Eu continuo indignada!!!!
Não somente com a postura dos alunos da USP ou com a postura dos policiais, mas com a postura da sociedade civil que poderia aproveitar essa brecha para discutir sobre a liberação ou não das DROGAS, e o elitismo.
Saber se uma droga faz menos mal ou mais mal é uma questão da medicina, da psiquiatria da neurologia e do próprio indivíduo. Sabemos que a maconha entre as drogas tem a classificação de mais leve, isso é para a maior parte das pessoas, já vi pessoas que entraram em surto psicótico e esquizofrênico pelo uso dessa substância.
Outra questão, a LUTA dos alunos é para que os policiais sejam proibidos de atuar no campus universitário, ou então que esteja lá só para “vigiar e punir” quem não estuda na universidade, os “diferenciados” , nesse momento voltamos a uma pergunta: Qual o papel do policial em uma ronda? “ está tipificada no Art.144, §5º da Constituição Federal: § 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública” dentro dessa função policial temos a Lei 11.343/06: procedimento policial nos crimes de posse de droga para uso próprio;
(http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1682) que diz a respeito da apreensão do usuário e das medidas a serem adotadas, em nenhum momento da lei existe alguma restrição a respeito do usuário ser universitário ou não.
Dessa forma a policia estava seguindo as suas funções, qual a função do estudante? Estudar ser um cidadão crítico, será futuramente um formador de opinião, lutar pelo direito de todos pelos DIREITOS HUMANOS. Será que é essa atitude é compatível com o que se espera dessa classe da sociedade?
Não estou defendendo um lado nem outro, apenas tenho a minha convicção que se a maconha for liberada que fume na sua casa... com os seus pais e não em lugares públicos outras pessoas não são obrigadas a compartilhar do cheiro ou dos efeitos.
E os policiais estão para defender à tod@s assim como para aplicar a lei à tod@s que descumprirem as regras ditadas pela legislação, por mais que achamos erradas e arbitrárias essas leis cabe a nós lutarmos para que haja mudanças e não simplesmente burlar, seja esses adolescentes ou não. Na psicologia sabemos muito bem que o “adolescente precisa de limites”...
Quais são os limites????