/regras foram  negativos tendem a formarem crenças negativas, sabotadoras. Se forem positivas tendem a criara crenças/regras positivas, pessoas de sucesso.

Exemplos de crenças/regras
Positiva: “Posso aprender tudo que eu quiser” , “confio em minha capacidade”
Negativa: “não consigo emagrecer” “por mais que me esforce nunca conseguirei um namorado”.

Esses pensamentos são repetitivos, assim como o castigo imposto a Sífico, um personagem da mitologia grega, recebeu uma punição exemplar: rolar diariamente uma pedra montanha acima até o topo. Ao chegar ao topo, o peso e o cansaço promovidos pela fadiga fariam a pedra rolar novamente até o chão e no outro dia ele deveria começar tudo novamente e assim para todo o sempre. Portanto é necessário quebrar esse ciclo, diferente de Sífico quem impôs o castigo foi você mesmo, e cabe você parar de empurrar a pedra.
Mesmo as crenças/regras sendo construídas a partir da infância, hoje não adianta se algemar  com o fracasso e  começar  a  auto sabotagem, procurando algo ou alguém para depositar a culpa pela não realização do sonho,  os pais, a companheira, o companheiro, o mundo, o mercado, o universo, o destino, eles não são os culpados.
Mudar o padrão é difícil, mas é muito mais difícil viver com a sensação de ser dependente, de não ser singular, de não poder conquistar coisas que desejamos sejam em situações profissionais ou pessoais..
Ainda mais quando entendemos que a resolução destes bloqueios está em nós mesmo, e que podemos de tomar a direção da vida e trocar nossos óculos e de ver o mundo com outros olhos, com olhos de quem quer ver a felicidade, retomar nossos ideais e viver a felicidade e não cultivar a infelicidade.
Assim, premie-se, elogie-se, recompense-se a cada passo que der em direção aos seus objetivos, cada pensamento positivo, cada passo que der na direção de seus sonhos.

Faça agora um rápido auto teste. Responda sinceramente, SIM ou NÃO.
        Você inventa desculpas constantes para não fazer determinada coisa, sobre a qual fala que precisa fazer a tempos? Sim (   )  Não (   )
        Você mantêm pelo menos 2 ou 3 objetivos/sonhos, que nunca concretiza? Ou ao menos inicia? Sim (   )  Não (   )
        Se analisar atentamente a sua fala, percebe que recorre constantemente à desculpa da falta de tempo, falta de oportunidade? Sim (   )  Não (   )
        Todos os anos, por exemplo, nas resoluções de Ano novo, promete algo a si próprio, com motivação e convicção acreditando que é mesmo desta vez vai prosseguir, mas os dias passam e você nunca começa, ou começa e para logo? Sim (   )  Não (   )
        Coloca a culpa no trabalho, nos filhos, nos pais ou outras áreas da sua vida, por não conseguir realizar o que realmente quer. Sim (   )  Não (   )
        Você sente frequentemente um sentimento de arrependimento profundo, por tudo o que não fez e por todas as oportunidades passadas que não agarrou, enquanto não percebe o presente. Sim (   )  Não (   )
        Frequentemente tem falas negativistas, como por exemplo, "Agora já não dá", "Já não tenho idade para isso", "agora é impossível" , "já não vale a pena tentar", "Já não sou capaz", etc. Sim (   )  Não (   )
        Sim (   )  Não (   )
Vamos a correção
Total de Sim (   )    Total de não (   ) 
Se você respondeu que SIM, a mais de quatro respostas, você é um auto sabotador, muito perigoso.
Se você respondeu que sim a quatro ou menos perguntas, então você pode estar se tornando um auto sabotador, reflita sobre as suas crenças/regras.
Se você respondeu que SIM, apenas a uma ou zero das perguntas, então você não é um auto sabotador, reflita sobre o seu sim.
No próximo número técnicas para se livrar da auto sabotagem, podem enviar perguntas para o e-mail elizabar@uol.com.br

Texto publicado na revista Mulher Moderna   set/out

Bibliografia consultada
Beck, J.: “Pense Magro”
R.  Stanley ; H. Patricia :“Ciclo da auto sabotagem”


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Ansiedade engorda, ou o que você come???




