ìndice

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Consumindo (nos) Por Esther Vivas

Ano após ano se repete o mesmo ritual: chega o Natal e com ele os cânticos ao consumo e e compra sem limites. Nos dizem que necessitamos mais para ser mais felizes. Mas, isso é certo? Na realidade, e em um contexto de crise ecológica e climática global, de transbordamento dos limites do planeta, de desperdício coletivo…, deveríamos repensar nosso modelo de consumo e avançar no sentido de uma cultura de “ melhor com menos”, combatendo um consumo excessivo, antiecológico, supérfluo e injusto, promovido pelo mesmo sistema capitalista.
Entretanto, mais além da ação individual, que tem um valor demostrativo importante e que aporta coerência a nossa prática cotidiana, é fundamental a ação política coletiva, rompendo o mito de que nossas ações individuais por si mesmas geram mudanças estruturais. No ambio do consumo, por exemplo, podemos participar em grupos e cooperativas de consumo agroecológico, que a partir de um trabalho autogestionado, estabelecem relações diretas entre consumidores e trabalhadores rurais, evitando intermediários, promovendo relações de confiança e levando a cabo um consumo ecológico, solidário e de apoio ao mundo rural.
Mas é fundamental que esta ação política transcenda o âmbito do consumo, ir mais além, e estabelecer alianças entre diferentes setores afetados pela globalização capitalista e atuar politicamente. A situação de crise sistêmica do capitalismo, com suas distintas facetas: ecológica, financeira, alimentar, de cuidados, energética… faz mais necessário que nunca esta ação política coletiva. A criação de alianças entre trabalhadores rurais e urbanos, mulheres, imigrantes, jovens… é uma condição indispensável para avançar para esse “ outro mundo possível” que preconizam os movimentos sociais.
Com este objetivo diferentes organizações estão convocando uma greve de consumo para o próximo 21 de dezembro. Se trata de não adquirir nenhum produto ou serviço durante esse dia para expressar um rechaço claro a um sistema capitalista que nos têm conduzido a uma crise global sem precedentes, e que conta com o apoyo explícito de governos e instituições, mais interessadas em privatizar os serviços públicos, cortar salários e ajudar os bancos e as empresas privadas, que em apoiar quem mais necessita.
Motivos para sair as ruas não faltam, mas sobram.


( Trad. Português, Paulo Marques)***

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Simplicidade Voluntária..ser e não ter isso te descreve




Ter uma visão crítica frete a propaganda e publicidade. Descobrir a piada e rir  da grande maioria dos anúncios de tv que teimam em nos fazer desejar e ver como imprescindíveis seus produtos. Mostrar às  crianças onde estão o perigo do consumo desenfreado e fazer brotar o discernimento . O mundo não pode continuar extremamente consumista ,  hj grande parte não tem as suas necessidades básicas atendidas, e cada vez mais isso se agrava.
PArece brincadeira falanr isso em um pais em processo de crescimento, mas é esse o problema, as pessoas precisam ter as suas necessidades  atendidas, isto é ter uma vida, um pais um mundo sustentável... 
Enfatize a qualidade de vida acima da quantidade de vida.  a vida não pode ser fatiada em termos de TER e não de SER. Goste da  solidão, do silêncio, aproveite a sua companhia. Descubra maneiras novas de se relacionar consigo mesmo, com os seus, com seus amigos, vizinhos. Valorize os momentos e as coisas que você tem. 
Se permita  gastar mais tempo em coisas que você diz "é perda de tempo".   Aumentar a qualidade de vida com simplicidade não significa deixar toda as invenções tecnologica, científica, etc de lado...e sim  diminuir o desejo material o desejo de posse...
Simplicidade não significa necessariamente ter só coisas baratas, recicladas. Ela ressoa mais facilmente com preocupações com durabilidade, utilidade e beleza. Os itens devem ser escolhidos para durar e não como deseja a sociedade de consumo, para serem substituídos daí a pouco tempo. 
Sejamos  Felizes e simples...