O conceito de seqüestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Kyoto, em 1997, com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2 na atmosfera , visando a diminuição do efeito estufa.
A conservação de estoques de carbono nos solos, florestas e outros tipos de vegetação, a preservação de florestas nativas, a implantação de florestas e sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas degradadas são algumas ações que contribuem para a redução da concentração do CO2 na atmosfera.
A conservação de estoques de carbono nos solos, florestas e outros tipos de vegetação, a preservação de florestas nativas, a implantação de florestas e sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas degradadas são algumas ações que contribuem para a redução da concentração do CO2 na atmosfera.
O gás carbono absorvido pelas plantas tem dois destinos simultâneos: uma parte fica retida no interior do vegetal, na forma de biomassa, alimentos ou fibras; e a outra seria devolvida para atmosfera pelo processo da respiração.
capacidade de seqüestro de carbono do ambiente muda e, mesmo em uma única espécie, ocorrem variações significativas provocadas pelo regime de chuvas, entre outros fatores. As árvores que mais retiram CO2 da natureza são a figueira, o jequitibá e o jatobá. Como os reflorestamentos para compensar as emissões do gás são feitos em áreas muito extensas, o correto é reunir, no mínimo, 80 espécies nativas. Embora cada planta seqüestre carbono em quantidades diferentes, o valor médio de captura é 190 quilos de CO2 por árvore, a uma concentração de 1666 árvores por hectare. O cálculo para verificar a quantidade de carbono absorvido é feito com equações alométricas, que levam em conta o diâmetro e a altura da árvore.
A agricultura que utilize sistemas de produção em bases ecológicas, com sistemas conservacionista, a exemplo do sistema plantio direto, com adequado sistema de sucessão de culturas de cobertura durante o ano todo, pode contribuir significativamente, com maior seqüestro de carbono da atmosfera e o efeito estufa.
Ou seja, após a colheita, o agricultor realiza uma gradeação no solo, incorporando os restos vegetais ao solo, dessa forma, todo o carbono que seria liberado pela decomposição dos vegetais é reaproveitado, na forma de adubo natural para as próximas culturas.
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