Se você deseja saber se a ansiedade engorda, saiba que o que engorda é o que você come , existem vários estudos científicos que comprovaram que pessoas que sofrem com ansiedade tendem a acumular mais gordura na região abdominal, por outro lado essas pessoas comem mais que as outras e comem coisas calóricas.

Existem várias formas de controlar a ansiedade e minimizar os problemas causados por ela


A ansiedade engorda por dois motivos principais:
• O primeiro, é porque quando a pessoa fica ansiosa, seu organismo começa a liberar mais adrenalina e cortisol. O aumento da quantidade desses dois hormônios favorece o acúmulo de gordura no corpo, em especial na região da barriga. Além disso, ocorre também uma diminuição do volume dos músculos, o que faz a pessoa parecer ainda mais gorda.
Por outro lado a pessoa não fica ansiosa 24 horas por dia, pode fazer exercícios físicos para compensar a perda de massa muscular, pode comer alimentos sem calorias ( ex. pepino, cenouras, etc.)


• O outro motivo, é que a ansiedade favorece a compulsão alimentar. Se pessoas tiver alguma predisposição pra tal comportamento, quando a pessoa fica muito ansiosa, as áreas do cérebro responsáveis pelo apetite são estimuladas, o que leva a pessoa a sentir muita vontade de comer alimentos ricos em açúcar ou em gorduras. Isso acontece com o objetivo de obter prazer de forma rápida, mesmo que esse prazer seja como de um usuário de drogas, uso e quero mais sempre mais.

Se a pessoa obedecer ao impulso, e comer esses alimentos calóricos, sentirá um prazer momentâneo, no entanto, logo essa sensação de prazer dará lugar a um sentimento de culpa, o que provocará ainda mais ansiedade, e sentimentos como fracasso, menos valia e tristeza. Também podendo gerar o pensamento “já que comi, vou aproveitar e amanhã eu começo a fazer a dieta correta” e assim vai dia após dia.

O perigo está em gerar um círculo vicioso que funciona da seguinte forma:























Infográfico publicado no G1, vale a pena ler.



terça-feira, 14 de julho de 2015

Cálculo do IMC - Mulheres e Homens


O que é IMC?

IMC é uma sigla utilizada para Índice de Massa Corporal.
O Índice de Massa Corporal é uma medida utilizada para medir a obesidade adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). É o padrão internacional para avaliar o grau de obesidade.
O sobrepeso e a obesidade, indicados pelo IMC, são fatores de risco para doenças tais como a hipertensão arterial, a doença arterial coronariana e o diabetes melittus, além de outras patologias consideradas de alto risco para a Saúde Pública.
Hoje em dia, o IMC é utilizado como forma de comparar a saúde de populações, ou até mesmo definir prescrição de medicações.
Os valores de IMC são independentes de idade e sexo. Apesar disso, o IMC pode não corresponder ao mesmo grau de gordura em diferentes populações devido às diferentes proporções do corpo.
Riscos à saúde associados ao aumento do IMC devem ser constantemente observados e interpretados, já que podem ser diferentes em cada população.

Limitações do IMC

Ultimamente, vem acontecendo debates sobre se há necessidade do desenvolvimento de diferentes níveis de medida na tabela de IMC de acordo com diferentes grupos étnicos. Isso acontece devido à evidência de que as associações entre IMC, percentagem de gordura corporal e distribuição da gordura corporal diferem entre populações e, portanto, os riscos de saúde podem aumentar abaixo do ponto de corte de 25 kg/m2 que define o sobrepeso classificação atual da OMS.
Já houveram algumas tentativas de interpretar o IMC diferentemente em populações asiáticas e do Pacífico, mas nenhuma alteração foi adotada.
Um grupo de trabalho foi formado por especialistas da OMS e está realizando uma nova revisão e avaliação dos dados disponíveis sobre a relação entre a circunferência da cintura e o risco para a saúde.

