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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

SÍNDROME DO "FIM DE ANO"

Mais um ano está no fim... e com ele surge, para muitos, a sensação de não se ter cumprido todos os deveres, executado todas as tarefas, essa sensação chega a ser tão angustiante que as pessoas podem entrar em um  estado depressivo nesta época. 
Tudo que acaba, mesmo que nos trazem questionamentos, nos leva a uma análise  até mesmo nos não filósofos. Tipo: O que somos? Para onde vamos? O que vamos fazer? O que seremos? Então o fim do ano nos leva a refletir sobre um tempo que se foi e queremos saber o que fizemos e o que deixamos de fazer.
Podemos encontrar vários tipos de manifestações da “síndrome de fim de ano” são dois principais. O primeiro um estado parecido com a depressão, mas não é depressão, é uma  tristeza, uma sensação  de vazio, uma falta de não sei o que.
Nesse período é comum à introspecção, as pessoas questionam significados que até então elas atribuíram como natural à sua vida. Na maioria das vezes o sentido encontrado passa a não ser suficiente para cobrir esse vazio e esse mal-estar.  Geralmente, nesse momento, é comum as pessoas se apegarem muito ao que falta, ou seja,  as passam a acreditar que a “falta” é realmente do que não tem, das pessoas que perderam, saudade, planos e desejos não realizados, daí  o aumento da  tristeza da nostalgia e da angústia.
O segundo podemos considerar extremo, porque estamos pensando em uma oposição, enquanto o estado depressivo estaria próximo da tristeza, da falta e do vazio, esse que podemos chamar de compulsão  já se aproxima mais da euforia da  ansiedade. 
Essa sensação  é principalmente  alimentada pelo ato de consumir, no qual as pessoas aderem com extremo  entusiasmo essas datas “festivas” objetivando  acabar com o vazio. Dessa forma parece haver uma tentativa de negar, de camuflar o que falta,  com festas e presentes e todo o tipo de objetos de consumo. Mas nem sempre é possível o consumo na quantidade desejada, e isso gera uma angústia nas pessoas. E mesmo aderindo a esse consumo, após as compras, sempre vem uma falta e esse sentimento de vazio pode surgir na ressaca: as dívidas, ou mesmo a ressaca do álcool.
As  pessoas podem iludir euforicamente que tudo pode mudar num passe de mágica, da noite para dia, o que leva muitos a adotarem comportamento supersticiosos, não percebem que a mudança  não acontece no fim de ano, mas a cada dia e que DEVE ser construída, com muito trabalho e dedicação.
Somos livres se formos conscientes do que nos faz agir de uma ou de outra forma, podemos  escolher entre várias alternativas para direcionar a nossa vida. Você pode mudar seu projeto a hora que desejar. O importante é que suas escolhas sejam as melhores para o momento e importantes  para você. Ter consciência de suas escolhas é o primeiro passo para a sua realização pessoal, assim como para poder alterar essas escolhas até mesmo no minuto seguinte, a vida é um projeto sempre esperamos o “vir a ser” nunca somos nada, sempre estamos tudo.

Você fez tudo que podia fazer...se acha que poderia  ter feito mais, se programe e faça! Não fique a se lastimar pelo que não fez, o tempo não volta e enquanto você reclama ele passa também.

CONTATO COM A NATUREZA MELHORA O DESEMPENHO CEREBRAL

Cientistas americanos afirmam que o contato com a natureza aumenta os níveis de concentração e a memória. Apenas uma hora caminhando pelo campo já seria suficiente para melhorar o desempenho do cérebro em 20% – caminhar por ruas movimentadas de uma cidade, por outro lado, não tem nenhum efeito benéfico sobre o cérebro. As informações são do jornal britânico Telegraph.

Os pesquisadores da Universidade de Michigan concluíram que o contato com a natureza é revigorante porque permite que as pessoas “se desliguem”, enquanto o ambiente urbano exige atenção constante dos pedestres.

Marc Berman, um dos cientistas envolvidos no estudo, sugere que o contato com a natureza, seja passando alguns dias no campo ou apenas caminhando em um parque, pode ajudar a curar a fadiga mental. Ele afirma que os resultados da pesquisa não são subjetivos, e que os efeitos sobre a memória e a atenção são reais, de acordo com o Telegraph.

A pesquisa, publicada na revista Psychological Science, também aponta melhoras na memória e atenção de pessoas depois de elas simplesmente olharem fotografias de natureza.

(fonte Terra)