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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Diário de Bordo

Ontem (03/02) realizei uma oficina com alunos do curso de PET, (Programa Educação para o Trabalho – Novas Conexões) do SENAC/Penha, no viveiro Escola Ramá, que pertence ao INRI (instituto nacional de renovação integral) foi uma tarde muito proveitosa, os alunos participaram de dinâmicas, roda de diálogo sobre consumo consciente, sustentabilidade entre outros temas que entraram em diagonal.
A prof. Fabiane apresentou o viveiro , onde existem arvores frutíferas, hortas e a compostagem.
Aconteceu um lanche comunitário, oficina “mão na massa” com argila (uma forma de contato com a terra) de algo que significasse o “meio ambiente” para a dupla.
O encerramento se deu com uma dinâmica de afeto, onde fica elucidado a importância do comportamento do homem como ser integrante da natureza e do meio ambiente.
Foi muito gratificante trabalhar com o grupo que se mostrou participativo, interessado e integrado, parabéns à professora Jaiza, responsável pela turma.
Ontem (03/02) realizei uma oficina com alunos do curso de PET, (Programa Educação para o Trabalho – Novas Conexões) do SENAC/Penha, no viveiro Escola Ramá, que pertence ao INRI (instituto nacional de renovação integral) foi uma tarde muito proveitosa, os alunos participaram de dinâmicas, roda de diálogo sobre consumo consciente, sustentabilidade entre outros temas que entraram em diagonal.
A prof. Fabiane apresentou o viveiro , onde existem arvores frutíferas, hortas e a compostagem.
Aconteceu um lanche comunitário, oficina “mão na massa” com argila (uma forma de contato com a terra) de algo que significasse o “meio ambiente” para a dupla.
O encerramento se deu com uma dinâmica de afeto, onde fica elucidado a importância do comportamento do homem como ser integrante da natureza e do meio ambiente.
Foi muito gratificante trabalhar com o grupo que se mostrou participativo, interessado e integrado, parabéns a professora Jaiza, responsável pela turma.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Fiz uma capacitação para ser docente em um curso de agente socio ambiental..e falou-se entre outros de Morin, posto uma resenha..bem elucidativa da cegueira que permeia os nossos olhares.

- As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão

É impressionante que a educação que visa a transmitir conhecimentos seja cega ao que é conhecimento humano, seus dispositivos, enfermidades, dificuldades, tendências ao erro e à ilusão e não se preocupe em fazer conhecer o que é conhecer.

De fato, o conhecimento não pode ser considerado uma ferramenta "ready made", que pode ser utilizada sem que sua natureza seja examinada. Da mesma forma, o conhecimento do conhecimento deve aparecer como necessidade primeira, que serviria de preparação para enfrentar os riscos permanentes de erro e de ilusão, que não cessam de parasitar a mente humana. Trata-se de armar cada mente no combate vital rumo à lucidez.

É necessário introduzir e desenvolver na educação estudo das características cerebrais, mentais, culturais dos conhecimentos humanos, de seus processos e modalidades, das disposições tanto psíquicas quanto culturais que o conduzem ao erro ou à ilusão.


O calcanhar de Aquiles do conhecimento

A educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. O conhecimento não é um espelho das coisas ou do mundo externo. Todas as percepções são, ao mesmo tempo, traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais captados pelos sentidos. Resultam, daí, os inúmeros erros de percepção que nos vêm de nosso sentido mais confiável, a visão.

Ao erro da percepção acrescenta-se o erro intelectual

O conhecimento, como palavra, idéia, de teoria, é fruto de uma tradução/construção por meio da linguagem e do pensamento e, por conseguinte, está sujeito ao erro. O conhecimento comporta a interpretação, o que introduz o risco de erro na subjetividade do conhecedor, de sua visão de mundo e de seus princípios de conhecimento.

Daí os numerosos erros de concepção e de idéias que sobrevêm a despeito de nossos controles racionais. A projeção de nossos desejos ou de nossos medos e pás perturbações mentais trazidas por nossas emoções multiplicam os riscos de erro.

O desenvolvimento do conhecimento científico é poderoso meio de detecção de erros e de luta contra as ilusões. Entretanto, os paradigmas que controlam a ciência podem desenvolver ilusões, e nenhuma teoria científica está imune para sempre contra o erro. Além disso, o conhecimento científico não pode tratar sozinho dos problemas epistemológicos, filosóficos e éticos.