Veja abaixo uma lista com algumas das limitações do IMC:

1. A partir do IMC não é possível diferenciar os componentes gordo e magro da massa corporal;
2. A partir do IMC pessoas brevilíneas e/ou musculosas podem ter um valor de Índice de Massa Corporal inadequado à sua realidade e serem consideradas obesas;
3. Diferenças étnicas influenciam no IMC. Por exemplo: descendentes asiáticos podem ser considerados mais obesos;
4. Para idosos, o IMC possui uma classificação diferenciada.




-->

Peso (em Kg)


Altura (em Cm)






IMC


Avaliacao do IMC


Calculadora IMC - Psicóloga Elizabeth Barbosa

terça-feira, 7 de julho de 2015

Obesidade e o Balão Intragástrico



Emagrecer é um desejo da maioria das pessoas. Mas, quando esse desejo envolve a saúde, a necessidade é ainda maior. Algumas pessoas tentam perder peso com tratamentos clínicos, acompanhamento de especialistas como nutricionistas, preparadores físicos e psicólogos, mas mesmo assim, não conseguem.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o excesso de peso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos. A proporção de pessoas acima do peso avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011, atualmente temos  mais da metade da população adulta brasileira está nessa categoria - 58% das mulheres e 52% dos homens.

Na média mundial, 37% dos homens e 38% das mulheres está acima do peso ou é obesa.
O resultado mundial é puxado para baixo por causa dos baixos índices da África Subsaariana e do sul e sudeste da Ásia. No caso da China, por exemplo, o índice é de 28% para ambos os sexos.

O resultado do Brasil, por outro lado, está na média da América do Sul e abaixo do resultado dos Estados Unidos, onde quase 70% da população adulta está com o peso muito alto.. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
Nesses casos de super obesidade, as pessoas recorrem à colocação do balão intragástrico, um procedimento que reduz a capacidade do estômago pela metade e provoca a perda de apetite e a saciedade, auxiliando no emagrecimento. Mas é importante se consultar com um médico que avalie o caso para recomendar ou não o uso do balão. O endoscopista Eduardo Hourneaux de Moura alerta que o balão é apenas um tratamento temporário, não definitivo.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, o balão é apenas um estímulo para e emagrecimento e é importante manter uma alimentação equilibrada e se consultar com especialistas mesmo após sua colocação.

Consiste na colocação de um balão intragástrico por via endoscópica, com cerca de 500 ml de líquido, objetivando diminuir a capacidade gástrica do paciente, provocando a saciedade e diminuindo o volume residual disponível para os alimentos. Método provisório: o balão deve ser retirado no prazo recomendado pelo fabricante.

·         Indicação: adjuvante do tratamento de perda de peso, principalmente no preparo pré-operatório de pacientes com superobesidade (IMC acima de 50 kg/m²), com associação de patologias agravadas e/ou desencadeadas pela obesidade mórbida.

·         Contra-Indicações: esofagite de refluxo; hérnia hiatal; estenose ou divertículo de esôfago; lesões potencialmente hemorrágicas, como varizes e angiodisplasias; cirurgia gástrica ou intestinal de ressecção; doença inflamatória intestinal; uso de anti-inflamatórios, anticoagulantes, álcool ou drogas e transtornos psíquicos.

·         Complicações: aderências ao estômago; passagem para o duodeno; intolerância ao balão, com vômitos incoercíveis; úlceras e erosões gástricas; esvaziamento espontâneo do balão; obstrução intestinal por migração do balão; perfuração gástrica; infecção fúngica em torno do balão.

Contato

Seu Nome:

Seu E-mail: (obrigatório)

Sua mensagem: (obrigatório)


CONHEÇA NOSSO SITE

Elizabeth Barbosa Psicologa

www.psicologaelizabeth.com.br

TELEFONE E AGENDE UMA CONSULTA

26944866 / (011) 9 96300954 (WHATS APP)


ME CHAME NO WHATS APP  - 996300954

VEJA NOSSA LOCALIZAÇÃO




segunda-feira, 6 de julho de 2015

É hora de parar de fumar

Por que as pessoas fumam?

A nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco é considerada droga por possuir propriedades psicoativas, ou seja, ao ser inalada produz alteração no sistema nervoso central, trazendo modificação no estado emocional e comportamental do usuário que pode induzir ao abuso e dependência. O quadro de dependência resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo para consumir a droga, estabelecendo-se assim  um padrão de auto-administração  caracterizado pela necessidade tanto física quanto psicológica da substância, apesar do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à saúde.
Muitos são os fatores  que podem levar a pessoa a experimentar drogas, já que é histórica a tendência humana de buscar formas de alterar sua consciência de modo a produzir prazer e modificar seu humor.  De maneira geral a possibilidade do encontro com a droga se dá na  adolescência, fase caracterizada por muitas transformações físicas e emocionais , angústias e busca de respostas.
Dependendo da suscetibilidade individual,  alguns fatores serão decisivos para estimular o indivíduo  atender a essa tendência humana de buscar nas drogas o alívio para suas tensões, tais como  a aceitação social de uma determinada substância, seu fácil acesso, uso da droga por pessoas que tenham  papel de modelos de comportamento. Portanto, a sociedade pode contribuir de maneira significativa para que o acesso ao uso seja estimulado, causando adoecimentos em larga escala.

Quer parar de fumar?

Equivocadamente muitas pessoas acreditam que o  tabagista  é um  “viciado”, “sem força de vontade”, “que não deixa de fumar porque não quer”.  Não é isso. Na verdade quem fuma sofre de dependência química, ou seja, é alguém que ao tentar deixar de fumar, se defronta com grandes desconfortos  físicos e psicológicos que trazem sofrimento, e que pode impor a necessidade de várias tentativas até que finalmente consiga abandonar o tabaco. Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental  para que se possa ter a real dimensão do problema. Portanto, se você quer parar de fumar comece escolhendo uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar outra coisa que goste de fazer para se distrair e relaxar.
Acesse na biblioteca o fôlder "Você está querendo parar de fumar?".
Se não consegue parar de fumar sozinho procure um tratamento especializado. Para informações mais detalhadas, favor consultar a Coordenação de Controle do Tabagismo da sua Secretaria Estadual e/ou Municipal de Saúde
Ou um profissional de psicologia e um pneumatologista

Abordagem

Fumar é um comportamento extremamente reforçado diariamente. A abordagem tendo por base o modelo cognitivo comportamental é a técnica recomendada para o tratamento do tabagista, tendo como premissa básica o entendimento de que o ato de fumar é um comportamento aprendido, desencadeado e mantido por determinadas situações e emoções, que leva a dependência devido às propriedades psicoativas da nicotina. O tratamento objetiva, portanto, a aprendizagem de um novo comportamento, através da promoção de mudanças nas crenças e desconstrução de vinculações comportamentais ao ato de fumar, combinando intervenções cognitivas com  treinamento de habilidades  comportamentais.

Apoio medicamentoso

O uso de medicamentos tem um papel bem definido no processo de cessação do tabagismo, que é o de minimizar os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina, facilitando a abordagem intensiva do tabagista , Medicamentos não devem ser utilizados isoladamente, e sim em associação com uma boa abordagem. Dessa forma, o tabagista sente menos ânsia ao parar de fumar, e se sente mais confiante para por em prática as orientações recebidas durante as sessões da abordagem intensiva.
Os medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde para o tratamento do tabagismo na Rede do SUS são os seguintes: Terapia de Reposição de Nicotina, através do adesivo transdérmico, goma de mascar e pastilha, e o Cloridrato de Bupropiona.

Benefícios

Parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro, tais como câncer, enfisema ou derrame. A qualidade de vida melhora muito ao parar de fumar. Veja o que acontece se você parar de fumar agora:
     
  • Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.
  •  
  • Após 2 horas, não há mais nicotina circulando no sangue.
  •  
  • Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza.
  •  
  • Após 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor.
  •  
  • Após 2 dias, o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor a comida.
  •  
  • Após 3 semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora.
  •  
  • Após 1 ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade.
  •  
  • Após 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.
Quanto mais cedo você parar de fumar menor o risco de adoecer.

Terapia cognitivo-comportamental: é indicado como um dos tratamentos mais eficientes. 

Para obter mais detalhes preencha o formulário.



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Curso de Férias na Universidade de Guarulhos




4 CURSOS DE FÉRIAS JULHO 2015

LOCAL: Universidade de Guarulhos - UNG – Campus SP – Shopping Light

Ministrante: Psicóloga Elizabeth Barbosa


Educação

1. Orientação profissional e vocacional








É voltado às jovens que desejam encontrar a realização profissional, ou profissionais que desejam uma recolocação no mercado.
Data: 20/07 [Seg] 09h00 às 13h00
        21/07 [Ter] 09h00 às 13h00




Tópicos abordados


I. Tipos de inteligência
II. Habilidades sociais
III. Carreira privada e empreendedorismo
IV. Profissões indicada para cada perfil
V. Levantamento de interesses profissional (teste)

 

Direito, Justiça e cidadania

2. Assédio Moral no Ambiente do Trabalho: Ilegal e imoral

 

O curso objetiva proporcionar uma visão ampla do que é o assédio moral, como surge no ambiente de trabalho, quais são as consequências para o assediado e para a empresa.
Datas: 20/07 [Seg] 18h00 às 21h00,
           21/07 [Ter] 18h00 às 21h00
           22/07 [Qua] 18h00 às 20h00

Tópicos abordados
I. Distinção entre bullying e assédio moral
II. Dano moral e assédio moral
III. Distinção entre assédio moral e assedio sexual
IV. Limites do poder e da direção do empregador
V. Tipos de assedio moral no âmbito do trabalho
VI. Discussão



Saúde e Bem Estar

3. Como desligar o botão do estresse




 
Enfrentando problemas e pressões o nosso corpo continua preparando-nos para lutar ou fugir se nos sentimos ameaçados, mesmo em situações tranquilas, a adrenalina liberada fica sem função = stress

Área Temática: Saúde e Bem Estar
27/07 [Seg] 09h00 às 13h00 e
28/07 [Ter] 09h00 às 13h00


Tópicos abordados

I. Reconhecer os sinais de estresse no corpo
II. Perceber as possíveis alterações nas emoções
III. Notar as alterações nos comportamento
IV. Exercícios e auto controle/ maneiras de se livrar do estresse

Saúde e Bem estar

4. Síndrome do Pânico o que é e como tratar

 


Um curso direcionado à portadores da Síndrome do pânico ou quem queira conhecer essa doença tão popular na atualidade, o medo do medo.

Datas 27/07 [Seg] 18h00 às 21h00
         28/07 [Ter] 18h00 às 21h00
         29/07 [Qua] 18h00 às 20h00

Tópicos abordados:

I. Como é a síndrome do pânico;
II. Síndrome do Pânico ou ansiedade;
III. Início da crise de pânico;
IV. Medo das reações do corpo;
V. Corpo, emoção e pensamento;
VI. Processo de regulação emocional;

 


Valores R$ 20,00 ou R$ 30,00

terça-feira, 19 de maio de 2015

Perda de peso com Terapia, TCC.


A dificuldade de manter-se em uma dieta saudável pode estar associada a um conflito de objetivos.  

Objetivos conflitantes

Prazer em comer                X             Controle do peso





















Esse  modelo foi proposto  por Stroebe, Van Koningsbruggen, Papies e Aarts (2013), a maioria das pessoas que tentam manter uma dieta saudável falham quando encontram-se em ambientes com ampla disponibilidade de alimentos calóricos e atraentes porque acabam colocando o objetivo de ter prazer através da alimentação antes do objetivo de manter um peso saudável.
Neste momento o objetivo  de controle de peso, perde a importância frente o objetivo prazer em comer. De qualquer forma existe uma minoria de pessoas que mantêm uma dieta saudável e quando expostas a ambiente com muito estímulo à alimentação inadequada associam esta situação a pensamentos de controle de peso. Estes indivíduos mesmo quando expostos a alimentos inadequados conseguem manter um padrão alimentar adequado.

Dessa forma percebemos que  ensinar estratégias que auxiliem as pessoas que tem dificuldade de manter um padrão alimentar saudável a mudar este comportamento é algo que deve ser desenvolvido.

Pessoas com sobrepeso e obesidade beneficiam-se de intervenções psicológicas para a diminuição do peso corporal (Shaw, O’Rourke, Del Mar & Kenardy, 2005). Estes autores realizaram uma revisão sistemática das publicações científicas sobre intervenções psicológicas para o tratamento do sobrepeso e obesidade e concluíram que a abordagem cognitivo-comportamental é particularmente indicada para este tipo de tratamento em conjunto com atividade física e reeducação alimentar.

Dificuldades com alimentação e manutenção de um peso adequado estão relacionadas a distorções cognitivas e ciclos de comportamentos disfuncionais (Wilfley, Kolko & Kass, 2011). Desta forma, a TCC é uma abordagem apropriada para este tipo de problema, sendo utilizada para o ajuste de peso e mudança de hábitos inadequados. Neste tipo de tratamento é necessário considerar que as questões relativas ao controle do peso corporal requerem uma abordagem abrangente, e que as dificuldades com a alimentação permeiam o individuo, sua casa e o seu ambiente social (Wilfley, Kolko & Kass, 2011).

Frequentemente pessoas que tem dificuldade para manter um peso adequado acreditam que não emagrecem por terem um metabolismo lento. De acordo com Beck (2011), raramente estes indivíduos tem um problema médico que os impeçam de perder peso, no entanto, apresentam padrões de pensamentos disfuncionais. Depois que estes indivíduos aprendem a mudar a forma de pensar sobre a alimentação, passam a ser mais capazes de comer mais devagar, percebem de fato o que estão comendo, apreciam a comida sem culpa e persistem em uma dieta (Beck, 2011).


(Fonte: Luz Felipe Quinto da, Oliveira Margareth da Silva. Terapia cognitivo-comportamental da obesidade: uma revisão da literatura. Aletheia  [periódico na Internet]. 2013  Abr [citado  2015  Maio  19] ;  ( 40 ): 159-173. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942013000100014&lng=pt.)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Obesidade morbida

Obesidade mórbida é um problema de saúde pública que, nos últimos anos, vem crescendo continuamente em diversos países. Deve ser encarada como doença grave, que gera profundas sequelas de ordem física, emocional, econômica e social. A relação entre o grau de excesso de peso e a incidência de co-morbidades e de mortalidade é marcante, esta última aumentando rapidamente quando o paciente atinge mais de 50% do seu peso ideal.

O índice de mortalidade de homens jovens obesos mórbidos, por exemplo, é 12 vezes maior quando comparado com o de não-obesos da mesma faixa etária. Entre as doenças associadas destacam-se distúrbios cardiovasculares, diabetes, problemas osteoarticulares, apneia do sono, doença biliar e certos tipos de câncer, doenças estas que são curadas ou evitadas, em grande parte dos pacientes, com a redução do seu índice de massa corporal.

Fatores ambientais ou culturais têm papel importante na etiologia da obesidade mórbida, mas influências genéticas parecem ser mais fortes. A redução do peso através de medidas dietéticas costuma ser ineficaz no obeso mórbido, o que vem tornando as cirurgias bariátricas o tratamento de escolha para estes doentes. A primeira cirurgia realizada para redução de peso foi descrita em 1954, e, desde então, diversas técnicas foram idealizadas

A obesidade é fator desencadeante de diversas doenças, entre elas o tromboembolismo venoso. A relação entre o grau de excesso de peso e o desenvolvimento dessas doenças é direta, especialmente nos pacientes que excedem 50% do seu peso ideal. Desta forma, o obeso mórbido, com índice de massa corpórea acima de 40, tem chance ainda maior para o desenvolvimento da doença tromboembólica. A manipulação cirúrgica também é fator de risco para o desenvolvimento de trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

Podemos classificar um paciente obeso de maneira quantitativa, segundo sua massa corpórea, ou qualitativa, de acordo com a distribuição da sua gordura corporal. Na primeira classificação utiliza-se o índice de massa corporal (lMC), proposto primeiramente pelo belga L.A. J. Quetelet, em 1835. O IMCé expresso pelo peso em quilogramas do indivíduo, dividido pelo quadrado de sua altura em metros (lMC = P/H2= kg/m2).